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Sem lar e sem emprego, José António, de 39 anos, está desesperado. Quer vender um rim para obter dinheiro, enfrentar as agruras da vida e assistir ao crescimento do filho, de sete anos.
Há mais de um ano sem trabalho certo e há um mês e meio sem qualquer ocupação, o homem, que está separado da mãe do filho, tem uma certeza: para sobreviver precisa de trabalhar ou de vender um rim (não sabe por quanto), "para não ir roubar ou morrer de fome".
José António, com carteira profissional de electricista e um curso de encadernador profissional, leva a questão do rim "muito a sério", tanto que se vai informar a que instituição se pode dirigir para manifestar a sua disponibilidade. No entanto, não deverá ter sucesso, pois a venda de órgãos humanos é proibida por lei.
O desempregado, que reconhece não ter tido uma vida exemplar – já esteve preso por crimes sobre os quais recusa falar "por serem passado" –, diz que "só quer viver mais dez anos". "Para fazer algo pelo meu filho, até este atingir a maioridade. E com um rim consigo viver mais ou menos sem problemas, mas, se morrer de fome, à beira de uma estrada, de nada me valerão os dois rins e nada farei pelo meu filho", explica. Por agora, José António tem abrigo na Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco, depois de ter dormido algum tempo ao relento.
«CM»
Há mais de um ano sem trabalho certo e há um mês e meio sem qualquer ocupação, o homem, que está separado da mãe do filho, tem uma certeza: para sobreviver precisa de trabalhar ou de vender um rim (não sabe por quanto), "para não ir roubar ou morrer de fome".
José António, com carteira profissional de electricista e um curso de encadernador profissional, leva a questão do rim "muito a sério", tanto que se vai informar a que instituição se pode dirigir para manifestar a sua disponibilidade. No entanto, não deverá ter sucesso, pois a venda de órgãos humanos é proibida por lei.
O desempregado, que reconhece não ter tido uma vida exemplar – já esteve preso por crimes sobre os quais recusa falar "por serem passado" –, diz que "só quer viver mais dez anos". "Para fazer algo pelo meu filho, até este atingir a maioridade. E com um rim consigo viver mais ou menos sem problemas, mas, se morrer de fome, à beira de uma estrada, de nada me valerão os dois rins e nada farei pelo meu filho", explica. Por agora, José António tem abrigo na Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco, depois de ter dormido algum tempo ao relento.
«CM»