- Entrou
- Set 24, 2006
- Mensagens
- 9,473
- Gostos Recebidos
- 1
Defesa: Nove em cada dez antigos combatentes ficam a perder com proposta de lei do Governo - CDS/PP
03 de Agosto de 2008, 20:49
Lisboa, 03 Ago (Lusa) - A proposta de lei do Governo de alteração dos benefícios atribuídos aos antigos combatentes vai fazer com que nove em cada dez fiquem substancialmente a perder, disse hoje o deputado do CDS/PP João Rebelo.
Em declarações à Lusa, o deputado da Comissão de Defesa da Assembleia da República pelo CDS/PP, considerou que "o que está em causa é saber se é justa uma alteração da Lei em que nove em cada dez antigos combatentes ficam substancialmente a perder".
João Rebelo reagia assim à posição do Governo, expressa pelo secretário de Estado da Defesa, João Mira Gomes, que afirmou hoje que a proposta de lei relativa aos benefícios atribuídos aos antigos combatentes não visa reduzir direitos, mas alargar os beneficiários, acusando Paulo Portas de usar esta matéria para "lutas político-partidárias".
O presidente do CDS/PP, Paulo Portas, considerou hoje que a proposta de lei do Governo "significa um retrocesso e uma retirada de direitos a gerações que Portugal deve honrar".
No entanto, João Mira Gomes disse à Lusa que a proposta de lei visa "alargar o universo de beneficiários, introduzir critérios de justiça relativa e criar condições de sustentabilidade financeira para estes benefícios. Qualquer matéria sobre os antigos combatentes deve reunir um largo consenso político e não ser usada para lutas político-partidárias".
Por sua vez, João Rebelo relembrou o Executivo de que "o Doutor Paulo Portas foi o primeiro a dizer que a Lei dos antigos combatentes não devia ser revista por maioria, mas sim por consenso, como questão nacional que é".
Além disso, destacou que "não nos parece adequado", que quase 300 mil antigos combatentes "vão perder cerca de 45 euros ou mais "na pensão que custou a consagrar", enquanto apenas cerca de 30 mil, "os que tiveram menos tempo no Ultramar, consolidem alguns euros nessa pensão".
JS/JPD
Lusa/Fim
03 de Agosto de 2008, 20:49
Lisboa, 03 Ago (Lusa) - A proposta de lei do Governo de alteração dos benefícios atribuídos aos antigos combatentes vai fazer com que nove em cada dez fiquem substancialmente a perder, disse hoje o deputado do CDS/PP João Rebelo.
Em declarações à Lusa, o deputado da Comissão de Defesa da Assembleia da República pelo CDS/PP, considerou que "o que está em causa é saber se é justa uma alteração da Lei em que nove em cada dez antigos combatentes ficam substancialmente a perder".
João Rebelo reagia assim à posição do Governo, expressa pelo secretário de Estado da Defesa, João Mira Gomes, que afirmou hoje que a proposta de lei relativa aos benefícios atribuídos aos antigos combatentes não visa reduzir direitos, mas alargar os beneficiários, acusando Paulo Portas de usar esta matéria para "lutas político-partidárias".
O presidente do CDS/PP, Paulo Portas, considerou hoje que a proposta de lei do Governo "significa um retrocesso e uma retirada de direitos a gerações que Portugal deve honrar".
No entanto, João Mira Gomes disse à Lusa que a proposta de lei visa "alargar o universo de beneficiários, introduzir critérios de justiça relativa e criar condições de sustentabilidade financeira para estes benefícios. Qualquer matéria sobre os antigos combatentes deve reunir um largo consenso político e não ser usada para lutas político-partidárias".
Por sua vez, João Rebelo relembrou o Executivo de que "o Doutor Paulo Portas foi o primeiro a dizer que a Lei dos antigos combatentes não devia ser revista por maioria, mas sim por consenso, como questão nacional que é".
Além disso, destacou que "não nos parece adequado", que quase 300 mil antigos combatentes "vão perder cerca de 45 euros ou mais "na pensão que custou a consagrar", enquanto apenas cerca de 30 mil, "os que tiveram menos tempo no Ultramar, consolidem alguns euros nessa pensão".
JS/JPD
Lusa/Fim