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Euribor a 6 meses bate novo máximo e ameaça fazer subir prestações

Mr.T @

GF Ouro
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Fev 4, 2008
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A Euribor a seis meses, a taxa a que é indexada a grande maioria dos contratos de crédito à habitação em Portugal, atingiu esta quarta-feira um novo máximo.
A taxa chegou aos 5,166%, o valor mais alto desde Novembro de 2000. Depois de já no mês passado, este indexante ter registado a média mais alta de sempre, esta nova subida deixa antever novos aumentos das prestações mensais que os portugueses endividados pagam ao banco.

Já a Euribor a três meses registou uma subida para 4,967%. Apenas a taxa a 12 meses recuou ligeiramente para 5,354%.

O novo máximo da Euribor a seis meses é atingido um dia antes de o Banco Central Europeu (BCE) se reunir para decidir o que fazer com as taxas de juro. No mês passado, o preço do dinheiro aumentou 25 pontos base, dos 4 para os 4,25%, mas os analistas esperam que, este mês, o valor fique inalterado, apesar de acreditarem em novas subidas até ao final do ano.

A instituição monetária tem sido pressionada pela elevada taxa de inflação, que está em máximos na Zona Euro, ultrapassando os 4%, ou seja, mais do dobro do tecto de 2% que o BCE fixou como ideal para garantir a estabilidade de preços, que é o principal objectivo do banco central. No entanto, os analistas acreditam numa inversão da tendência da inflação, agora que os preços das matérias-primas nos mercados internacionais estão a descer. Além disso, a desincentivar grandes subidas da taxa de juro está o abrandamento económico europeu e global, ao qual Portugal não deverá escapar.

Mais do que a decisão sobre o preço do dinheiro propriamente dita, o mercado está agora à espera do discurso do presidente da instituição, Jean-Claude Trichet, na conferência de imprensa que, como habitualmente, terá lugar depois da reunião do comité do banco.


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