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Bombeiros recebidos a murro e dentadas

Lordelo

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João Figueiredo e José Pereira iam, numa aparente missão de rotina, socorrer um homem inanimado. Já dentro da ambulância, despertou, ameaçou, insultou e acabou por agredir os dois bombeiros. Um foi mordido e outro levou um murro.

Dois elementos da corporação dos Bombeiros Voluntários de Famalicão acabaram agredidos, anteontem à noite, pela vítima que socorreram. Um deles foi mordido e o outro levou um murro.

Os dois bombeiros foram chamados, cerca das 20 horas de anteontem, para prestar auxílio a um indivíduo inconsciente, em casa, na freguesia de Cabeçudos. Quando chegaram, viram o homem aparentemente inanimado "sem responder a estímulos verbais".

Segundo João Figueiredo, um dos bombeiros que acabou em vítima, o indivíduo teria estado a trabalhar com um produto químico. "Solicitámos à família a identificação do produto e o homem continuava a não responder a estímulos verbais e dolorosos".

Por isso, decidiram transportá-lo da habitação para dentro da ambulância, onde começaram a "recolher sinais vitais". "Já sabia o nome do produto químico, por isso, liguei para o CODU para saber os procedimentos adequados neste caso, de acordo com o centro de informação antiveneno", adiantou João Figueiredo. Enquanto isso, o colega, José Pereira, tentava animar a vítima que, "apesar de consciente, não colaborava e mantinha-se com os olhos fechados".

De repente, recordam, "acordou, exaltou-se e começou a agredir--nos. O CODU apercebeu-se do barulho e perguntou se eram necessárias as autoridades", lembra João Figueiredo, referindo que continuavam a tentar acalmar o homem que, entretanto, tinha saído da ambulância. O indivíduo terá empurrado os bombeiros e deu um murro nas costas de um deles. "O José, para me defender, colocou-lhe a mão no peito e foi quando lhe mordeu o polegar", recorda João, acrescentando que o homem "estava muito nervoso" e dizia que eles lhe queriam "fazer mal".

João Figueiredo e José Pereira lembram ainda que, além do chorrilho de insultos, o homem "fartou-se de ameaçar". "Ninguém o conseguia acalmar", dizem.

O bombeiro que foi mordido foi tratado na unidade de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave. Os voluntários apresentaram queixa na GNR de Vila Nova de Famalicão.

«jn»
 
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