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Estado pode encaixar quase tanto como na OPV de 2006

Hdi

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Set 10, 2007
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A quinta, e última, fase de privatização da Galp Energia vai mesmo avançar. O Governo aprovou, ontem, em Conselho de Ministros a operação, dirigida exclusivamente a investidores institucionais. Esta oferta poderá render aos cofres públicos cerca de mil milhões de euros, quase o mesmo que o obtido pelo Estado em 2006, na OPV. A diferença é que agora será vendido apenas 7% do capital da petrolífera.

A última fase de privatização da Galp Energia vai mesmo avançar. O Governo aprovou, ontem, em Conselho de Ministros a operação, dirigida exclusivamente a investidores institucionais. Esta oferta poderá render aos cofres públicos cerca de mil milhões de euros, quase o mesmo que o obtido pelo Estado em 2006, na OPV. A diferença é que agora será vendido apenas 7% do capital da petrolífera.

Na oferta pública de venda (OPV) realizada no final de Outubro de 2006, operação que culminou com a colocação da Galp Energia em bolsa, o Estado (através da Parpública) obteve um encaixe de 1.100 milhões de euros, através da alienação de 23% do capital da petrolífera liderada por Ferreira de Oliveira, tendo cada acção um “valor facial” de 5,81 euros.

Um ano e, praticamente, dez meses depois, esses mesmos títulos valem praticamente o dobro. As acções seguem hoje a cotar nos 11,65 euros, depois de ontem terem encerrado a sessão nos 11,91 euros, depois de uma forte subida, impulsionadas pelas declarações do presidente da ENi, Paolo Scaroni, um dos principais accionistas da empresa portuguesa.

Tomando como referência a cotação de fecho de ontem, dia em que foi anunciada a nova fase de privatização, a posição actual do Estado na Galp, de 7%, está avaliada em 691 milhões de euros. No entanto, dado tratar-se da venda de obrigações convertíveis em acções da Galp, num futuro próximo, tradicionalmente é aplicado um prémio de emissão, elevando o encaixe potencial do Estado para valoes na ordem dos mil milhões.

Aplicando a esta operação o prémio de 45% utilizado na última emissão de obrigações convertíveis feita pelo Estado, no final de 2007, com a 7ª fase de reprivatização da EDP, o Estado deverá encaixar 1.002 milhões de euros, menos 100 milhões do que com a OPV, sendo que agora será alienado 7% da empresa e, na altura, foram vendidas acções representativas de cerca de 23% do capital da Galp.

Com este montante, o Estado superará os 900 milhões que pretende obter, este ano, com privatizações. Desta forma, e tendo em conta o mau momento da bolsa, que levou o Governo a optar por não realizar uma nova OPV da Galp, o Estado ganha folga para adiar as privatizações de empresas como a ANA, a TAP e a Inapa.

Jornal de Negócios
 
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