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Nova descoberta no Brasil leva Galp a subir mais de 6%
A Galp Energia está imparável. Depois de uma subida de mais de 17%, ontem, as acções da petrolífera liderada por Ferreira de Oliveira voltam a valorizar mais de 6%, animadas pelo anúncio da descoberta de mais uma jazida de petróleo leve, no Brasil, no poço Iara.
Os títulos da companhia estão a negociar em alta de 4,96%, nos 13,54 euros. Chegaram a subir 6,20%. A cotação actual avalia a Galp, no mercado, em 11,2 mil milhões de euros. Em menos de duas sessões as acções da petrolífera nacional acumulam já uma subida de 23,09%, atenuando assim o mau desempenho negativo desde o início do ano para 26%.
Para a subida de ontem contribuíram os resultados semestrais, que caíram mas superaram as previsões, e também a perspectiva de que estaria para breve o anúncio das conclusões das perfurações exploratórias em poços petrolíferos na Bacia de Santos, no Brasil.
Em comunicado enviado à CMVM, no final do dia, a Galp anunciou que o consórcio que integra, formado pela Petrobras, pela BG Group “comprovou a ocorrência de mais uma jazida de petróleo leve”, na exploração do bloco BM-S-11, no poço “informalmente conhecido como Iara”
Ficou, no entanto, por revelar a quantidade de petróleo existente neste poço. Recorde-se que em Novembro a Galp Energia disparou em bolsa – subiu mais de 40% em dois dias – depois de anunciar que o poço Tupi Sul continha entre 5 a 8 mil milhões de barris de reservas recuperáveis de petróleo.
O anúncio já merece comentários por parte dos analistas. A UBS voltou a emitir uma nota de “research”, a terceira em menos de 24h, para a Galp, entitulada de “Iara é um sucesso... mas não há estimativas de reservas”. Nesta análise, o analista Anish Kapadia afirma que “ainda irão haver mais notícias”, em breve.
“Esta descoberta deverá aumentar as reservas recuperáveis de petróleo, da Galp, dos 5 a 8 mil milhões para 10 mil milhões de barris”, escreve a UBS que apesar de prever um a subida menos acentuada das acções da Galp, na sessão de hoje, continua a afirmar que a empresa tem potencial.
“Há discrepâncias entre o valor das acções do mercado e a nossa avaliação através da soma-das-partes [de 19,00 euros]”, salienta Kapadia. Para o analista “há mais potencial de subida dos títulos no curto/médio-prazo”. O “target” da UBS confere à Galp uma margem de progressão de 40,3%.
jornaldenegocios
A Galp Energia está imparável. Depois de uma subida de mais de 17%, ontem, as acções da petrolífera liderada por Ferreira de Oliveira voltam a valorizar mais de 6%, animadas pelo anúncio da descoberta de mais uma jazida de petróleo leve, no Brasil, no poço Iara.
Os títulos da companhia estão a negociar em alta de 4,96%, nos 13,54 euros. Chegaram a subir 6,20%. A cotação actual avalia a Galp, no mercado, em 11,2 mil milhões de euros. Em menos de duas sessões as acções da petrolífera nacional acumulam já uma subida de 23,09%, atenuando assim o mau desempenho negativo desde o início do ano para 26%.
Para a subida de ontem contribuíram os resultados semestrais, que caíram mas superaram as previsões, e também a perspectiva de que estaria para breve o anúncio das conclusões das perfurações exploratórias em poços petrolíferos na Bacia de Santos, no Brasil.
Em comunicado enviado à CMVM, no final do dia, a Galp anunciou que o consórcio que integra, formado pela Petrobras, pela BG Group “comprovou a ocorrência de mais uma jazida de petróleo leve”, na exploração do bloco BM-S-11, no poço “informalmente conhecido como Iara”
Ficou, no entanto, por revelar a quantidade de petróleo existente neste poço. Recorde-se que em Novembro a Galp Energia disparou em bolsa – subiu mais de 40% em dois dias – depois de anunciar que o poço Tupi Sul continha entre 5 a 8 mil milhões de barris de reservas recuperáveis de petróleo.
O anúncio já merece comentários por parte dos analistas. A UBS voltou a emitir uma nota de “research”, a terceira em menos de 24h, para a Galp, entitulada de “Iara é um sucesso... mas não há estimativas de reservas”. Nesta análise, o analista Anish Kapadia afirma que “ainda irão haver mais notícias”, em breve.
“Esta descoberta deverá aumentar as reservas recuperáveis de petróleo, da Galp, dos 5 a 8 mil milhões para 10 mil milhões de barris”, escreve a UBS que apesar de prever um a subida menos acentuada das acções da Galp, na sessão de hoje, continua a afirmar que a empresa tem potencial.
“Há discrepâncias entre o valor das acções do mercado e a nossa avaliação através da soma-das-partes [de 19,00 euros]”, salienta Kapadia. Para o analista “há mais potencial de subida dos títulos no curto/médio-prazo”. O “target” da UBS confere à Galp uma margem de progressão de 40,3%.
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