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A diminuição do caudal do rio Mondego aliada à eventual existência de fertilizantes poderá estar na base da acumulação de plantas aquáticas no troço que atravessa Coimbra, disse hoje o provedor do Ambiente da autarquia.
"Não é habitual o aparecimento de plantas aquáticas naquele local. Poderá estar ligado a alterações climáticas e à acção de fertilizantes e nutrientes aliada a alguma diminuição do caudal de água", explicou Massano Cardoso. O médico e professor universitário apontou ainda o assoreamento daquele troço do rio, "conjugado com as temperaturas elevadas" que se têm feito sentir, como outra das causas prováveis do aparecimento das plantas aquáticas.
No entanto, Massano Cardoso sublinhou não existirem ainda dados finais "que permitam concluir sobre as eventuais causas da praga", remetendo para um relatório científico "mais elaborado" que deverá ser divulgado amanhã. "Não tenho ainda grandes elementos. Já foi pedida ajuda a especialistas do Jardim Botânico no sentido de identificarem as plantas", frisou.
As plantas, visíveis junto à Ponte de Santa Clara, Açude-Ponte e margens do Parque Verde, vão entretanto ser alvo de uma acção de limpeza, promovida pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), em colaboração com a autarquia de Coimbra. "A CCDRC vai proceder à limpeza e depósito nas margens e o transporte fica a cargo da Câmara", disse hoje o vereador João Rebelo.
Questionado pelos jornalistas sobre a intervenção de desassoreamento do rio Mondego, da responsabilidade da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional, o autarca disse que o projecto está a ser elaborado, devendo o concurso ser lançado "ainda este ano".
Público