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Preço dos genéricos vai baixar a partir de Setembro

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Ministério da Saúde deverá anunciar mais medidas até ao final do ano
Preço dos genéricos vai baixar 30 por cento a partir de Setembro



O preço dos medicamentos genéricos vai baixar 30 por cento a partir de Setembro, uma medida que foi já anunciada às entidades representantes da indústria farmacêutica pelo secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Francisco Ramos.

Fonte do Ministério da Saúde adiantou à Lusa que até ao final do ano serão ainda "tomadas medidas de apoio ao mercado dos medicamentos genéricos", que, segundo o ministério de Ana Jorge, "têm ainda preços elevados, nomeadamente quando comparados com os preços noutros países europeus".

A venda de medicamentos genéricos aumentou 22,5 por cento no ano passado face a 2006, representando um valor de mais de 586,7 milhões de euros, segundo a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed).

De acordo com um relatório do Observatório do Medicamento e Produtos de Saúde do Infarmed, os genéricos atingiram, em 2007, uma quota acumulada de 17,85 por cento (mais de 586,7 milhões de euros), contra 15,15 por cento (mais de 479 milhões de euros) em 2006.

O crescimento verificado em volume (número de embalagens vendidas) foi de 26,5 por cento em 2007, correspondendo a 29.501.605 de embalagens vendidas, contra os 21,3 por cento verificados em 2006 (23.320.230 embalagens).

De acordo com os mesmos dados, no ano passado "houve pelo menos dez substâncias activas em que os medicamentos genéricos representaram mais de 70 por cento das vendas", indica o Infarmed: citalopram (antidepressivo), glimepirida (diabetes), isotretinoína (acne), omeprazol (problemas digestivos), sinvastatina (colesterol), fluoxetina (antidepressivo), ciprofloxacina (antibiótico), flutamida (cancro da próstata), ácido alendrónico (osteoporose) e sertralina (antidepressivo).

Quando os genéricos ultrapassam uma quota de mercado superior a 50 por cento, o seu preço desce. Em Abril último, 1861 genéricos, referentes a 13 substâncias activas, baixaram de preço, representando uma poupança anual de 15 milhões de euros (dez milhões para o Estado e cinco para os cidadãos), segundo o Infarmed.



Público
01.08.08
 
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