As bolsas norte-americanas seguiam a negociar mistas com o Nasdaq a conseguir fugir aos receios de uma recessão económica nos EUA, depois do governo dos EUA ter anunciado que a economia cresceu menos que o previsto no segundo trimestre. O Dow Jones perdia 0,49% e o Nasdaq valorizava 0,39%.
O índice industrial cotava nos 11.527,51 pontos e o tecnológico nos 2.338,75 pontos.
A pressionar a sessão de hoje está a divulgação do crescimento da economia dos EUA, que ficou aquém das expectativas dos economistas.
Entre Abril e Junho, a economia norte-americana cresceu a uma taxa anualizada de 1,9% quando os economistas consultados pela Bloomberg apontavam para um crescimento de 2,3%. Nos primeiros três meses do ano, os EUA registaram um crescimento do produto interno bruto (PIB) de 0,9%, uma revisão em baixa face à taxa anunciada de 1%, na altura.
Desde 2005 que a maior economia do mundo tem revisto em baixa o seu crescimento trimestral, o que leva David Rosenberg, da Merrill Lynch, em declarações à Bloomberg, a afirmar que: “penso que a recessão nos EUA teve início em Janeiro” uma vez que uma recessão económica é definida como sendo período de “significativo” decréscimo na actividade económica durante um período de tempo prolongado, com sinais visíveis no PIB, nos salários, na produção, nas vendas e nas receitas.
Após a divulgação deste dado também as principais praças europeias inverteram a tendência de queda em que seguiam uma vez que, não só os investidores temem que este abrandamento continuado também seja verificado na Europa, mas também porque a economia dos EUA é um dos mercado mais importantes para muitas empresas europeias.
O sector financeiro era dos mais penalizados, com o Citigroup a perder 3,77% para os 18,10 dólares e a JPMorgan a cair 2,19% para os 40,66 dólares.
A contribuir para esta tendência está também a divulgação dos resultados da Exxon Mobil, que divulgou que a redução da produção levou a uma queda dos seus lucros, e da MarterCard, que anunciou um prejuízo de 746,7 milhões de dólares.
Os títulos da Exxon Mobil caíam mais de 2,8% para os 81,99 dólares e os da MasterCard desvalorizavam mais de 11% para os 240,59 dólares.
No entanto o índice tecnológico inverteu a tendência de queda com que iniciou a sessão impulsionado pelos resultados da Motorola que registou um lucro de 4 milhões de dólares (2,57 milhões de euros) quando os economistas esperavam um prejuízo de 28 milhões de dólares.
Os títulos da empresa ganhavam quase 8% para os 8,29 dólares.
Jornal de Negócios
O índice industrial cotava nos 11.527,51 pontos e o tecnológico nos 2.338,75 pontos.
A pressionar a sessão de hoje está a divulgação do crescimento da economia dos EUA, que ficou aquém das expectativas dos economistas.
Entre Abril e Junho, a economia norte-americana cresceu a uma taxa anualizada de 1,9% quando os economistas consultados pela Bloomberg apontavam para um crescimento de 2,3%. Nos primeiros três meses do ano, os EUA registaram um crescimento do produto interno bruto (PIB) de 0,9%, uma revisão em baixa face à taxa anunciada de 1%, na altura.
Desde 2005 que a maior economia do mundo tem revisto em baixa o seu crescimento trimestral, o que leva David Rosenberg, da Merrill Lynch, em declarações à Bloomberg, a afirmar que: “penso que a recessão nos EUA teve início em Janeiro” uma vez que uma recessão económica é definida como sendo período de “significativo” decréscimo na actividade económica durante um período de tempo prolongado, com sinais visíveis no PIB, nos salários, na produção, nas vendas e nas receitas.
Após a divulgação deste dado também as principais praças europeias inverteram a tendência de queda em que seguiam uma vez que, não só os investidores temem que este abrandamento continuado também seja verificado na Europa, mas também porque a economia dos EUA é um dos mercado mais importantes para muitas empresas europeias.
O sector financeiro era dos mais penalizados, com o Citigroup a perder 3,77% para os 18,10 dólares e a JPMorgan a cair 2,19% para os 40,66 dólares.
A contribuir para esta tendência está também a divulgação dos resultados da Exxon Mobil, que divulgou que a redução da produção levou a uma queda dos seus lucros, e da MarterCard, que anunciou um prejuízo de 746,7 milhões de dólares.
Os títulos da Exxon Mobil caíam mais de 2,8% para os 81,99 dólares e os da MasterCard desvalorizavam mais de 11% para os 240,59 dólares.
No entanto o índice tecnológico inverteu a tendência de queda com que iniciou a sessão impulsionado pelos resultados da Motorola que registou um lucro de 4 milhões de dólares (2,57 milhões de euros) quando os economistas esperavam um prejuízo de 28 milhões de dólares.
Os títulos da empresa ganhavam quase 8% para os 8,29 dólares.
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