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- Jun 9, 2008
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O grande vilão dos bebês é mais uma vez atacado por uma pesquisa realizada na Holanda, que relaciona o uso de chupetas a infecções de ouvido. O levantamento estudou durante cinco anos mais de 400 crianças com menos de quatro anos de idade e constatou que o risco de reincidência da doença aumentou 90% entre as 216 que tinham o hábito de chupar chupeta.
Os pesquisadores do University Medical Center, de Utrecht, na Holanda, concluíram que o uso de chupeta facilita que bactérias migrem de secreções do nariz para o ouvido médio. Eles acreditam que uma primeira infecção no ouvido pode tornar a criança suscetível a outras. Os autores do estudo alertam para o problema e indicam aos médicos que mantenham os pais informados a respeito dos riscos desse hábito nada saudável.
O finlandês Marjo Niemela, pediatra da Universidade de Oulu, estuda há anos os riscos do objeto e publicou um trabalho científico no qual também associa o uso habitual da chupeta com uma maior taxa de otite nos bebês em fase de amamentação. Segundo o médico, as infecções do ouvido surgiriam com maior freqüência em crianças expostas a berçários, cigarros ou naquelas que usam chupetas e não são amamentadas. Dr. Niemela associa a menor utilização da chupeta em crianças com até 18 meses a um número menor de episódios de dor de ouvido. De acordo com esta análise, há uma redução de 29% dos casos de otite em decorrência da diminuição de 21% do tempo de uso da chupeta. Limitar o uso apenas ao momento em que o bebê vai dormir seria suficiente para prevenir a doença.
A pediatra Maura Calixto, presidente do Comitê de Atenção ao Desenvolvimento da Sociedade de Pediatria do Rio de Janeiro (Soperj), explica que o uso indevido de chupetas pode realmente acarretar diversos problemas para a saúde dos bebês. “Há casos muito específicos em que é indicado o uso da chupeta, mas em geral é desaconselhável inserir o hábito à rotina da criança. “Recomendamos aos pais que não acostumem os bebês, principalmente nos primeiros meses, para que eles não confundam o bico da chupeta com o bico do seio da mãe”, ressalta.
Agência Unipress Internacional
Colaborou Margareth Varela
Os pesquisadores do University Medical Center, de Utrecht, na Holanda, concluíram que o uso de chupeta facilita que bactérias migrem de secreções do nariz para o ouvido médio. Eles acreditam que uma primeira infecção no ouvido pode tornar a criança suscetível a outras. Os autores do estudo alertam para o problema e indicam aos médicos que mantenham os pais informados a respeito dos riscos desse hábito nada saudável.
O finlandês Marjo Niemela, pediatra da Universidade de Oulu, estuda há anos os riscos do objeto e publicou um trabalho científico no qual também associa o uso habitual da chupeta com uma maior taxa de otite nos bebês em fase de amamentação. Segundo o médico, as infecções do ouvido surgiriam com maior freqüência em crianças expostas a berçários, cigarros ou naquelas que usam chupetas e não são amamentadas. Dr. Niemela associa a menor utilização da chupeta em crianças com até 18 meses a um número menor de episódios de dor de ouvido. De acordo com esta análise, há uma redução de 29% dos casos de otite em decorrência da diminuição de 21% do tempo de uso da chupeta. Limitar o uso apenas ao momento em que o bebê vai dormir seria suficiente para prevenir a doença.
A pediatra Maura Calixto, presidente do Comitê de Atenção ao Desenvolvimento da Sociedade de Pediatria do Rio de Janeiro (Soperj), explica que o uso indevido de chupetas pode realmente acarretar diversos problemas para a saúde dos bebês. “Há casos muito específicos em que é indicado o uso da chupeta, mas em geral é desaconselhável inserir o hábito à rotina da criança. “Recomendamos aos pais que não acostumem os bebês, principalmente nos primeiros meses, para que eles não confundam o bico da chupeta com o bico do seio da mãe”, ressalta.
Agência Unipress Internacional
Colaborou Margareth Varela