A forte subida da Galp Energia permitiu que a bolsa nacional encerrasse a sessão a ganhar 0,42%. A petrolífera ganhou mais de 6% depois da Eni ter assumido que quer 100% do capital da empresa. Em alta encerraram também os títulos da EDP e da PT mas a forte queda do Banco Espírito Santo, que perdeu 4,5% - impediu maiores ganhos.
O principal índice da bolsa nacional avançou para 8.496,58 pontos, com oito títulos a subir, 11 a descer e um inalterado. Na Europa a tendência foi mista depois de ser conhecido que a economia dos Estados Unidos cresceu menos do que o previsto no segundo trimestre deste ano.
Na bolsa nacional, o principal destaque foi a Galp Energia. As acções da empresa disparam mais de 6% assim que foi conhecido que a ENI tem intenção de ficar com 100% do capital da Galp Energia. O CEO da companhia italiana afirmou claramente que, ou passa a controlar 100% da companhia portuguesa, ou então vende a posição que detém actualmente.
Os títulos da petrolífera encerraram a subir 6,24% para os 11,91 euros, mas ainda assim acumulam um prejuízo de 35,24% desde o início do ano.
O Caixa Banco de Investimento estima uma quebra acentuada, de mais de 60%, nos resultados líquidos trimestrais da Galp Energia, penalizados pela quebra das margens de refinação e do efeito “time lag”.
Em alta encerrou também a Jerónimo Martins, que chegou a ganhar mais de 8% ao longo da sessão. A retalhista encerra em alta há três sessões consecutivas animada pelos bons resultados do primeiro semestre.
Os lucros da empresa aumentaram 55% e superaram as previsões do mercado. Seis casas de investimento reviram em alta a avaliação da empresa. Ainda assim, a empresa acumula uma queda anual de 3,52% mas é a empresa do PSI-20 que menos caiu até agora. As acções encerraram hoje a valer 5,21 euros após um subida de 2,16%.
Os resultados semestrais da Energias de Portugal também superaram as previsões do mercado. Os títulos da eléctrica ganharam 1,15% para os 3,515 euros, no dia em que a Lisbon Brokers reiterou a recomendação de “forte compra”.
Ainda no sector eléctrico, a EDP Renováveis perdeu 0,31% para os 6,43 euros e a REN subiu 1,61% para os 2,845 euros.
Outras das empresas que apresentou ontem os seus resultados foi o Banco Espírito Santo. O banco liderado por Ricardo Salgado caiu 4,50% para os 9,645 euros e foi o título que mais pressionou a bolsa nacional.
Os lucros de 264,1 milhões de euros do BES não impressionaram os analistas do BPI e do CaixaBI para quem este valor ficou aquém das estimativas, essencialmente devido ao impacto não recorrente registado pelo banco relativo a uma provisão de 25 milhões de euros.
Entretanto, a Keefe, Bruyette & Woods (KBW) já reduziu em 12,5% o preço-alvo do BES para os 10,50 euros.
Ainda no sector bancário, o Banco Comercial Português perdeu 0,43% para 1,145 euros e o Banco BPI recuou 0,21% para os 2,43 euros.
No sector das telecomunicações, a Portugal Telecom ganhou 1% para os 7,06 euros e a Zon Multimédia avançou 1,30% para os 6,23 euros. Já a Sonaceom perdeu 1,79% para 1,92 euros.
Os títulos da Brisa recuaram 2,40% para os 6,52 euros, no dia em que o BPI cortou a avaliação da empresa para 8,90 euros, após um “fraco conjunto de resultados”.
Jornal de Negócios
O principal índice da bolsa nacional avançou para 8.496,58 pontos, com oito títulos a subir, 11 a descer e um inalterado. Na Europa a tendência foi mista depois de ser conhecido que a economia dos Estados Unidos cresceu menos do que o previsto no segundo trimestre deste ano.
Na bolsa nacional, o principal destaque foi a Galp Energia. As acções da empresa disparam mais de 6% assim que foi conhecido que a ENI tem intenção de ficar com 100% do capital da Galp Energia. O CEO da companhia italiana afirmou claramente que, ou passa a controlar 100% da companhia portuguesa, ou então vende a posição que detém actualmente.
Os títulos da petrolífera encerraram a subir 6,24% para os 11,91 euros, mas ainda assim acumulam um prejuízo de 35,24% desde o início do ano.
O Caixa Banco de Investimento estima uma quebra acentuada, de mais de 60%, nos resultados líquidos trimestrais da Galp Energia, penalizados pela quebra das margens de refinação e do efeito “time lag”.
Em alta encerrou também a Jerónimo Martins, que chegou a ganhar mais de 8% ao longo da sessão. A retalhista encerra em alta há três sessões consecutivas animada pelos bons resultados do primeiro semestre.
Os lucros da empresa aumentaram 55% e superaram as previsões do mercado. Seis casas de investimento reviram em alta a avaliação da empresa. Ainda assim, a empresa acumula uma queda anual de 3,52% mas é a empresa do PSI-20 que menos caiu até agora. As acções encerraram hoje a valer 5,21 euros após um subida de 2,16%.
Os resultados semestrais da Energias de Portugal também superaram as previsões do mercado. Os títulos da eléctrica ganharam 1,15% para os 3,515 euros, no dia em que a Lisbon Brokers reiterou a recomendação de “forte compra”.
Ainda no sector eléctrico, a EDP Renováveis perdeu 0,31% para os 6,43 euros e a REN subiu 1,61% para os 2,845 euros.
Outras das empresas que apresentou ontem os seus resultados foi o Banco Espírito Santo. O banco liderado por Ricardo Salgado caiu 4,50% para os 9,645 euros e foi o título que mais pressionou a bolsa nacional.
Os lucros de 264,1 milhões de euros do BES não impressionaram os analistas do BPI e do CaixaBI para quem este valor ficou aquém das estimativas, essencialmente devido ao impacto não recorrente registado pelo banco relativo a uma provisão de 25 milhões de euros.
Entretanto, a Keefe, Bruyette & Woods (KBW) já reduziu em 12,5% o preço-alvo do BES para os 10,50 euros.
Ainda no sector bancário, o Banco Comercial Português perdeu 0,43% para 1,145 euros e o Banco BPI recuou 0,21% para os 2,43 euros.
No sector das telecomunicações, a Portugal Telecom ganhou 1% para os 7,06 euros e a Zon Multimédia avançou 1,30% para os 6,23 euros. Já a Sonaceom perdeu 1,79% para 1,92 euros.
Os títulos da Brisa recuaram 2,40% para os 6,52 euros, no dia em que o BPI cortou a avaliação da empresa para 8,90 euros, após um “fraco conjunto de resultados”.
Jornal de Negócios