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Duas dezenas de pessoas, na sua maioria mulheres que varriam ruas em Mogadíscio, foram mortas hoje pela explosão de uma bomba colocada na berma da estrada, informaram fontes hospitalares citadas pela agência Lusa.
A explosão ocorreu no bairro K4 da zona sul de Mogadíscio, onde dezenas de mulheres são recrutadas por associações locais para limpeza de ruas. As vítimas estavam a varrer a rua quando uma grande explosão agitou todo o bairro.
«Elas estavam a limpar a rua quando uma enorme explosão fez estremecer todo o bairro. Contei 15 corpos de mulheres desfeitas em bocados», afirmou à imprensa Hassan Abdi Mohamed, uma testemunha do incidente. Segundo esta testemunha, também ficaram feridas cerca de quatro dezenas de pessoas: «Há sangue por toda a parte e feridos em toda a rua. Nunca vi uma carnificina como esta, quase todas as vítimas são mulheres».
No hospital Medina, o principal da cidade, o médico Dahir Mohamed Mohamud disse a jornalistas que deram ali entrada 47 feridos, cinco dos quais acabaram por morrer, fazendo elevar para 20 o número de vítimas mortais inicialmente anunciado. «Foi o mais grave atentado que tivemos que enfrentar nas últimas semanas», disse o médico.
O ataque ainda não foi reivindicado, embora este tipo de atentados sejam geralmente atribuído pelas autoridades aos militantes islamistas que alimentam um clima de insegurança na capital desde que foram expulsos do poder em finais de 2006 por uma intervenção de tropas etíopes em apoio do governo de transição somaliano.
Um acordo de cessar-fogo, concluído sob a égide das Nações Unidas, deveria ser aplicado a partir de Julho, mas uma parte da oposição islamista rejeitou-o esta semana e os actos de violência continuam a ser quase diários na Somália, em guerra civil desde 1991.
Quinze ministros do governo de transição anunciaram no sábado a intenção de se demitirem, agravando ainda mais a crise política provocada no início da semana pela destituição, pelo primeiro-ministro Nur Hassan Husein, do presidente da municipalidade de Mogadíscio, nomeado em 2007 pelo presidente Abdullahi Yusuf Ahmed.
IOL:right:
A explosão ocorreu no bairro K4 da zona sul de Mogadíscio, onde dezenas de mulheres são recrutadas por associações locais para limpeza de ruas. As vítimas estavam a varrer a rua quando uma grande explosão agitou todo o bairro.
«Elas estavam a limpar a rua quando uma enorme explosão fez estremecer todo o bairro. Contei 15 corpos de mulheres desfeitas em bocados», afirmou à imprensa Hassan Abdi Mohamed, uma testemunha do incidente. Segundo esta testemunha, também ficaram feridas cerca de quatro dezenas de pessoas: «Há sangue por toda a parte e feridos em toda a rua. Nunca vi uma carnificina como esta, quase todas as vítimas são mulheres».
No hospital Medina, o principal da cidade, o médico Dahir Mohamed Mohamud disse a jornalistas que deram ali entrada 47 feridos, cinco dos quais acabaram por morrer, fazendo elevar para 20 o número de vítimas mortais inicialmente anunciado. «Foi o mais grave atentado que tivemos que enfrentar nas últimas semanas», disse o médico.
O ataque ainda não foi reivindicado, embora este tipo de atentados sejam geralmente atribuído pelas autoridades aos militantes islamistas que alimentam um clima de insegurança na capital desde que foram expulsos do poder em finais de 2006 por uma intervenção de tropas etíopes em apoio do governo de transição somaliano.
Um acordo de cessar-fogo, concluído sob a égide das Nações Unidas, deveria ser aplicado a partir de Julho, mas uma parte da oposição islamista rejeitou-o esta semana e os actos de violência continuam a ser quase diários na Somália, em guerra civil desde 1991.
Quinze ministros do governo de transição anunciaram no sábado a intenção de se demitirem, agravando ainda mais a crise política provocada no início da semana pela destituição, pelo primeiro-ministro Nur Hassan Husein, do presidente da municipalidade de Mogadíscio, nomeado em 2007 pelo presidente Abdullahi Yusuf Ahmed.
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