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EDP e Galp caem mais de 2% e arrastam PSI-20 para nova queda
A bolsa nacional recuava, contrariando a tendência das congéneres europeias, penalizada pelas quedas superiores a 2% da EDP e da Galp. O PSI-20 cedia 0,17%, depois de ter chegado a ganhar quase 1,5% na sessão de hoje.
O principal índice da bolsa nacional recuava para os 8.276,94 pontos, com sete acções a descer e 13 a subir. O PSI-20 chegou a subir 1,44% durante a sessão, mas as quedas no sector energético acabaram por determinar a descida do índice, que recua assim pelo terceiro dia consecutivo.
A Energias de Portugal (EDP) desvalorizava 2,35% para os 3,33 euros, no dia em que a JPMorgan emitiu uma nota de análise onde reviu em baixa a avaliação da EDP em 12%, para 4,40 euros. A casa de investimento cortou ainda a recomendação para “neutral”, considerando que os negócios com maior potencial de crescimento da empresa – EDP Renováveis e Brasil – estão cotados em bolsa.
A Galp Energia recuava 3,8% para os 10,88 euros, um dia antes de apresentar os resultados referentes ao primeiro semestre do ano. A média das expectativas dos analistas consultados pelo Jornal de Negócios aponta para que a petrolífera anuncie amanhã à tarde uma queda de 28,4% nos lucros da primeira metade do ano, para 204,2 milhões de euros.
Além deste factor, a petrolífera está a acompanhar a tendência dos congéneres. A indústria petrolífera está hoje a reflectir as quedas acentuadas do petróleo, que continua a negociar abaixo dos 120 dólares por barril.
A contrariar esta tendência seguia a EDP Renováveis ao somar 7,43% para os 6,51 euros, no dia em que foi alvo de notas de análise por parte da Morgan Stanley e da JPMorgan. “Aos actuais preços, os investidores têm acesso aos projectos da Renováveis de graça”, afirma a Morgan Stanley na nota de investimento divulgada hoje, citada pela Bloomberg, em que o analista Bobby Chada subiu a recomendação para os títulos de “equalweight” para “overweight”, mantendo a avaliação de 8,50 euros para cada título da empresa de energias “verdes” da EDP.
A Portugal Telecom (PT), que apresenta esta quinta-feira os resultados do primeiro semestre, também evitava maiores perdas no índice ao somar 1,98% para os 6,87 euros, uma tendência partilhada pela Sonaecom que subia 2,09% para os 1,95 euros. Já a Zon Multimédia recuava 2,62% para os 5,94 euros.
A banca seguia com um tendência mista. O Banco Espírito Santo depreciava 1,65% para os 9,25 euros, o BPI recuava 0,42% para os 2,345 euros enquanto o Banco Comercial Português (BCP) ganhava 2,23% para os 1,145 euros.
A Brisa, uma das empresas que mais tem sido fustigada nos últimos meses, recuava 3,27% para os 6,50 euros. Num cenário de abrandamento económico e de subida dos preços dos combustíveis esta é uma das empresas mais afectadas, uma vez que a tendência para os consumidores usarem menos veículos particulares aumenta.
jornaldenegocios
A bolsa nacional recuava, contrariando a tendência das congéneres europeias, penalizada pelas quedas superiores a 2% da EDP e da Galp. O PSI-20 cedia 0,17%, depois de ter chegado a ganhar quase 1,5% na sessão de hoje.
O principal índice da bolsa nacional recuava para os 8.276,94 pontos, com sete acções a descer e 13 a subir. O PSI-20 chegou a subir 1,44% durante a sessão, mas as quedas no sector energético acabaram por determinar a descida do índice, que recua assim pelo terceiro dia consecutivo.
A Energias de Portugal (EDP) desvalorizava 2,35% para os 3,33 euros, no dia em que a JPMorgan emitiu uma nota de análise onde reviu em baixa a avaliação da EDP em 12%, para 4,40 euros. A casa de investimento cortou ainda a recomendação para “neutral”, considerando que os negócios com maior potencial de crescimento da empresa – EDP Renováveis e Brasil – estão cotados em bolsa.
A Galp Energia recuava 3,8% para os 10,88 euros, um dia antes de apresentar os resultados referentes ao primeiro semestre do ano. A média das expectativas dos analistas consultados pelo Jornal de Negócios aponta para que a petrolífera anuncie amanhã à tarde uma queda de 28,4% nos lucros da primeira metade do ano, para 204,2 milhões de euros.
Além deste factor, a petrolífera está a acompanhar a tendência dos congéneres. A indústria petrolífera está hoje a reflectir as quedas acentuadas do petróleo, que continua a negociar abaixo dos 120 dólares por barril.
A contrariar esta tendência seguia a EDP Renováveis ao somar 7,43% para os 6,51 euros, no dia em que foi alvo de notas de análise por parte da Morgan Stanley e da JPMorgan. “Aos actuais preços, os investidores têm acesso aos projectos da Renováveis de graça”, afirma a Morgan Stanley na nota de investimento divulgada hoje, citada pela Bloomberg, em que o analista Bobby Chada subiu a recomendação para os títulos de “equalweight” para “overweight”, mantendo a avaliação de 8,50 euros para cada título da empresa de energias “verdes” da EDP.
A Portugal Telecom (PT), que apresenta esta quinta-feira os resultados do primeiro semestre, também evitava maiores perdas no índice ao somar 1,98% para os 6,87 euros, uma tendência partilhada pela Sonaecom que subia 2,09% para os 1,95 euros. Já a Zon Multimédia recuava 2,62% para os 5,94 euros.
A banca seguia com um tendência mista. O Banco Espírito Santo depreciava 1,65% para os 9,25 euros, o BPI recuava 0,42% para os 2,345 euros enquanto o Banco Comercial Português (BCP) ganhava 2,23% para os 1,145 euros.
A Brisa, uma das empresas que mais tem sido fustigada nos últimos meses, recuava 3,27% para os 6,50 euros. Num cenário de abrandamento económico e de subida dos preços dos combustíveis esta é uma das empresas mais afectadas, uma vez que a tendência para os consumidores usarem menos veículos particulares aumenta.
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