• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Guerra na Geórgia - Ossétia do Sul

Satpa

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
9,473
Gostos Recebidos
1
Ossétia do Sul: Russos fazem avançar blindados

Um cessar-fogo de três horas para permitir a saída de civis da Ossétia do Sul foi hoje anunciado pela Geórgia, após o lançamento na madrugada da ofensiva militar contra a república separatista pró-russa.
Contudo, blindados russos avançam para a zona dos combates, de acordo com media de Moscovo.


Um cessar-fogo, das 11:00 TMG (12:00 em Lisboa) às 14:00 TMG, deve permitir retirar civis da Ossétia do Sul para a cidade georgiana de Gori, anunciou o presidente da Câmara de Tbilissi, Guigui Ugulava, alto responsável do partido no poder.

Por seu turno, a Comissão Internacional da Cruz Vermelha (CICV) pediu a abertura de um «corredor humanitário» na Ossétia do Sul, para retirar os feridos dos combates.

Segundo as autoridades separatistas, pelo menos 15 civis foram mortos em combates e ataques aéreos georgianos em Tskhinvali.

A NATO e a União Europeia (UE) já apelaram ao «fim imediato do conflito armado» na Ossétia do Sul, depois do Conselho de Segurança da ONU ter manifestado inquietação relativamente ao agravamento da situação na região separatista, mas ter falhado um acordo sobre uma declaração para apelar às partes que renunciem ao uso da força.

Os combates na Ossétia do Sul vieram fazer aumentar o receio de uma guerra que poderá envolver a Rússia, que mantém soldados para a «manutenção da paz» na região, que está a reforçar com tanques, artilharia e aviação, e estabeleceu estreitas relações com a liderança separatista.

O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, que se encontra na China para assistir à abertura dos Jogos Olímpicos, advertiu que os «actos agressivos» de Tbilissi vão provocar «medidas de represália».

Por outro lado, a agência Itar-Tass, citando o Kremlin, anunciou que as autoridades russas «sob a direcção do presidente Dmitri Medvedev», estão a estudar «nesta altura» as «medidas de urgência» ligadas ao restabelecimento da paz na região independentista da Ossétia do Sul.

Um porta-voz do ministério georgiano do Interior já informou que três aviões russos bombardearam hoje uma posição em território georgiano e segundo a estação de televisão russa Channel 1 blindados e camiões militares russos estão a dirigir-se para a Ossétia do Sul a partir de Vladikavkaz, capital da república russa da Ossétia do Norte.

O general Mamuka Kurashvili, militar da Geórgia responsável pelas operações na região, afirmou perante as câmaras da televisão Rustavi 2 que forças georgianas se movimentaram para «estabelecer uma ordem constitucional na região», ou seja, Tbilissi pretende restaurar o seu controlo sobre a Ossétia do Sul.

O ataque da Geórgia surgiu apenas horas depois do presidente georgiano Saakashvili ter anunciado um cessar-fogo unilateral, no qual também instava os dirigentes separatistas da Ossétia do Sul a iniciarem negociações para resolver o conflito.

Responsáveis georgianos culparam posteriormente os separatistas da Ossétia do Sul a quem acusaram de impedir o cessar-fogo ao bombardearem localidades georgianas na região.

Os combates são os mais violentos desde que a região obteve uma independência, de facto, numa guerra que terminou em 1992.

A Ossétia do Sul, com cerca de 70.000 habitantes, proclamou a sua independência em 1992 após o desmembramento da URSS e aspira a juntar-se à Federação Russa ao lado dos ossetas do Norte.


Diário Digital / Lusa
 

Satpa

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
9,473
Gostos Recebidos
1
Centenas de habitantes de Tskhinvali mortos - Fonte osseta

Geórgia/Ossétia: Centenas de habitantes de Tskhinvali mortos - Fonte osseta

Moscovo, 08 Ago (Lusa) - A ofensiva georgiana já matou centenas de habitantes da capital da Ossétia do Sul, anunciou fonte da república separatista, enquanto Tbilissi declarou ter "perdido o controlo de uma parte" de Tskhinvali devido a bombardeamentos russos.

"Centenas de habitantes pacíficos foram mortos em Tskhinvali", declarou o presidente do território independentista, Eduard Kokoity, citado pela agência noticiosa russa Interfax.

