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Olhão: Proprietário de barco-táxi mata sobrinho a tiro

Lordelo

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Faro, 10 Ago (Lusa) - O proprietário de um barco-táxi assassinou o sobrinho sábado à noite com dois tiros de caçadeira, em Olhão, na sequência de uma disputa sobre um serviço de transporte, disse hoje à Lusa fonte policial.

O homicídio ocorreu no cais de rádio-táxis de Olhão, pelas 23:00, alguns minutos depois de os dois homens terem discutido por causa de um serviço entre a ilha do Farol e a cidade algarvia, alegadamente "roubado" ao homicida pelo sobrinho, também proprietário de uma embarcação táxi.

Após a violenta discussão ainda na ilha, o agressor, de 47 anos, perseguiu o barco da vítima até ao cais, no centro de Olhão, e disparou à queima-roupa, com uma caçadeira que tinha escondida na embarcação.

Segundo a fonte policial, as disputas entre os dois homens eram frequentes e já por várias vezes tinham envolvido agressões físicas, que acabavam em processos em tribunal, que nunca eram resolvidos "porque apareciam sempre muitas testemunhas contraditórias".

Depois do homicídio, o agressor meteu-se no barco e refugiou-se por trás de um barco patrulha atracado nas redondezas, para fugir à ira popular, de acordo com a descrição da fonte policial.

Poucos minutos depois, acabaria por se dirigir à capitania do porto de Olhão, para se entregar, mas antes de lá chegar foi interceptado por uma patrulha do Corpo de Intervenção da PSP, entretanto alertada, que o deteve e recolheu a arma do crime, "ainda quente".

O taxista assassinado, de 29 anos - que não era casado nem deixa filhos -, é suspeito de, há mês e meio, ter abalroado um praticante de windsurf na Ria Formosa, deixando-o em coma.

O "winsurfer", um professor universitário de Faro, já saiu do coma mas mantém-se com lesões neurológicas graves, disse à Lusa a mesma fonte, acentuando que aquele acidente foi um dos vários que motivou a proibição da prática de windsurf na Ria Formosa, entretanto interposta pela Autoridade Marítima.

O mesmo barco-taxista foi ainda apontado como responsável pelo abalroamento de uma lancha da Marinha e era frequentemente interpelado pela Polícia Marítima como responsável por problemas de diversa natureza.

As famílias dos dois homens - que já não se falavam - tinham também frequentes zangas e altercações, de que a concorrência profissional era apenas uma das faces.

Além dos dois homens envolvidos, há mais três embarcações que fazem serviços de táxi entre o continente e as ilhas barreira da Ria Formosa, no sotavento algarvio.

A Polícia Judiciária está a investigar as circunstâncias da morte.

«JN»
 
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