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Zonas ribeirinhas do Tejo mais ameaçadas em caso de sismo
O Comandante Distrital de Operações de Socorro de Setúbal afirmou hoje que os concelhos de Lisboa, Vila Franca de Xira, Almada, Moita e Seixal seriam os mais afectados por um sismo de grande intensidade na Área Metropolitana de Lisboa.
«De acordo com um estudo concluído e aprovado este ano pela Autoridade Nacional de Protecção Civil, que inclui a análise dos solos e diversas simulações, as zonas ribeirinhas do Tejo, onde se inserem estes cinco concelhos, seriam as mais afectadas caso ocorresse um sismo de grande intensidade na região», disse Alcino Marques, lembrando que há falhas sísmicas na Área Metropolitana de Lisboa.
O responsável pelos bombeiros do distrito de Setúbal adiantou que está previsto para Setembro «um exercício real» para testar o plano elaborado pela Autoridade Nacional de Protecção Civil, envolvendo os três distritos de maior risco (Lisboa, Santarém e Setúbal).
«No exercício que vamos realizar em Setembro também participam os distritos vizinhos - Leiria, Évora e Portalegre -, porque serão os primeiros a dar apoio à Área Metropolitana de Lisboa», disse.
Alcino Marques falava à Lusa durante as 17ªs Jornadas de Prevenção e Segurança na Floresta de Betão, promovidas pela Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP) sobre ‘Risco Sísmico no Distrito de Setúbal’.
Segundo a ANBP, «o objectivo é alertar para os perigos deste fenómeno natural (sismos), bem como dar a conhecer as respostas existentes quer ao nível de Planos de Emergência Internos e Externos, quer ao nível externo para fazer face às situações de perigo geradas por um sismo».
Além dos exercícios que estão a decorrer a nível nacional para testar o plano de intervenção na área Metropolitana de Lisboa, está igualmente previsto um exercício à escala europeia, a realizar no próximo ano, que também terá como cenário um sismo de grande intensidade na Área Metropolitana de Lisboa.
«A comissão europeia realiza exercícios deste género todos os anos - este ano já foi efectuado um exercício na Sardenha - em que os vários parceiros europeus disponibilizam os seus meios à medida que são solicitados, para complementar a eventual falta de meios no país», disse Alcino Marques.
Diário Digital / Lusa
O Comandante Distrital de Operações de Socorro de Setúbal afirmou hoje que os concelhos de Lisboa, Vila Franca de Xira, Almada, Moita e Seixal seriam os mais afectados por um sismo de grande intensidade na Área Metropolitana de Lisboa.
«De acordo com um estudo concluído e aprovado este ano pela Autoridade Nacional de Protecção Civil, que inclui a análise dos solos e diversas simulações, as zonas ribeirinhas do Tejo, onde se inserem estes cinco concelhos, seriam as mais afectadas caso ocorresse um sismo de grande intensidade na região», disse Alcino Marques, lembrando que há falhas sísmicas na Área Metropolitana de Lisboa.
O responsável pelos bombeiros do distrito de Setúbal adiantou que está previsto para Setembro «um exercício real» para testar o plano elaborado pela Autoridade Nacional de Protecção Civil, envolvendo os três distritos de maior risco (Lisboa, Santarém e Setúbal).
«No exercício que vamos realizar em Setembro também participam os distritos vizinhos - Leiria, Évora e Portalegre -, porque serão os primeiros a dar apoio à Área Metropolitana de Lisboa», disse.
Alcino Marques falava à Lusa durante as 17ªs Jornadas de Prevenção e Segurança na Floresta de Betão, promovidas pela Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP) sobre ‘Risco Sísmico no Distrito de Setúbal’.
Segundo a ANBP, «o objectivo é alertar para os perigos deste fenómeno natural (sismos), bem como dar a conhecer as respostas existentes quer ao nível de Planos de Emergência Internos e Externos, quer ao nível externo para fazer face às situações de perigo geradas por um sismo».
Além dos exercícios que estão a decorrer a nível nacional para testar o plano de intervenção na área Metropolitana de Lisboa, está igualmente previsto um exercício à escala europeia, a realizar no próximo ano, que também terá como cenário um sismo de grande intensidade na Área Metropolitana de Lisboa.
«A comissão europeia realiza exercícios deste género todos os anos - este ano já foi efectuado um exercício na Sardenha - em que os vários parceiros europeus disponibilizam os seus meios à medida que são solicitados, para complementar a eventual falta de meios no país», disse Alcino Marques.
Diário Digital / Lusa