Kokoity, que falou mesmo em "genocídio", adiantou que quatro tanques georgianos foram destruídos numa das praças da cidade.

Do outro lado, o porta-voz do ministro do Interior georgiano, Chota Utiachvili, declarou à agência noticiosa francesa AFP que a Geórgia "perdeu o controlo de uma parte" de Tskhinvali que tinha anunciado ter tomado.

"As forças armadas russas estão a bombardear Tskhinvali. Nós perdemos o controlo de uma parte da cidade", afirmou Utiachvili.

Segundo Kokoity, as forças da Ossétia do Sul estão a recuperar gradualmente o controlo de Tskhinvali.

"O quarto batalhão do exército da Ossétia do Sul" começou a repelir os militares georgianos, adiantou.

De acordo com o comandante das forças russas de manutenção da paz, o general Marat Kupakhmetov, Tskhinvali foi "quase inteiramente destruída pelos numerosos bombardeamentos de armas pesadas".


PAL.
Lusa/fim
 

Satpa

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
9,473
Gostos Recebidos
1
Rice insta Rússia a retirar tropas de combate de território georgiano

Tbilissi garante controlar Ossétia do Sul apesar de incursão russa

Rice insta Rússia a retirar tropas de combate de território georgiano


A secretária de Estado norte-americana instou a Rússia a “respeitar a integridade territorial da Geórgia”, retirando as suas tropas da Ossétia do Sul. Condoleezza Rice anunciou ainda uma iniciativa internacional para tentar resolver o conflito naquela região separatista.

“Instamos a Rússia a cessar os ataques aéreos e de mísseis, a respeitar a integridade territorial da Georgia e a retirar as suas forças terrestres de combate do solo georgiano”, lê-se numa nota divulgada pelo Departamento de Estado.

Rice anuncia ainda que “os EUA estão a cooperar activamente com os seus parceiros europeus para lançar uma mediação internacional” do conflito na Ossétia do Sul, região que integra o território da Geórgia, mas que há 17 anos não reconhece o domínio de Tbilissi.

“Precisamos da ajuda urgente da Rússia nesses esforços” diplomáticos, afirma Rice, sublinhando que a comunidade internacional “apoia a soberania e a integridade territorial da Geórgia no interior das suas fronteiras internacionalmente reconhecidas”.

O Exército georgiano lançou a noite passada uma ofensiva para reocupar o território da Ossétia do Sul e, durante toda a manhã, bombardeou a capital, Tskhinvali. As autoridades locais afirmam que mais de 1400 pessoas, na sua maioria civis, morreram nos combates e várias outras ficaram feridas. A Rússia afirma que a força de manutenção de paz que mantém na região foi também atacada e sofreu uma dezena de baixas.

Reagindo a esta ofensiva, o Exército russo enviou para a região uma centena de blindados, que atravessaram a meio da tarde a fronteira entre a Ossétia do Norte (russa) e do Sul. Ao final do dia, o Estado-Maior russo garantia que os seus tanques e artilharia destruíram as posições georgianas que atacavam Tskhinvali, apoiados pela aviação.

Por seu lado, o Presidente da Geórgia, Mikhail Saakashvili, assegurou que as suas tropas controlam “a quase totalidade” do território da Ossétia, incluindo a capital, restando apenas eliminar focos de resistência na zona de Djava, uma localidade a norte de Tskhinvali.

Horas antes, Saakashvili tinha denunciado que o país estava a ser alvo de uma agressão russa, o que o levou a pedir o apoio da comunidade internacional e a ordenar a mobilização imediata de todos os reservistas.



A Ossétia do Sul em perfil


A Ossétia do Sul é um território com cerca de quatro mil quilómetros quadrados, cem quilómetros a Norte da capital da Geórgia, Tbilissi, nas encostas da região montanhosa do Cáucaso.


O colapso da União Soviética desencadeou um movimento separatista na Ossétia do Sul, que sempre teve mais afinidade com a Rússia do que com a Geórgia. Aquela região separou-se do domínio georgiano numa guerra em 1991-1992. Morreram centenas de pessoas. Hoje, mantém estreitas ligações à região russa vizinha da Ossétia do Norte, do lado Norte do Cáucaso.


A maioria dos seus 70 mil habitantes é de etnia diferente dos georgianos e falam a sua própria língua.


