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A Assistência Médica Internacional (AMI) acaba de criar uma fundação local na Ucrânia para financiar a construção de um centro pediátrico para os filhos dos deslocados do acidente nuclear de Chernobyl, em 1986.
O presidente desta organização portuguesa, o médico Fernando Nobre, em declarações à Agência Lusa a partir de Lutsk, capital da província de Volynskaia, onde vai ser construído o centro para as crianças, adiantou que a AMI vai começar por disponibilizar uma verba de 100 mil euros, mas pretende continuar a assegurar o financiamento do projecto.
«Existe já um centro para os filhos dos deslocados, que recebe cerca de 50 crianças, mas está muito degradado. Vamos recuperar o centro, aumentar a capacidade para 75 lugares e assegurar acompanhamento pediátrico às crianças e apoio alimentar e pedagógico», contou Fernando Nobre.
A AMI pretende recrutar pediatras na Ucrânia e assegurar financeiramente que acompanhem as crianças daquele centro, uma vez que Fernando Nobre considera que existem médicos suficientes no país e que não é necessário recorrer aos portugueses.
O apoio da AMI aos filhos dos desalojados do acidente de Chernobyl vai ser concretizado através da Fundação «As crianças são o nosso futuro», cuja criação foi hoje formalizada no ex-território da União Soviética.
Nuclear: LPN quer debate para esclarecer custos
Aumentam refugiados em Portugal
Fernando Nobre visitou ainda o perímetro reservado de Chernobyl, para o qual é necessária uma autorização, e disse ter verificado «o perigo latente para toda a Europa face aos níveis de radioactividade».
«Faço por isso um apelo ao bom senso, numa altura em que se volta a discutir o tema do nuclear em Portugal. Existem outras alternativas e o país tem óptimos recursos para apostar nas energias renováveis», defendeu.
O acidente de Chernobyl foi o mais grave de sempre, entre os que envolveram centrais de energia atómica, tendo provocado mais de 200 mil deslocados e um número de vítimas que até hoje não foi contabilizado, dada a propagação no tempo dos efeitos deste tipo de acidente.
A Organização Não Governamental AMI foi fundada em 1984, pelo médico cirurgião urologista Fernando Nobre, com o objectivo de intervir rapidamente em situações de crise e emergência.
IOL :right:
O presidente desta organização portuguesa, o médico Fernando Nobre, em declarações à Agência Lusa a partir de Lutsk, capital da província de Volynskaia, onde vai ser construído o centro para as crianças, adiantou que a AMI vai começar por disponibilizar uma verba de 100 mil euros, mas pretende continuar a assegurar o financiamento do projecto.
«Existe já um centro para os filhos dos deslocados, que recebe cerca de 50 crianças, mas está muito degradado. Vamos recuperar o centro, aumentar a capacidade para 75 lugares e assegurar acompanhamento pediátrico às crianças e apoio alimentar e pedagógico», contou Fernando Nobre.
A AMI pretende recrutar pediatras na Ucrânia e assegurar financeiramente que acompanhem as crianças daquele centro, uma vez que Fernando Nobre considera que existem médicos suficientes no país e que não é necessário recorrer aos portugueses.
O apoio da AMI aos filhos dos desalojados do acidente de Chernobyl vai ser concretizado através da Fundação «As crianças são o nosso futuro», cuja criação foi hoje formalizada no ex-território da União Soviética.
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Fernando Nobre visitou ainda o perímetro reservado de Chernobyl, para o qual é necessária uma autorização, e disse ter verificado «o perigo latente para toda a Europa face aos níveis de radioactividade».
«Faço por isso um apelo ao bom senso, numa altura em que se volta a discutir o tema do nuclear em Portugal. Existem outras alternativas e o país tem óptimos recursos para apostar nas energias renováveis», defendeu.
O acidente de Chernobyl foi o mais grave de sempre, entre os que envolveram centrais de energia atómica, tendo provocado mais de 200 mil deslocados e um número de vítimas que até hoje não foi contabilizado, dada a propagação no tempo dos efeitos deste tipo de acidente.
A Organização Não Governamental AMI foi fundada em 1984, pelo médico cirurgião urologista Fernando Nobre, com o objectivo de intervir rapidamente em situações de crise e emergência.
IOL :right: