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Ossétia do Sul: Russos fazem avançar blindados
Um cessar-fogo de três horas para permitir a saída de civis da Ossétia do Sul foi hoje anunciado pela Geórgia, após o lançamento na madrugada da ofensiva militar contra a república separatista pró-russa.
Contudo, blindados russos avançam para a zona dos combates, de acordo com media de Moscovo.
Um cessar-fogo, das 11:00 TMG (12:00 em Lisboa) às 14:00 TMG, deve permitir retirar civis da Ossétia do Sul para a cidade georgiana de Gori, anunciou o presidente da Câmara de Tbilissi, Guigui Ugulava, alto responsável do partido no poder.
Por seu turno, a Comissão Internacional da Cruz Vermelha (CICV) pediu a abertura de um «corredor humanitário» na Ossétia do Sul, para retirar os feridos dos combates.
Segundo as autoridades separatistas, pelo menos 15 civis foram mortos em combates e ataques aéreos georgianos em Tskhinvali.
A NATO e a União Europeia (UE) já apelaram ao «fim imediato do conflito armado» na Ossétia do Sul, depois do Conselho de Segurança da ONU ter manifestado inquietação relativamente ao agravamento da situação na região separatista, mas ter falhado um acordo sobre uma declaração para apelar às partes que renunciem ao uso da força.
Os combates na Ossétia do Sul vieram fazer aumentar o receio de uma guerra que poderá envolver a Rússia, que mantém soldados para a «manutenção da paz» na região, que está a reforçar com tanques, artilharia e aviação, e estabeleceu estreitas relações com a liderança separatista.
O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, que se encontra na China para assistir à abertura dos Jogos Olímpicos, advertiu que os «actos agressivos» de Tbilissi vão provocar «medidas de represália».
Por outro lado, a agência Itar-Tass, citando o Kremlin, anunciou que as autoridades russas «sob a direcção do presidente Dmitri Medvedev», estão a estudar «nesta altura» as «medidas de urgência» ligadas ao restabelecimento da paz na região independentista da Ossétia do Sul.
Um porta-voz do ministério georgiano do Interior já informou que três aviões russos bombardearam hoje uma posição em território georgiano e segundo a estação de televisão russa Channel 1 blindados e camiões militares russos estão a dirigir-se para a Ossétia do Sul a partir de Vladikavkaz, capital da república russa da Ossétia do Norte.
O general Mamuka Kurashvili, militar da Geórgia responsável pelas operações na região, afirmou perante as câmaras da televisão Rustavi 2 que forças georgianas se movimentaram para «estabelecer uma ordem constitucional na região», ou seja, Tbilissi pretende restaurar o seu controlo sobre a Ossétia do Sul.
O ataque da Geórgia surgiu apenas horas depois do presidente georgiano Saakashvili ter anunciado um cessar-fogo unilateral, no qual também instava os dirigentes separatistas da Ossétia do Sul a iniciarem negociações para resolver o conflito.
Responsáveis georgianos culparam posteriormente os separatistas da Ossétia do Sul a quem acusaram de impedir o cessar-fogo ao bombardearem localidades georgianas na região.
Os combates são os mais violentos desde que a região obteve uma independência, de facto, numa guerra que terminou em 1992.
A Ossétia do Sul, com cerca de 70.000 habitantes, proclamou a sua independência em 1992 após o desmembramento da URSS e aspira a juntar-se à Federação Russa ao lado dos ossetas do Norte.
Diário Digital / Lusa
Um cessar-fogo de três horas para permitir a saída de civis da Ossétia do Sul foi hoje anunciado pela Geórgia, após o lançamento na madrugada da ofensiva militar contra a república separatista pró-russa.
Contudo, blindados russos avançam para a zona dos combates, de acordo com media de Moscovo.
Um cessar-fogo, das 11:00 TMG (12:00 em Lisboa) às 14:00 TMG, deve permitir retirar civis da Ossétia do Sul para a cidade georgiana de Gori, anunciou o presidente da Câmara de Tbilissi, Guigui Ugulava, alto responsável do partido no poder.
Por seu turno, a Comissão Internacional da Cruz Vermelha (CICV) pediu a abertura de um «corredor humanitário» na Ossétia do Sul, para retirar os feridos dos combates.
Segundo as autoridades separatistas, pelo menos 15 civis foram mortos em combates e ataques aéreos georgianos em Tskhinvali.
A NATO e a União Europeia (UE) já apelaram ao «fim imediato do conflito armado» na Ossétia do Sul, depois do Conselho de Segurança da ONU ter manifestado inquietação relativamente ao agravamento da situação na região separatista, mas ter falhado um acordo sobre uma declaração para apelar às partes que renunciem ao uso da força.
Os combates na Ossétia do Sul vieram fazer aumentar o receio de uma guerra que poderá envolver a Rússia, que mantém soldados para a «manutenção da paz» na região, que está a reforçar com tanques, artilharia e aviação, e estabeleceu estreitas relações com a liderança separatista.
O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, que se encontra na China para assistir à abertura dos Jogos Olímpicos, advertiu que os «actos agressivos» de Tbilissi vão provocar «medidas de represália».
Por outro lado, a agência Itar-Tass, citando o Kremlin, anunciou que as autoridades russas «sob a direcção do presidente Dmitri Medvedev», estão a estudar «nesta altura» as «medidas de urgência» ligadas ao restabelecimento da paz na região independentista da Ossétia do Sul.
Um porta-voz do ministério georgiano do Interior já informou que três aviões russos bombardearam hoje uma posição em território georgiano e segundo a estação de televisão russa Channel 1 blindados e camiões militares russos estão a dirigir-se para a Ossétia do Sul a partir de Vladikavkaz, capital da república russa da Ossétia do Norte.
O general Mamuka Kurashvili, militar da Geórgia responsável pelas operações na região, afirmou perante as câmaras da televisão Rustavi 2 que forças georgianas se movimentaram para «estabelecer uma ordem constitucional na região», ou seja, Tbilissi pretende restaurar o seu controlo sobre a Ossétia do Sul.
O ataque da Geórgia surgiu apenas horas depois do presidente georgiano Saakashvili ter anunciado um cessar-fogo unilateral, no qual também instava os dirigentes separatistas da Ossétia do Sul a iniciarem negociações para resolver o conflito.
Responsáveis georgianos culparam posteriormente os separatistas da Ossétia do Sul a quem acusaram de impedir o cessar-fogo ao bombardearem localidades georgianas na região.
Os combates são os mais violentos desde que a região obteve uma independência, de facto, numa guerra que terminou em 1992.
A Ossétia do Sul, com cerca de 70.000 habitantes, proclamou a sua independência em 1992 após o desmembramento da URSS e aspira a juntar-se à Federação Russa ao lado dos ossetas do Norte.
Diário Digital / Lusa