Cerca de dois terços do orçamento anual vem directamente de Moscovo e quase toda a população tem passaporte russo. Os cidadãos utilizam o rublo russo como moeda.


A Geórgia acusa as forças russas de manutenção da paz de apoiarem os separatistas. Moscovo nega. Nos últimos anos, escaramuças esporádicas entre separatistas e forças georgianas já mataram dezenas de pessoas.


O Presidente da Geórgia, Mikheil Saakashvili, propôs um acordo de paz, no âmbito do qual seria concedido à Ossétia do Sul um “elevado nível de autonomia”, dentro de um Estado federal. Mas os separatistas afirmam que querem a independência total.


08.08.2008 - 21h25 PÚBLICO, Agências
 

Matapitosboss

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
13,147
Gostos Recebidos
0
Cerca de 1.400 morreram na Ossétia do Sul, diz líder separatista

O líder separatista da Ossétia do Sul, Eduard Kokoiti, afirmou que o conflito com a Geórgia, que começou na madrugada desta sexta-feira, matou aproximadamente 1.400 pessoas, de acordo com a agência de notícias russa Interfax. "Nós vamos checar esse número, mas é por volta disso. Essa estimativa saiu das notificações de familiares."

Considerada uma importante rota de transporte de petróleo e gás natural na fronteira russa, a Ossétia do Sul autoproclamou independência em 1992, após o desmoronamento da União Soviética. O território conta com o apoio de Moscovo para a separação --inclusive por abrigar muitos cidadãos russos--, mas a Geórgia não reconhece a independência.


.
 

Satpa

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
9,473
Gostos Recebidos
1
Mais de 30.000 refugiados fugiram da Ossétia

Geórgia/Ossétia: Mais de 30.000 refugiados fugiram da Ossétia

Moscovo, 09 Ago (Lusa) - Mais de 30.000 pessoas abandonaram a Ossétia do Sul desde o início da ofensiva na região separatista da Geórgia, na noite de quinta para sexta-feira, anunciou hoje o vice-primeiro ministro russo Sergei Sobianine, citado pela Interfax.

Mil e seissentas pessoas foram mortas em Tskhinvali, capital da Ossétia do Sul, na sequência da ofensiva da Geórgia, afirmou hoje um responsável do território separatista, citado peça agência russa Interfax.

A Geórgia iniciou na noite de quinta para sexta-feira uma ofensiva militar contra a sua república rebelde da Ossétia do Sul pró-russa.

As forças georgianas e russas lutam pelo controlo da república separatista, de facto independente de Tbilissi desde a queda da URSS em 1991 e apoiada por Moscovo.

CSJ.
Lusa
 

Satpa

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
9,473
Gostos Recebidos
1
Quinze soldados de manutenção de paz russos foram mortos - oficial

Geórgia/Ossétia: Quinze soldados de manutenção de paz russos foram mortos - oficial

Moscovo, 09 Ago (Lusa) - Quinze soldados das forças de manutenção de paz russas morreram em Tskhinvali, capital da república separatista georgiana da Ossétia do Sul, desde o início da ofensiva georgiana na madrugada de quinta para sexta-feira, anunciou um porta-voz russo.

"Mais três soldados foram mortos este noite após os ataques" georgianos, indicou German Zhiteniov.

O ministério russo da Defesa tinha anunciado anteriormente um balanço de 10 soldados de manutenção de paz russos mortos em Tskhinvali.

Segundo um outro porta-voz das forças terrestres russas, Igor Konachenkov, perto de 70 soldados de manutenção de paz russos ficaram feridos.

"Conseguimos evacuar 22 soldados feridos", afirmou Konachenkov, durante uma intervenção transmitida pela cadeia de televisão russa Vesti 24.

"Estamos actualmente a tomar medidas para evacuar os restantes feridos", acrescentou.

A Geórgia iniciou na noite de quinta para sexta-feira uma ofensiva militar contra a sua república rebelde da Ossétia do Sul pró-russa.

As forças georgianas e russas lutam pelo controlo da república separatista, de facto independente de Tbilissi desde a queda da URSS em 1991 e apoiada por Moscovo.

Do lado georgiano, 30 pessoas, principalmente militares, morreram, indicou o presidente georgiano Mikheïl Saakachvili.


