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Vulnerabilidades em softwares vêm sendo exploradas cada vez mais prontamente

jairobel

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RIO - Recente pesquisa realizada pela divisão de segurança X-Force, da IBM, revelou que malfeitores digitais estão se tornando cada vez mais rápidos na utilização de brechas de segurança recém-descobertas. Mais de nove entre dez falhas encontradas em softwares relacionados a navegadores web foram exploradas em menos de 24 horas desde a divulgação oficial das brechas.


Segundo o site The Register, a pesquisa sobre ciber-ameaças considerou eventos de segurança de informações ocorridos no primeiro semestre de 2008 e revelou que o alvo preferido em 78% desses ataques foram plug-ins de softwares de navegação na rede.

A agilidade dos hackers está aumentando porque eles estão utilizando cada vez mais ferramentas automáticas para explorar as vulnerabilidades. Além disso, tem se disseminado o mau hábito de divulgar o código-fonte para explorar uma falha juntamente com a documentação da falha propriamente dita. Os hackers aproveitam essa generosidade e implementam o ataque em tempo recorde.

Também de acordo com a pesquisa, vulnerabilidades divulgadas por pesquisadores têm duas vezes mais chances de ter o código maligno correspondente divulgado no mesmo dia.

Mas afinal, por que diabos os pesquisadores de segurança publicam o código nefasto? Segundo eles, é para provar que suas preocupações são válidas e para motivar os fabricantes dos softwares defeituosos a serem mais proativos no desenvolvimento das atualizações e reparos em seus sistemas, beneficiando toda a comunidade no médio e longo prazo. Mais da metade das vulnerabilidades acompanhadas pela X-Force envolvia aplicações de servidores web.

Os hackers que usam spam para difundir softwares malignos têm usado menos imagens e arquivos executáveis anexados. Nove entre dez mensagens de spam contêm poucas palavras no corpo do texto e um endereço web, em que a vítima clica inconseqüentemente, cabeçuda e incauta que é.

O relatório termina apontando que a Rússia continua sendo o maior originador de spam, seguida da Turquia e dos EUA.


O Globo
 
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