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Cães Guias
O cão Guia para cegos trata-se de um animal treinado de uma forma especial e específica e que se destina a acompanhar os seres humanos que dele necessitam, tentando ajudá-los nas suas deslocações diárias.
São, por contraposição à antiquíssima bengala, amigos dedicados do dono que permitem a resolução de problemas, não limitando o ser humano, mas pelo contrário, enriquecendo-o ao permitir-lhe uma maior mobilidade.
A utilização destes cães remonta ao séc. XVIII, onde num hospital parisiense se iniciou essa experiência. Na Áustria e na Suiça foi bem acolhida e iniciou-se o processo de ensino de cães com este fim.
No entanto só na 1ª Guerra Mundial (1914-1918) é que um jovem médico alemão se interessou por este assunto e em 1915/1916 iniciou a criação de Escolas e Centros de Instrução depois de testemunhar a ajuda que o seu Pastor Alemão prestou por instinto a um soldado que cegara a deslocar-se de um lado para outro.
As principais determinantes para esta escolha prendem-se com capacidades como a grande ligação ao Homem e um rápido poder de interiorizarão para que pudessem ser realizadas com sucesso tarefas como a determinação de socalcos ou declives, de subidas ou descidas; indicação do itinerário a percorrer até á meta transmitida oralmente pelo dono; transmissão de quando pode ou não passar nas passadeiras; assinalar comportamentos estranhos ou aproximação de desconhecidos. E sempre com uma total ausência de agressividade, muita obediência e nenhum medo.
São cães excepcionais não só pelas capacidades que possuem como pelos resultados que empenhadamente obtêm. Pena é que em Portugal não haja uma tradição na utilização destes prestimosos cães pois quem lucraria com isso seriam as pessoas que deles necessitam.
Escrito por
Cristina Inácio, PT
O cão Guia para cegos trata-se de um animal treinado de uma forma especial e específica e que se destina a acompanhar os seres humanos que dele necessitam, tentando ajudá-los nas suas deslocações diárias.
São, por contraposição à antiquíssima bengala, amigos dedicados do dono que permitem a resolução de problemas, não limitando o ser humano, mas pelo contrário, enriquecendo-o ao permitir-lhe uma maior mobilidade.
A utilização destes cães remonta ao séc. XVIII, onde num hospital parisiense se iniciou essa experiência. Na Áustria e na Suiça foi bem acolhida e iniciou-se o processo de ensino de cães com este fim.
No entanto só na 1ª Guerra Mundial (1914-1918) é que um jovem médico alemão se interessou por este assunto e em 1915/1916 iniciou a criação de Escolas e Centros de Instrução depois de testemunhar a ajuda que o seu Pastor Alemão prestou por instinto a um soldado que cegara a deslocar-se de um lado para outro.
As principais determinantes para esta escolha prendem-se com capacidades como a grande ligação ao Homem e um rápido poder de interiorizarão para que pudessem ser realizadas com sucesso tarefas como a determinação de socalcos ou declives, de subidas ou descidas; indicação do itinerário a percorrer até á meta transmitida oralmente pelo dono; transmissão de quando pode ou não passar nas passadeiras; assinalar comportamentos estranhos ou aproximação de desconhecidos. E sempre com uma total ausência de agressividade, muita obediência e nenhum medo.
São cães excepcionais não só pelas capacidades que possuem como pelos resultados que empenhadamente obtêm. Pena é que em Portugal não haja uma tradição na utilização destes prestimosos cães pois quem lucraria com isso seriam as pessoas que deles necessitam.
Escrito por
Cristina Inácio, PT