Bolsa de Lisboa - 24 Julho

Lisboa segue Europa com nova sessão de ganhos da banca.
Galp em queda

A bolsa nacional iniciou a sessão em alta, pelo segundo dia consecutivo. O PSI-20 abriu a ganhar 0,24%, a acompanhar os pares europeus, animado pela valorização dos títulos do sector financeiro, num dia de ganhos quase generalizados. As excepções são a REN e a Galp Energia. A petrolífera está a ser penalizada pelo corte da avaliação por parte da Goldman Sachs.

O índice principal segue a negociar nos 8.798,11 pontos, com 14 das vinte cotadas a valorizar, quatro títulos inalterados e apenas duas cotadas com tendência negativa. Na Europa, a sessão iniciou-se igualmente em alta, com os investidores a reagirem aos resultados acima do esperado nos EUA e também no sector da banca. O Credit Suisse revelou hoje resultados que superam as estimativas.

Em Lisboa é o sector financeiro que mais impulsiona, com o BES a liderar a movimentação positiva ao somar 0,71% para 10,65 euros. O BCP segue os ganhos e está em alta de 0,43% para 1,175 euros, apesar das notas de “research” negativas que tem sido alvo nos últimos dias. O BPI, que apresenta amanhã as contas do semestre, avança 0,57%.

A valorizar está também a Mota-Engil, que soma 2,27% para 4,05 euros, depois de ter anunciado a participação numa adjudicação na Venezuela e a conquista de contratos de 80 milhões de euros na Europa Central.

A impedir maiores ganhos estão a REN e a Galp Energia. A petrolífera segue a perder 0,95% para 11,51 euros, penalizada pelos números previsionais revelados ontem, e também pelo corte na avaliação feito pela Goldman Sachs. A casa de investimento baixou o “target” da empresa dos 19,20 euros para 14,00 euros.

Jornal de Negócios

Telecoms e energia obrigam à inversão da Bolsa em Lisboa

Depois de uma abertura positiva, a Bolsa em Lisboa segue agora a perder 0,27 por cento para 8,753.64 pontos. À hora de abertura, o PSI20 tinha dois títulos no vermelho mas neste momento tem oito. De resto, tem dois inalterados e dez no verde.
A liderar a tabela do lado dos ganhos está a Teixeira Duarte. A construtora portuguesa está a ganhar 2,56% para 1,20 euros por cada acção. Também a sua par do sector segue a valorizar: 1,26% para 4,01 euros. A empresa liderada por Jorge Coelho foi a concurso e ganhou projectos na Polónia e Hungria.



Banca com BCP em alta
Na banca as notícias apenas são animadoras para o BCP. O Banco de Santos Ferreira está a valorizar 1,28% para 1,18 euros. Recorde-se que o BCP já apresentou as suas contas semestrais onde revelou uma queda nos lucros de 67% para pouco mais de 100 milhões de euros.
Em sentido oposto seguem o BES e o BPI com 0,99% para 10,47 euros e 1,13% para 2,61 euros, respectivamente.
É já nesta sexta-feira que o BPI vai apresentar contas semestrais.
No sector da energia a luz é maioritariamente vermelha. A Galp está a liderar as quedas com 2,75% para 11,30 euros. Face à descida vertiginosa do preço do petróleo, a petrolífera portuguesa baixou, na quarta-feira, 1,4 cêntimos no gasóleo e em 2 cêntimos a gasolina.
A eléctrica de António Mexia também está em queda. A EDP cede 0,42% para 3,50 euros. A empresa vai apresentar contas semestrais já na quarta-feira, dia 30 de Julho. Na linha de água segue a REN com cada acção a valer 2,96 euros.
Neste sector apenas a EDP Renováveis ganha: 0,29% para 6,76 euros por cada título.



Zon Multimédia segue na linha de água
Do lado das telecomunicações, o peso pesado Portugal Telecom está em queda: 0,07% para 6,93 euros. Quem segue os passos da operadora é a Sonaecom que desce 0,22% para 2,17 euros.
O título que segue inalterado é o da Zon Multimédia. A empresa liderada por Rodrigo Costa vale 6,25 euros por acção.
Lá fora, na Europa, as principais praças também estão agora com uma tendência de queda. O IBEX desce 0,79%, o FTSE100 desvaloriza 0,61%, o CAC cai 0,37% e o DAX desanima 0,06%.

Nos EUA, os mercados encerraram a passada sessão em terreno positivo. O Dow Jones avançou 0,26% e o índice tecnológico, o Nasdaq subiu 1,31%



diario.iol.pt

Galp Energia e EDP pressionam bolsa nacional

Subida de 3% do BCP atenua perdas.

A bolsa portuguesa encerrou hoje em terreno negativo pressionado pelos títulos da Galp Energia e da Energias de Portugal (EDP). O PSI-20 perdeu 1,51% e acompanhou a fortes queda dos mercados europeus, penalizados pela queda da confiança dos empresários alemães para o nível mais baixo desde 2001.

O principal índice da bolsa nacional caiu para os 8.644,46 pontos, com 17 títulos a descer e três a subir. Na Europa, a maioria dos mercados encerrou a perder mais de 1%. As maiores quedas ocorreram em Espanha e na Holanda.

Na bolsa nacional, o sector energético foi o que mais penalizou o índice principal. O Banco Comercial Português impediu maiores ganhos ao ganhar perto de 3%, apesar do JP Morgan e do Espírito Santo Research terem revisto em baixa a avaliação do banco.

A Goldman Sachs também reviu em baixa a avaliação da Galp Energia em 27% para os 14 euros, valor que representa um potencial de valorização de 25,7% face ao preço de fecho de hoje. As acções da petrolífera encerraram a valer 11,13 euros após uma queda de 4,22%.

As acções da EDP caíram 1,99% para os 3,45 euros, enquanto a EDP Renováveis perdeu 1,78% para os 6,62 euros.

O Banco Comercial Português (BCP) contrariou a tendência do sector e encerrou a ganhar 2,99% para os 1,205 euros. O banco encerra em alta pela segunda sessão consecutiva, apesar do JP Morgan ter revisto em baixa o preço-alvo para os 1,25 euros e o ESR ter cortado o “target” para 1,35 euros.

O banco continua a beneficiar do facto dos lucros semestrais terem sido melhores do que o esperado por alguns analistas, apesar da queda de 67%.

No restante sector bancário a tendência foi negativa com o BES a perder 2,03% para os 10,36 euros e o BPI recuou 6,63% para os 2,465 euros. O banco liderado por Fernando Ulrich vai apresentar amanhã os resultados semestrais e o Caixa BI prevê um prejuízo de 64 milhões de euros.

Além do BCP, encerraram ainda em alta a Zon Multimédida, que avançou 0,64% para os 6,29 euros e a Teixeira Duarte que ganhou 3,42% para 1,21 euros.

O restante sector da construção encerrou em terreno negativo. A Mota-Engil perdeu 3,54% para os 3,82 euros e a Semapa recuou 2,52% para os 7,75 euros.

No sector das telecomunicações, a Portugal Telecom perdeu 0,14% para os 6,93 euros e a Sonaecom desvalorizou 2,52% para os 2,125 euros.

Ainda no grupo Sonae, a Sonae SGPS caiu 4,94% para os 77 cêntimos e a Sonae Capital fechou inalterada em 1,07 euros. As acções da Sonae Indústria caíram 6,96% para os 2,94 euros.

Jornal de Negócios