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Madeira: Jardim promete alguma moderação na festa

Matapitosboss

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Set 24, 2006
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Hoje na tradicional Festa do Chão da Lagoa, o líder do PSD madeirense diz que será contido nas críticas ao Governo de José Sócrates e ao Continente em geral. A presidente social-democrata, Manuela Ferreira Leite é a grande ausente, já que não recebeu convite de Alberto João Jardim
Alberto João jardim garante que a sua intervenção de hoje no Chão da Lagoa será moderada. Mas… há sempre um mas. "Já pensei no conteúdo do meu discurso, mas depois quem acaba por falar é o coração. Quando se está no meio de um povo amigo - e espero que os 'trastes' não estejam lá - o coração fala", disse. Apesar dos acasos e imprevistos, nunca se sabe o que acontece, "será moderado porque, neste momento, é a imagem que a região tem para dar face a um Estado que abusa do poder e está a tornar-se num Estado policial contra os direitos, liberdades e garantias individuais." E quem são os "trastes" que o líder do PSD Madeira não ver no recinto da festa?

"São todos aqueles que, por colocarem a sua ideologia marxista à frente dos direitos e interesses legítimos do povo madeirense, tentaram durante estes 30 anos que não atingíssemos o progresso que atingimos. E vamos continuar nesta linha porque, graças a Deus, Deus deu-me o juízo para nunca mudar de opção e de atitude só porque a Esquerda ou a comunicação social disse. Vão continuar a ser totalmente inócuas as respectivas opiniões", afirmou.

Se Jardim optar por uns decibéis abaixo, ninguém acredita que Jaime Ramos, secretário-geral do partido, que ainda há poucos dias chamou "Pinóquio mentiroso" ao primeiro- -ministro José Sócrates, se deixe ficar pelas falinhas mansas. Durante anos, coube-lhe essa tarefa. Dizer o que Jardim não podia ou não queria, como o lapsus linguae de Jaime "contra Lisboa, contra Portugal (1993), o mais mediático. Só que as décadas contam e estas já ultrapassam as três, o que significa que a colectânea fermenta a cada ano que passa. Não há muito a adivinhar. Fazem parte da agenda, a próxima revisão constitucional, cuja preparação será iniciada por Jardim nas férias do Porto Santo, em Agosto. Mais a lei das finanças regionais, as verbas retidas em Lisboa, o custo dos transportes aéreos da TAP, a justiça, o problema do Jornal da Madeira, a falta de diálogo entre a região e a República, o resultado das eleições antecipadas de 2007, analisado como um plebiscito contra as políticas nacionais que ofereceu um reforço da maioria PSD, um cheque em branco a Alberto João Jardim para governar a Madeira até 2011. Presume-se que, desta vez, haja apoio total a Manuela Ferreira Leite (não foi convidada) e que as frases com duplo sentido dirigidas ao interior da estrutura regional do partido sejam omitidas. O PSD/M precisa de transmitir uma imagem coesa apesar das fracturas silenciosas que começam a aparecer.|


Fonte Inf.- DN


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