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12 por cento dos universitários não terminam o curso

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Fev 4, 2008
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12 por cento dos alunos inscritos na universidade não conclui oo curso. Os dados referentes ao ano 2005/06, calculados a partir de um novo método que tem em conta as mudanças de curso e faculdades, divulgado pelo JN.
Os dados constam no estudo «Factores de sucesso e abandono escolar no ensino superior em Portugal» e mostram que o ano lectivo de 2005/06 foi o ano em que houve maior taxa de abandono desde 2000.

A Universidade dos Açores é, das instituições do ensino superior público, a que mantém a taxa mais alta de abandono escolar desde 2000. A taxa oscilou entre os 12,69 por cento, em 2000/01 e os 15,64 por cento, em 2005/06.

As universidades Técnica de Lisboa, Porto, Aveiro e Minho foram as que tiveram menos abandono em 2006 e as únicas que diminuíram a taxa desde 2004. As restantes subiram, algumas quase duplicaram como a de Lisboa, ISCTE, Évora ou Trás-os-Montes e Alto Douro.


«Número não é elevado»

O estudo está a ser desenvolvido, em parceria, entre os centros de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra, de Investigação e Intervenção Social (CIS) do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e Empresa (ISCTE) e de Investigação em Sociologia Económica e das Organizações (SOCIUS) da Universidade Técnica de Lisboa.

O objectivo da investigação é o de propor um «modelo explicativo do sucesso e insucesso escolar no ensino superior» e propor soluções de combate ao insucesso e abandono, explicou ao JN José Manuel Mendes, investigador responsável pelo estudo.

«É fundamental» ter uma metodologia que não só quantifique mas interprete o (in)sucesso. «As instituições devem mobilizar-se para acompanharem o percurso dos alunos», considera o professor. A atribuição de um número único ao estudante permitiria essa monitorização, independentemente da circulação do aluno pelo sistema.

José Manuel Mendes não considera elevadas as taxas apuradas. As oscilações podem ser provocadas por diversos factores. Além dos inquéritos, os quase 2000 alunos que servem de amostra à investigação responderam a entrevistas: os da Técnica foram os únicos a manifestarem «dificuldade em lidarem com o insucesso»; os do ISCTE são os que mais cedem à entrada precoce no mundo laboral.


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