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Deixou o tacho ao lume e foi furtar os temperos a um supermercado. Mas foi apanhado à saída com os bolsos cheios de caldos de galinha, piripiri e pimenta. A gerência da loja não quis saber das suas explicações e entregou-o à PSP sob detenção. Como castigo tem agora de trabalhar 60 horas a favor da comunidade.
O caso passou-se em Coimbra. António (nome fictício), 30 anos, estava a fazer o almoço: um refogado de frango "à moda" do seu país (africano), que exige "muito condimento". Preparava já o refogado quando verificou que não tinha temperos. Reduziu a chama do fogão "ao mínimo" e correu ao supermercado. "Paguei alguns, mas não tinha dinheiro para todos os que necessitava", disse, admitindo que meteu alguns condimentos "ao bolso". À saída foi apanhado com seis embalagens de caldos de galinha, pacotes de piripiri e pimenta. Tudo no valor de 13 euros.
Presente a tribunal, a juíza decidiu suspender-lhe provisoriamente o processo por um ano com a condição de trabalhar 60 horas a favor da comunidade. Foi ainda obrigado a pedir desculpa ao representante do supermercado. António concordou com as condições e dirigindo-se ao lesado, que mandaram entrar na sala de audiências, declarou: "O que fiz não foi por mal. Estava a cozinhar e não tinha temperos... peço imensa desculpa, fiz por necessidade."
«CM»
O caso passou-se em Coimbra. António (nome fictício), 30 anos, estava a fazer o almoço: um refogado de frango "à moda" do seu país (africano), que exige "muito condimento". Preparava já o refogado quando verificou que não tinha temperos. Reduziu a chama do fogão "ao mínimo" e correu ao supermercado. "Paguei alguns, mas não tinha dinheiro para todos os que necessitava", disse, admitindo que meteu alguns condimentos "ao bolso". À saída foi apanhado com seis embalagens de caldos de galinha, pacotes de piripiri e pimenta. Tudo no valor de 13 euros.
Presente a tribunal, a juíza decidiu suspender-lhe provisoriamente o processo por um ano com a condição de trabalhar 60 horas a favor da comunidade. Foi ainda obrigado a pedir desculpa ao representante do supermercado. António concordou com as condições e dirigindo-se ao lesado, que mandaram entrar na sala de audiências, declarou: "O que fiz não foi por mal. Estava a cozinhar e não tinha temperos... peço imensa desculpa, fiz por necessidade."
«CM»