LMP

Lusa/fim
 

Satpa

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
9,473
Gostos Recebidos
1
2.000 militares georgianos preparam-se para abandonar o Iraque

Geórgia/Ossétia: 2.000 militares georgianos preparam-se para abandonar o Iraque
09h08m

Bagdad, 09 Ago (Lusa) - O contingente georgiano de 2.000 homens prepara-se para abandonar o Iraque para se juntar à Geórgia, numa altura em que confrontos opõem os exércitos georgiano e russo na Ossétia do Sul, afirmou hoje o chefe do contingente.

"Estamos à espera da 'luz verde' de Tbilissi para partir hoje, amanhã ou depois de amanhã", afirmou o coronel Bondo Maisuradze, citado pela agência AFP.

"Todo o contingente destacado no Iraque vai partir da base Delta", perto de Kout, 175 quilómetros a sudeste de Bagdad, acrescentou.

Cerca de 2.000 soldados georgianos estão destacados perto de Kout, perto de Baqouba, a capital da província Diyal, 70 quilómetros a noroeste de Bagdad, uma das áreas do Iraque consideradas mais perigosas, onde a presença da Al-Qaeda é mais notória.

Os soldados georgianos também estão presentes na 'zona verde', o sector ultra fortificado de Bagdad, onde estão localizadas a Embaixada dos Estados Unidos e instituições do Governo iraquiano.


CSJ.

Lusa/Fim
 

Satpa

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
9,473
Gostos Recebidos
1
Geórgia/Ossétia: Presidente georgiano decreta "estado de guerra" no país

Geórgia/Ossétia: Presidente georgiano decreta "estado de guerra" no país
11h37m

2e49d8c298013b473ce0669d2b6fdb2e.jpg


Tbilissi, 09 Ago (Lusa) - A Geórgia "está em estado de guerra" anunciou hoje o presidente georgiano Mikhaïl Saakachvili, acusando a Rússia de ter bombardeado várias cidades do país.

"Decretei o estado de guerra" no país, afirmou durante uma reunião do Conselho de segurança georgiano.

Segundo Mikhaïl Saakachvili o país encontra-se num estado de "agressão militar total pela marinha e aviação russas com grandes operações no terreno".

Entretanto, o secretário do Conselho de Segurança da Geórgia, Alexander Lomaia, revelou que foi decretada "a lei marcial", facto que, contudo "não afectará a vida quotidiana dos civis".

Porém, assegurou, "isto não pode ser interpretado como uma declaração de guerra à rússia".

"Seria ridículo", acrescentou.

A Geórgia lançou uma ofensiva militar sexta-feira de madrugada na Ossétia do Sul, república separatista pró-russa.

A NATO e a União Europeia (UE) já apelaram ao "fim imediato do conflito armado" na Ossétia do Sul, depois do Conselho de Segurança da ONU ter manifestado inquietação relativamente ao agravamento da situação na região separatista, mas ter falhado um acordo sobre uma declaração para apelar às partes que renunciem ao uso da força.

Em Washington, o Governo norte-americano instou a Geórgia, a Rússia e a região separatista a cessarem "de imediato" os confrontos e a impedirem "uma escalada de violência".


CC.

Lusa/fim
 

Matapitosboss

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
13,147
Gostos Recebidos
0
Rússia confirma que dois de seus aviões foram abatidos pela Geórgia

Dois aviões de guerra russos, Su-25 e Tu-22, foram abatidos na região de conflito georgiano-osseta, informou hoje o Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia.


A fonte, citada pela agência "Interfax", acrescentou que, por enquanto, se desconhece o destino dos pilotos russos.


Pouco antes, o secretário do Conselho de Segurança Nacional da Geórgia, Aleksander Lomaya, assegurou que as baterias antiaéreas e os pilotos georgianos tinham abatido dez aviões russos.


.
 

Satpa

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
9,473
Gostos Recebidos
1
Rússia bombardeia maior pipeline petrolífero da Geórgia


Rússia bombardeia maior pipeline petrolífero da Geórgia

Número de mortos e refugiados não pára de aumentar. Putin já está na Ossétia do Norte

A aviação russa bombardeou o maior pipeline petrolífero da Geórgia, mas falhou o alvo, garantiu a Ministra do Desenvolvimento Económico da Geórgia, Ekaterina Sharashidze, citada pela Reuters.

O oleoduto Baku-Tbilisi-Ceyhan (BTC) é responsável pelo transporte de petróleo da Ásia para a Europa. Este pipeline leva petróleo dos campos do Azerbaijão, através da Geórgia, até ao porto turco de Ceyhan e foi bastante festejado pelo maior «aliado» dos georgianos, os EUA.

Cronologia do conflito

Isto porque este consórcio entre a Geórgia, o Azerbaijão e a Turquia tem como principal objectivo tornar a Europa independente do petróleo russo, facto que certamente não agrada ao governo da Rússia.

A confirmar-se este ataque aéreo, podemos estar perante o verdadeiro problema deste conflito entre a Rússia e a Geórgia: o petróleo. A Ossétia do Sul é um ponto estratégico neste campo, assim como no transporte de gás.

Geórgia decreta «estado de guerra»

O número de mortos já ultrapassa os dois mil e os refugiados são mais de trinta mil. O governo da Geórgia parece estar empenhado em travar o conflito o mais depressa possível, até porque o seu exército não tem meios suficientes para combater com o poderoso arsenal russo.

No entanto, a contenda poderá agravar-se caso os EUA decidam intervir do lado da Geórgia, que tem estruturas da NATO no seu território, outro dos factos que desagrada aos russos. Moscovo está a aumentar o número de combatentes no Cáucaso e enviou centenas de paraquedistas para a Ossétia do Norte.

O embaixador russo na NATO já acusou a Geórgia de genocídio e limpeza étnica na Ossétia do Sul.

Entretanto, a Reuters também avança que Putin, o actual primeiro-ministro da Rússia, já está na Ossétia do Norte para negociar um cessar-fogo. Para o local também se estará a dirigir uma comissão com membros da UE, dos EUA, da NATO e da OSCE com a mesma intenção.

Para além da Ossétia do Sul, a outra região separatista da Geórgia, a Abecásia, poderá aproveitar o momento para atacar o domínio georgiano. Rebeldes separatistas asseguram que já atacaram, embora Tbilisi tenha desmentido essa situação.


IOL
 

Satpa

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
9,473
Gostos Recebidos
1
Bush pede fim «imediato» dos combates na Ossétia (act.)

Bush pede fim «imediato» dos combates na Ossétia (act.)

O Presidente dos Estados Unidos da América George W. Bush apelou hoje ao fim imediato dos confrontos na Ossétia do Sul, sublinhando que o conflito com a Geórgia coloca em perigo o clima de paz na região.

Bush, que falava durante uma visita a Pequim a propósito dos Jogos Olímpicos, considerou que a escalada de violência pode aumentar caso os ataques se espalham para fora da actual zona de conflito.

Nesse sentido, apelou ao fim imediato dos combates na região separatista georgiana, palco de um braço-de-ferro entre a Geórgia e a Rússia.

Bush afirmou também que os EUA estão em diálogo com os países aliados europeus para conseguirem uma mediação internacional e a trabalhar com todos os lados do conflito para que o diálogo seja restabelecido.

A Geórgia lançou uma ofensiva militar sexta-feira de madrugada na Ossétia do Sul, república separatista pró-russa e segundo uma fonte do território já provocou 1.600 mortos, números desmentidos pelo presidente georgiano, Mikhaïl Saakachvili.

Diário Digital / Lusa
 

Satpa

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
9,473
Gostos Recebidos
1
E começam a parecer as tristes imagens de um País em Guerra!

É vergonhoso, que hoje em dia com tanto debate sobre os Direitos Humanos,
de um dia para o outro se vejam imagens destas

Quando irá acabar???


img_1_3_873.jpg


img_1_3_874.jpg


09_MHB_mun_gori04.jpg


09_MHB_mun_gori02.jpg

Mulher chora junto ao corpo do filho, uma das vítimas do bombardeio em Gori. Foto: Reuters

09_MHB_mun_gori.jpg

Homem chora a morte de um parente em Gori. Foto: Reuters​
 

Matapitosboss

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
13,147
Gostos Recebidos
0
Putin denuncia "genocídio" na Ossétia do Sul

O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, qualificou hoje de "genocídio" as acções dos militares georgianos na Ossétia do Sul, enquanto os dissidentes russos mais conhecidos pedem uma condenação internacional da agressão da Rússia contra a Geórgia.


Em reunião com o presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, Putin contou a ele sobre os relatos de horror que escutou dos refugiados da Ossétia do Sul em sua viagem ontem à república russa da Ossétia do Norte.


Putin, quem há quase dez anos dispôs a entrada das tropas russas na Chechénia, disse que o que escutou "excede o marco de operações militares e é um genocídio do povo osseta".


Medvedev disse que ordenará à Promotoria documentar os "crimes cometidos contra a população civil na Ossétia do Sul".


Simultâneamente, o dissidente Serguei Kovalev, que passou pelas prisões soviéticas e, após a queda da URSS, voltou a enfrenta o Kremlin com suas denúncias dos crimes cometidos na Chechénia, apelou à comunidade internacional que condene as acções da Rússia na Geórgia.


O dissidente pede que a Rússia seja expulsa do G8, que sejam adoptadas sanções em nível da ONU, da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa e da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa.


Elena Bonner, viúva do prémio Nobel da Paz Andrei Sakharov, pediu a ONU para suspender o mais rápido possível o mandato pacificador da Rússia no Cáucaso e proibir semelhantes missões a países contíguos com a zona de conflito.


Enquanto isso, o encarregado de Direitos Humanos na Rússia, Vladimir Likin, quer a criação de um tribunal que julgue os culpados pela destruição de Tskhinvali.


.
 

Satpa

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
9,473
Gostos Recebidos
1
Geórgia/Ossétia: Forças georgianas estão a retirar de todo o território

Geórgia/Ossétia: Forças georgianas estão a retirar de todo o território
08h14m

Tbilissi, 10 Ago (Lusa) - As forças georgianas estão a retirar de praticamente todo o território da república separatista pró-russa da Ossétia do Sul afirmou à AFP o secretário do Conselho de Segurança da Geórgia, Alexandre Lomaia.

A Geórgia fez um apelo aos Estados Unidos para que nomeie mediadores na crise com a Rússia, autor da região separatista pró-russa da Ossétia do Sul, disse Alexandre Lomaïa.

Fontes militares russas, citadas pela agência RIA-Novosti, referem que navios de guerra russos chegaram "ao limite das águas territoriais da Geórgia".

O governo georgiano refere, em comunicado, que dez mil soldados russos foram enviados para a Geórgia. Destes, seis mil entraram no território durante a noite, a partir da república russa da Ossétia do Norte.

O comboio militar russo compreendia 90 carros de combate, 150 veículos de transporte de tropas e 250 peças de artilharia, adianta o comunicado.


JPF.

Lusa/Fim
 

Satpa

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
9,473
Gostos Recebidos
1
]Rússia impõe bloqueio marítimo à Geórgia e toma Tskhinvali

[B]Rússia impõe bloqueio marítimo à Geórgia e toma Tskhinvali

A Rússia impôs hoje um bloqueio marítimo à Geórgia e tomou o controlo de Tskhinvali, capital da Ossétia do Sul, imediatamente após Tbilissi ter anunciado a retirada das suas forças da quase totalidade desta região separatistas georgiana.

O secretário do Conselho de Segurança georgiano, Alexandre Lomaia, disse que a Geórgia recorreu aos Estados Unidos e pediu à secretária de Estado Condoleezza Rice para «servir de mediadora com a Rússia».

A Casa Branca já avisou a Rússia que o conflito poderá ter um impacto «importante» no relacionamento a longo prazo com os Estados Unidos e que a reacção russa à retirada georgiana, se este for confirmado, seria «um teste».

Entretanto, russos e georgianos prosseguem as negociações para chegarem ao acordo quanto à abertura de corredores humanitários para a retirada de feridos e refugiados na Ossétia do Sul.

Em declarações à TSF, o alto-comissário das Nações Unidas para os refugiados, António Guterres, manifestou-se optimista quanto ao consenso para a abertura dos corredores humanitários.

No entanto, referiu que ainda há «competições muito profundas no terreno», apesar da situação hoje estar mais calma.

«Ainda não é claro que essa melhoria possa estar consolidada», disse ainda António Guterres.

O chefe da diplomacia francesa, Bernard Kouchner, cujo país preside à União Europeia, deve chegar hoje à região para propor «uma saída à crise».

