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Governo anuncia «ganho» de 481 milhões com helicópteros Merlin

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Fev 4, 2008
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O ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, anunciou que o contrato assinado esta sexta-feira de contrapartidas dos helicópteros Merlin EH-101, da Força Aérea Portuguesa (FAP), «representa um ganho de 481 milhões de euros para o Estado português», noticia a agência Lusa.
«O contrato de contrapartidas representa um ganho de 481 milhões de euros para o Estado português», afirmou Nuno Severiano Teixeira em conferência de imprensa, no final da cerimónia de celebração de três contratos entre a Agusta Westland International Ltd (AWIL), a Defloc S.A, as Oficinas Gerais de Manutenção Aeronáutica (OGMA) e a Comissão Permanente de Contrapartidas (CPC).

Segundo o Ministério da Defesa, «este processo permite também encerrar as negociações das contrapartidas, no âmbito do programa de aquisição de helicópteros EH-101, iniciado em 2001».

O contrato, assinado entre a CPC e a AWIL, concretiza a criação da AWIL Portugal, uma «subsidiária estrangeira do fabricante italo-britânico» que será «responsável pela manutenção da frota nacional e irá concorrer no mercado internacional para contratos de manutenção aeronáutica, vendas e exportações de bens de valor tecnológico».


«Injecção de cerca de 250 milhões de euros»

A AWIL vai fazer também «uma injecção de cerca de 250 milhões de euros em encomendas, projectos e formação» no Centro para a Excelência e Inovação na Indústria Automóvel (CEIIA), «um consórcio entre universidades e empresas de tecnologia» do norte do país, que trabalha no ramo da indústria automóvel.

Com o acordo assinado esta sexta-feira e segundo o Ministério da Defesa, o CEIIA passará a desenvolver igualmente projectos no campo da aeronáutica, sendo criado «um pólo único» com «capacidade de desenho de componentes industriais no sector aeronáutico, que permitirá a Portugal participar como fornecedor em concursos internacionais».

Para além disto, o contrato assegura a transferência de tecnologia, por «subcontratação», para a OGMA, e um volume de encomendas «estimadas em 35 milhões, para o fabrico de componentes» para os helicópteros.

Já o primeiro contrato assinado na cerimónia, entre a Defloc S.A. e o fabricante AWIL, assegura «a manutenção dos helicópteros EH-101, por um prazo de cinco anos, com a possibilidade de renovação por vontade do Estado português, por mais cinco anos, em condições equivalentes», sendo o segundo contrato de manutenção define, «para o mesmo prazo», as condições em que a OGMA e o fabricante AWIL irão colaborar «nas actividades de manutenção».

Na conferência de imprensa que sucedeu à cerimónia, Nuno Severiano Teixeira reiterou que a celebração destes contratos «é mais que uma despesa, é um investimento na economia nacional na ordem dos 480 milhões de euros».

O governante destacou também «dois objectivos essenciais» que foram atingidos, «o desenvolvimento das FAP» e «a criação de uma nova empresa».

Em resposta às questões dos jornalistas sobre a utilização dos antigos helicópteros Puma, Severiano Teixeira afirmou que estes funcionarão apenas como «complemento» à nova frota de EH-101, que vão contar com «cinco aeronaves nos primeiros seis meses». «No final do contrato estarão a funcionar nove aeronaves», concluiu.


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