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Prestação da casa mais cara

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As taxas Euribor fecharam Julho num novo máximo histórico, impulsionando as despesas com créditos à habitação

As famílias portuguesas vão continuar a sentir os efeitos da crise financeira na Zona Euro nas prestações da casa. As taxas Euribor continuam a sua escalada histórica e, no mês de Julho, voltaram a registar o valor mais alto de sempre em todos os prazos.

As taxas Euribor a seis meses - as mais utilizadas nos créditos à habitação mais antigos em Portugal - fecharam o mês de Junho nos 5,156%, fixando a média do mês nos 5,148%. Uma subida face à média de 5,088% de Junho e uma progressão vincada face aos 4,326% de Fevereiro. O que significa que, nos contratos com base em revisões semestrais, as prestações vão voltar a subir.

Em termos genéricos, um empréstimo de 150 mil euros a 40 anos, com um spread (diferencial de lucro da banca) de 0,7%, representará uma subida da prestação da ordem dos 26 euros desde o início deste ano. Isto se a revisão semestral tiver ocorrido este mês. No espaço de um ano, a prestação já está 110 euros mais cara, neste caso. Obviamente, esta simulação não é extensível a outros créditos, cujas condições podem adulterar os valores.

O cenário pode, contudo, piorar para todos os créditos. Isto porque os analistas antecipam novas acelerações da Euribor no curto prazo. E alguns admitem mesmo que a escalada chegue a 6%, embora de forma mais lenta que nos últimos dois meses. O BCE continuará a sentir a pressão da inflação para manter ou, numa situação mais grave, subir adicionalmente as taxas de juro.

Por outro lado, os bancos continuam sem confiança para emprestar dinheiro entre si.

Assim, é previsível nova subida dos incumprimentos nos créditos, que nos últimos meses têm vindo a crescer, ainda que de forma ligeira, segundo as contas dos bancos.

DN
 
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