A União Europeia advertiu sábado que a continuação das operações militares russas na Geórgia «afectará» o relacionamento UE-Rússia.

Segundo uma declaração de Alexandre Lomaia, hoje de manhã a Geórgia afirmou ter retirado «quase a totalidade» das suas forças militares da Ossétia do Sul «em sinal da boa vontade» e o desejo georgiano é que os «confrontos militares terminem».

O porta-voz do ministério do Interior georgiano, Chota Outiachvili, anunciou que «as forças russas ocupam Iskhinvali», informação que já foi confirmada por um alto responsável do Estado-maior russo, que disse ainda que os soldados da Rússia controlam «grande parte» da capital da Ossétia do Sul.

De acordo com um porta-voz do governo rebelde, os confrontos hoje de madrugada em Tskhinvali fizeram 20 mortos e 150 feridos.

Tskhinvali «está totalmente destruída, os habitantes refugiam-se nas caves», afirmou o governo rebelde no seu sítio da Internet, adiantando que «faltam produtos alimentares de primeira necessidade. Não há gás, nem electricidade».

A Geórgia lançou uma ofensiva militar sexta-feira de madrugada na Ossétia do Sul, república separatista pró-russa, seguindo-se uma reacção russa.[/B]

Diário Digital / Lusa
 

Mr.T @

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Fev 4, 2008
Mensagens
3,493
Gostos Recebidos
0
Geórgia anuncia cessar-fogo

A Geórgia anunciou este domingo o cessar-fogo unilateral na província rebelda da Ossétia do Sul. O governo georgiano mostrou-se disponível para iniciar conversações imediatas com a Rússia com objectivo de pôr fim ao conflito que já centenas de mortos.
Cerca da 1 da manhã (hora de Lisboa), segundo comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Geórgia, as tropas irão retirar da Ossétia do Sul.

Segundo a agência noticiosa France Press, Moscovo já reagiu à proposta georgiana e acusa o país de continuar a desenvolver hostilidades na província rebelde, apesar de garantir que está a retirar.

As tropas russas continuam a avançar para Sul por terra e no Mar Negro e acusam o exército georgiano de cometer genocídio. A Rússia diz que o conflito já fez dois mil mortos.

Mas o presidente da Geórgia Mikheil Saakahvili garante que as notícias de mortes em massa de civis são «mentira».

:right:
IOL
 

Mr.T @

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Fev 4, 2008
Mensagens
3,493
Gostos Recebidos
0
Dois jornalistas mortos na Ossétia do Sul

O conflito que opõe a Geórgia e a Rússia na Ossétia do Sul provocou a morte a dois jornalistas, segundo informou a rádio Eco de Moscovo. A viatura onde seguiam os jornalistas foi baleada pelas milícias locais.
Os jornalistas mortos são Alexander Klimchuk, fotógrafo da agência oficial russa Itar-Tass, e Grigol Chikhladze, da Newsweek russa. Outros dois jornalistas ficaram feridos no mesmo incidente e foram hospitalizados em Tskhinvali, a capital da Ossétia do Sul.

Os quatro jornalistas chegaram à zona com as tropas georgianas, mas desviaram-se e chegaram a um posto de controlo dos separatistas, que abriram fogo contra o veículo.


Leia mais: IOL Diário - Dois jornalistas mortos na Ossétia do Sul

IOL :right:
 

Satpa

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
9,473
Gostos Recebidos
1
Russos bombardearam aeroporto internacional de Tbilissi

Geórgia/Ossétia: Russos bombardearam aeroporto internacional de Tbilissi

11 de Agosto de 2008, 08:18

Tbilissi, 11 Ago (Lusa) - Aviões russos bombardearam hoje os radares do aeroporto internacional de Tbilissi, "danificando-os ligeiramente", bombardeando igualmente a cidade de Gori, no centro da Geórgia, anunciou o ministério georgiano do Interior.

"Os russos bombardearam os radares do aeroporto internacional de Tbilissi. Os radares ficaram ligeiramente danificados, mas o aeroporto continua a funcionar normalmente", indicou à televisão o porta-voz do ministério do Interior, Chota Outachvili.

Segundo a mesma fonte, "dezenas de aviões militares russos bombardearam alvos civis em Gori".

