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A região do Árctico poderá ter um quarto das reservas de petróleo e gás ainda por explorar no Mundo. Observadores de política internacional admitem que o degelo já evidente pode favorecer uma corrida à exploração destas fontes energéticas, que, paradoxalmente, têm estado na origem das alterações climáticas.
Não são só rotas marítimas que, no futuro, se podem abrir no Árctico. É também a maior facilidade na exploração de petróleo que está em causa com o degelo.
Scott Borgerson, um norte-americano do Conselho das Relações Externas, considera que muito está em jogo nos próximos anos, particularmente entre os países que reclamam soberania naquela região. EUA, Canadá, Dinamarca, Noruega e Rússia contam-se entre os naturais candidatos. A Rússia deu já alguns passos nesse sentido, ao reclamar cerca de um milhão e 200 mil quilómetros quadrados.
JN:right:
Não são só rotas marítimas que, no futuro, se podem abrir no Árctico. É também a maior facilidade na exploração de petróleo que está em causa com o degelo.
Scott Borgerson, um norte-americano do Conselho das Relações Externas, considera que muito está em jogo nos próximos anos, particularmente entre os países que reclamam soberania naquela região. EUA, Canadá, Dinamarca, Noruega e Rússia contam-se entre os naturais candidatos. A Rússia deu já alguns passos nesse sentido, ao reclamar cerca de um milhão e 200 mil quilómetros quadrados.
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