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Bancos cortam nas avaliações das casas

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As avaliações das instituições financeiras aos imóveis associados aos empréstimos para crédito à habitação continuam a baixar, tendo a redução atingido 4,6% no segundo trimestre. Sinal de que os bancos estão mais restritivos na concessão de crédito e que os preços do imobiliário estão em queda.

De acordo com o inquérito à avaliação bancária, hoje publicado pelo Instituto Nacional de Estatística, o valor médio de avaliação bancária de habitação, em Portugal Continental, fixou-se, no segundo trimestre de 2008, em 1.186 euros/m2, correspondendo a um decréscimo trimestral de 2,8% e homólogo de 4,6%.

Esta queda mostra que os bancos estão mais cautelosos na concessão de crédito à habitação, avaliando os imóveis em valores mais reduzidos quando concedem crédito à habitação. Por outro lado, mostra que a crise que o sector atravessa a nível mundial, está também a afectar Portugal.

Segundo o INE, o valor das avaliações reduziu-se em todas as regiões, com a queda mais intensa a verificar-se no Alentejo (9,5%) e menor a verificar-se no Algarve, região que continua a ter o valor médio mais elevado (1485 euros/m2).

Apenas numa das 28 regiões NUTS III do Continente o valor médio de avaliação bancária aumentou: Serra da Estrela com 0,3%.

Na Área Metropolitana de Lisboa registou-se uma diminuição de 3,6% e de 5,9%, em termos trimestrais e homólogos, respectivamente, enquanto na Área Metropolitana do Porto registou um decréscimo trimestral de 3,7% e homólogo de 4,5%.

No caso dos apartamentos, o valor médio da avaliação bancária no Continente diminuiu 3,3% face ao trimestre anterior e 4,9% face ao trimestre homólogo.

Já em relação às moradias, o valor médio de avaliação bancária no Continente registou uma variação trimestral de -0,4% (-2,2% no trimestre anterior) e uma variação homóloga de -3,3% (-2,3% no trimestre homólogo).

Na análise por tipologia, só nos apartamentos de maior dimensão não se registou uma queda no valor das avaliações. Nos apartamentos T2 e T3 a queda nas avaliações foi de 3,8%.

Jornal de Negócios
 
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