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Sangue: dúvidas sobre transfusão

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Sangue: dúvidas sobre transfusão

Dadores de sangue consideram-se mal informados sobre colheita, conclui a DECO


Os dadores de sangue consideram-se pouco informados sobre os riscos e benefícios da dádiva, segundo um inquérito promovido pela DECO Proteste, que considera este factor o maior obstáculo à recolha de sangue, noticia a agência Lusa.

A associação de defesa dos consumidores concluiu que os dadores têm uma imagem positiva dos serviços de recolha, «mas pedem mais esclarecimentos sobre riscos e benefícios da dádiva e maior promoção dos locais e datas», baseando-se nos resultados de um inquérito que realizou junto de 2.400 portugueses, publicados na revista Teste Saúde de Agosto.

Portimão: hospital sem sangue

A DECO revela que metade dos inquiridos considera-se mal informada sobre a doação de sangue e 71 por cento deles consideram não ter informações suficientes sobre a transfusão, «embora a maioria acredite que é segura».

A associação salienta que apenas um quarto dos inquiridos acertou em cinco de 10 questões sobre a matéria e «poucos sabem, por exemplo, que as mulheres podem dar sangue três vezes por ano e os homens quatro e que é possível dar e receber componentes do sangue».

A maioria dos dadores (59 por cento) «declarou não ter recebido o documento de consentimento informado na última doação» e 12 por cento dos que o receberam consideram-no pouco elucidativo, revela ainda a associação, salientando que «este documento é apresentado sistematicamente, mas confunde-se com o inquérito sobre saúde que todos os dadores preenchem».

O inquérito revelou ainda que, apesar da falta de informação, quase todos os dadores consideram a experiência positiva, mas só um quinto afirmou ter sido informado de que na dádiva há riscos, como por exemplo dor ligeira e tonturas.

Face a estes resultados, a DECO aconselha o Ministério da Saúde a «intensificar a promoção aos locais de recolha», pedindo que as equipas que fazem a colheita apostem mais no esclarecimento, que o documento de consentimento informado seja «mais claro quanto aos riscos e benefícios» e que seja entregue uma cópia deste ao dador.

Quanto aos serviços de recolha, 88 por cento dos inquiridos considerou satisfatórios os locais onde deram sangue e a maioria recomendaria o local, tendo sido destacado como muito positiva a relação entre o dador e o profissional de saúde e como negativo «o tempo de espera, conforto da sala, dificuldades de parqueamento do carro e sinalização dos serviços nos hospitais».


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