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5 Ago 2008, 09:09h
As alterações ao tráfego automóvel introduzidas na zona norte do santuário, decorrentes das obras de requalificação da cidade de Fátima, estão a deixar os comerciantes preocupados. Queixam-se que há “menos peregrinos” e “menos negócio”, situação que atribuem à mudança da sinalização rodoviária nas ruas João Paulo II e São José, onde a circulação automóvel se passou a fazer em sentido descendente.
Para José Silva, que tem um estabelecimento de artigos religiosos próximo das Pracetas de São José, a nova sinalização “baralhou” os peregrinos. “Ouvimos queixas de que andam às voltas”, refere o proprietário. As obras que determinaram as alterações ao trânsito foram da responsabilidade da Sociedade de Reabilitação Urbana de Fátima e ficaram concluídas em Maio.
A mudança no sentido das duas artérias desencadeou um abaixo-assinado, mas o documento não demoveu o presidente da Câmara Municipal de Ourém, que considera aquela “a melhor solução”.
“Os comerciantes dizem que o negócio está mal, mas serão só os comerciantes daquela zona a dizerem-no?”, questiona David Catarino. O autarca diz que a Câmara “não tem o mínimo interesse em encorajar para junto das pracetas a ida de autocarros”, sublinhando que “qualquer zona turística que se preze não pode permitir que os turistas andem com as malas nas mãos”. David Catarino recusa ainda a ideia de que a situação esteja a contribuir para o congestionamento da avenida D. José Alves Correia da Silva.
A Associação Empresarial Ourém-Fátima anunciou, entretanto, que reuniu com o presidente da Câmara, a quem solicitou “uma intervenção rápida da autarquia", para que sejam "minorados os efeitos da alteração ocorrida”. Os comerciantes admitem levar o caso "até às últimas consequências", nomeadamente o recurso ao Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria.
O Mirante
As alterações ao tráfego automóvel introduzidas na zona norte do santuário, decorrentes das obras de requalificação da cidade de Fátima, estão a deixar os comerciantes preocupados. Queixam-se que há “menos peregrinos” e “menos negócio”, situação que atribuem à mudança da sinalização rodoviária nas ruas João Paulo II e São José, onde a circulação automóvel se passou a fazer em sentido descendente.
Para José Silva, que tem um estabelecimento de artigos religiosos próximo das Pracetas de São José, a nova sinalização “baralhou” os peregrinos. “Ouvimos queixas de que andam às voltas”, refere o proprietário. As obras que determinaram as alterações ao trânsito foram da responsabilidade da Sociedade de Reabilitação Urbana de Fátima e ficaram concluídas em Maio.
A mudança no sentido das duas artérias desencadeou um abaixo-assinado, mas o documento não demoveu o presidente da Câmara Municipal de Ourém, que considera aquela “a melhor solução”.
“Os comerciantes dizem que o negócio está mal, mas serão só os comerciantes daquela zona a dizerem-no?”, questiona David Catarino. O autarca diz que a Câmara “não tem o mínimo interesse em encorajar para junto das pracetas a ida de autocarros”, sublinhando que “qualquer zona turística que se preze não pode permitir que os turistas andem com as malas nas mãos”. David Catarino recusa ainda a ideia de que a situação esteja a contribuir para o congestionamento da avenida D. José Alves Correia da Silva.
A Associação Empresarial Ourém-Fátima anunciou, entretanto, que reuniu com o presidente da Câmara, a quem solicitou “uma intervenção rápida da autarquia", para que sejam "minorados os efeitos da alteração ocorrida”. Os comerciantes admitem levar o caso "até às últimas consequências", nomeadamente o recurso ao Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria.
O Mirante