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Bruxelas chumba traçado do TGV

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Problemas ambientais
Bruxelas chumba traçado do TGV


Por Graça Rosendo

O troço do TGV Elvas-Caia foi chumbado pela Comissão Europeia com base em problemas ambientais. O Governo português já foi notificado e estuda uma alternativa. Curiosamente, fora Portugal quem pedira a classificação dessa zona como de protecção especial (ZPE) – mas, depois da aprovação de Bruxelas, o Governo nunca chegou a criá-la, exactamente por perceber que o TGV tinha de passar por ali

A notificação foi enviada para o Ministério das Obras Públicas e, nas duas últimas semanas, têm-se multiplicado as reuniões, sobretudo com os técnicos da Rave, para encontrar uma solução aos constrangimentos levantados por Bruxelas.

Em causa está o último troço do TGV, Elvas-Caia, precisamente o único cuja construção já foi posta a concurso público.

A zona onde passa esta parte da linha do futuro comboio de alta velocidade fora identificada por Bruxelas como área onde existem espécies e habitats a proteger, tendo Portugal feito, no passado, o pedido formal para que ela fosse classificada como Zona de Protecção Especial (ZPE) – designada com vista à conservação das aves selvagens.


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TGV: inalterado traçado no troço Elvas-Caia

TGV: inalterado traçado no troço Elvas-Caia

Ministério das Obras Públicas esclarece que não houve qualquer rejeição pela União Europeia

O Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações esclareceu este domingo que não houve qualquer rejeição pela União Europeia ao traçado de Alta Velocidade ferroviária, no troço Elvas-Caia, escreve a Lusa.

«Não houve qualquer rejeição da UE ao traçado da Alta Velocidade ferroviária no troço Elvas-Caia, tendo sido, apenas, recebido um pedido de esclarecimento sobre a matéria, habitual neste tipo de processos, ao qual será enviada resposta no prazo indicado», refere um comunicado do Ministério liderada pelo ministro Mário Lino.

Segundo o Ministério, «o troço Elvas-Caia é o lote transfronteiriço da ligação Lisboa-Madrid, com uma extensão de 20 quilómetros».

«Neste pedido de esclarecimentos não são abrangidos os restantes troços integrantes deste eixo, que também já foram objecto de declaração de impacte ambiental favorável», sublinha.

O Ministério refere ainda que os estudos realizados no processo de avaliação, em apreço, «permitiram identificar» a necessidade de atravessamento de uma zona de maior interesse ambiental.

Neste sentido, «já se encontram previstas no âmbito do projecto medidas de minimização de impactes e medidas de compensação a implementar», adianta o comunicado.


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