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Dois idosos vítimas de violência por semana

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Fev 4, 2008
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Nos primeiros seis meses deste ano, em média, dois idosos por semana foram vítimas de violência. A notícia é avançada pelo Diário de Notícias, que cita dados oficiais do Ministério Público.
Segundo o jornal, no primeiro semestre de 2008 foram abertos 51 inquéritos relativos à violência contra idosos. Almada é a comarca que apresenta o maior número de queixas, 11, seguida por Torres Vedras, com 9, e Lisboa, com 7. Sem casos de violência contra idosos estão Cascais, Angra do Heroísmo e Oeiras.

O jornal, que cita dados da Linha do Cidadão Idoso, mostra que são os familiares quem mais denuncia os casos de maus tratos a idosos. Mas quando se trata de negligência, normalmente, a denúncia parte de vizinhos. São menos os casos em que a própria vítima pede ajuda.

Em 2007, esta linha recebeu 3202 chamadas, das quais 171 relativas a maus tratos e 111 de negligência. É nos grandes centros urbanos que há registo de mais denúncias, sendo que as vítimas têm, maioritariamente, entre os 71 e os 90 anos.

Vítimas dos cônjuges, dos filhos e de instituições

Michelle Lopes, responsável desta linha, disse ao DN que «o abuso financeiro é mais praticado nas famílias, enquanto os maus tratos são mais frequentes nas instituições». Segundo a mesma fonte, outro caso frequente é o de filhos que tentam isolar os pais para que não apresentem queixa.

Segundo dados da Associação de Apoio à Vítima (APAV) referentes a 2007, citados pelo DN, o cônjuge ou companheiro é o agressor mais frequente dos idosos (29,1 por cento dos casos). Mas um grande número (26,4 por cento) é vítima dos próprios filhos.

A residência partilhada com o agressor é o espaço em que mais ocorrem as agressões (59,7 por cento), logo seguida da casa da vítima (25,6 por cento). No total, apenas 12 casos, ou seja, 2,3 por cento, tiveram lugar em lares ou instituições de acolhimento.

A violência financeira é outra face dos atentados contra este grupo etário. Paula Guimarães, da APAV, explica ao DN que «em Portugal existe a ideia de que o património do idoso é da família e a partir de uma certa idade esta faz tudo para administrar os seus bens, atropelando a lei».


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