Gori é a segunda maior cidade georgiana mais próxima da região separatista pró-russa da Ossétia do Sul, na Geórgia, onde desde quinta-feira prosseguem os combates entre as forças russas e georgianas.

Ainda segundo um comunicado do ministério georgiano dos Negócios Estrangeiros, mais de 50 aviões das forças russas chegaram a sobrevoar o território georgiano e Tbilissi, a capital, foi alvo de bombardeamentos.

"As acções da Federação da Rússia não colocam exclusivamente em perigo as vidas de cidadãos da Geórgia, mas convidados estrangeiros de alta patente", escreveu o ministério, num ponto da situação às 08:21 (05:21 em Lisboa).

De acordo com o ministério abkhaze da Defesa, citado pela agência russa Interfax, as forças abkhazes "bloquearam completamente" os soldados georgianos destacados nas gargantas de Kodori, uma região do território independentista georgiano da Abkázia.

"As movimentações militares georgianos foram completamente bloqueadas na parte superior das gargantas de Kodori na Abkázia", afirmou o ministro Mirab Kichmaria.

"Todas as estradas e caminhos de montanha, todas as vias para sair do local estão bloqueadas", revelou Kichmaria.

Pouco depois, o ministério do Interior georgiano anunciou que as forças georgianas conseguiram "responder a todos os ataques" nas gargantas de Kodori, uma região disputada do território independentista da Abkázia.

"Houve vários ataques nas gargantas de Kodori, todos foram afastados", afirmou à televisão local, o porta-voz do ministério georgiano do Interior, Chota Outiachvili.

LMP

Lusa/Fim
 

xicca

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Abr 10, 2008
Mensagens
3,080
Gostos Recebidos
1
Hospital subterrâneo na Ossétia

240154


Na Ossétia do Sul, os feridos no conflito que opõe as tropas georgianas e russas naquela região separatista são levados para hospitais improvisados em abrigos subterrâneos na capital, Tshinvali. A região foi alvo de bombardeamentos nos últimos dias e tanto habitações como unidades de saúde não escaparam aos ataques.



Foto: Denis Sinyakov/Reuters
 

Mr.T @

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Fev 4, 2008
Mensagens
3,493
Gostos Recebidos
0
Rússia recusa cessar-fogo com a Geórgia

235


A Rússia rejeitou esta segunda-feira a proposta de cessar-fogo apresentada pela Geórgia, apesar da pressão internacional para que o conflito iniciado na Ossétia do Sul termine.

«Segundo informações das forças [russas] de manutenção de paz, a Geórgia continua a usar a força militar e por isso não podemos aceitar este documento», disse um porta-voz do Kremlin aos jornalistas.

«Noventa por cento das baixas são civis»

Rússia diz que operações estão perto do fim

Esta proposta de cessar-fogo foi assinada pelo presidente georgiano, Mikheil Saakashvili, na presença de Bernard Kouchner, ministro dos Negócios Estrangeiros da França, país que assume a presidência rotativa da União Europeia, e cujo presidente, Nicolas Sarkozy, irá viajar para Moscovo esta terça-feira na tentativa de mediar o conflito.

Entretanto, por parte da Comissão Europeia, foi pedida à Rússia a suspensão de todas as actividades militares em território georgiano. Por parte dos EUA as críticas também já se fizeram sentir, com o presidente George W. Bush a descrever os ataques russos como uma «resposta desproporcionada». O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin já respondeu ai chefe de Estado norte-americano, criticando-o por auxiliar a Geórgia a retirar as forças que tem destacadas no Iraque.

Saakashvili acusa Moscovo de o querer afastar

O presidente da Geórgia, Mikheil Saakashvili, acusa Moscovo de o querer afastar do poder e de pretender controlar rotas energéticas do Cáucaso. As autoridades russas, apesar de estarem colocadas nas regiões separatistas georgianas da Ossétia do Sul e da Abkázia, garantem não ter qualquer intenção de entrar na Geórgia.

Segundo um comunicado do ministério georgiano dos Negócios Estrangeiros, mais de 50 aviões das forças russas atacaram o aeroporto internacional da capital, Tbilissi, tal como a cidade de Gori. Esta informação é contudo negada pelo Kremlin.


IOL :right:
 
Topo