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Taxa fixa na compra de casa não compensa

Hdi

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A variável oscila em função das subidas e descidas do mercado.

Empréstimos com prestações variáveis só valem a pena se Euribor estiver acima dos 6%As últimas notícias não têm sido boas para quem tem crédito à habitação porque, desde o início do ano, as taxas Euribor, principal indexante utilizado no empréstimo à habitação, não têm parado de subir e o resultado reflecte-se no aumento da prestação da casa. A questão prende-se sobre se é a altura ideal para optar pela taxa fixa. Mas a resposta não é simples. Se, por um lado, a taxa fixa permite-lhe saber que durante um período a prestação não muda, por outro pode custar-lhe mais no final do empréstimo. Já a taxa variável oscila em função das subidas e descidas do mercado. Quando a Euribor aumenta a prestação sobe, quando a taxa de juro cai, paga menos pelo empréstimo, refere o «Diário Económico».

Para saber qual a melhor opção, o mesmo jornal fez as contas a partir de um empréstimo de 150 mil euros a 30 anos, utilizando a taxa fixa que os bancos aplicam a este caso e o spread que adicionam à Euribor, caso a opção seja a de taxa variável.

Dos bancos contactados, apenas três permitiam contratar uma taxa a tão longo prazo: a Caixa Geral de Depósito (que apenas referiu a Taxa Anual Nominal-TAN: 6,05%), o BCP (Taxa Anual Efectiva-TAE: 5,929%) e o Banco Espírito Santo (TAE: 6,741%). Para o cenário, foi utilizada uma TAE média de 6,3%.

No final das contas, a conclusão do «DE» é que se a Euribor caísse para perto dos 3% (mais 0,6% de spread), a diferença que estaria a pagar, caso fixasse hoje a taxa seria ainda maior. Só em juros, no final do prazo teria pago mais 88 mil euros do que a opção variável. Por outro lado, se a Euribor continuar a subir para valores, por exemplo de 6% e assim se mantiver, já estaria a pagar mais do que na opção fixa.

Agência Financeira
 
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