Mais de oito mil pessoas das ilhas-barreira do Farol e da Culatra, na Ria Formosa, estão sem energia eléctrica há um dia e meio devido a uma avaria num cabo subaquático que a EDP ainda não conseguiu restabelecer.
«A ilha está morta. As pessoas já começaram a sair do Farol para as cidades de Faro e de Olhão, porque estão sem mantimentos. Isto é uma desgraça», lamentou o presidente da Associação de Moradores da Ilha do Farol, Rodrigo Carapucinha.
Rodrigo Carapucinha está indignado com o facto de nenhum dos 30 técnicos da EDP conseguirem detectar a avaria no cabo subaquático e lançou um apelo às autoridades para que seja possível a ilha ganhar um gerador para no futuro não ficarem tantas horas sem electricidade.
«Não sei que técnicos são estes que não dão com o problema. Há quatro anos isto já aconteceu, mas como foi no Inverno, os prejuízos causados não foram tantos, mas em plena época balnear é uma desgraça», reiterou. Oito mil residentes e turistas da Ilha do Farol estão sem luz desde as 04h00 da madrugada de domingo e só deverão ter energia eléctrica ao final da tarde de hoje, segundo informações da EDP - empresa portuguesa de distribuição de electricidade.
«Um batelão vai seguir para a ilha do Farol às 15:00 com um gerador de cerca de cinco toneladas e uma grua e só ao final da tarde é que a população deverá ter acesso a energia eléctrica», informou fonte do gabinete de relações públicas da EDP. A Ilha da Culatra também esteve sem luz desde as 04:00 da madrugada de domingo, mas a chegada de um gerador num barco da empresa Somague, que está a efectuar as obras de abastecimento de água pública naquela ilha, permitiu o regresso da electricidade àquela ilha algarvia às 11:00.
Os prejuízos na Ilha da Culatra também foram vários, levando mesmo ao encerramento de oito dos nove café-restaurantes da ilha durante todo o dia de domingo aos 1.500 residentes e turistas. Na Ilha da Culatra, além da luz, a água também faltou.
A água para banhos e cozinha chega à casa dos habitantes da Culatra através de bombas eléctricas, enquanto a ilha não ficar ligada à rede pública e por esse facto, também houve escassez de água, lamentou a presidente da Associação de Moradores da Culatra, Sílvia Padinha.
A falha de luz é uma consequência de uma avaria num cabo de alimentação de média tensão, estando a EDP a tentar resolver a situação com 30 técnicos, adiantou fonte da EDP. Com o objectivo de minimizar os prejuízos causados às populações, a EDP assumiu a colocação de um conjunto de geradores de grande capacidade, com o apoio da Câmara de Faro e empresas privadas.
No núcleo da Culatra, aproveitando a obra de água e esgotos em curso, a empresa responsável assegurou o transporte dos geradores e o guindaste colocado na ilha permitiu a sua deslocação para junto do posto de transformação da EDP.
A solução no Farol passa pela deslocação de um batelão equipado com guindaste, que só foi possível reactivar esta manhã, indica um comunicado de imprensa enviado pela Câmara de Faro.
A Câmara manifesta «a sua compreensão pelas dificuldades criadas às populações da Culatra e do Farol» e reafirma «o seu total empenhamento na urgente normalização do fornecimento de energia eléctrica» àquelas ilhas-barreira.
Lusa/SOL
«A ilha está morta. As pessoas já começaram a sair do Farol para as cidades de Faro e de Olhão, porque estão sem mantimentos. Isto é uma desgraça», lamentou o presidente da Associação de Moradores da Ilha do Farol, Rodrigo Carapucinha.
Rodrigo Carapucinha está indignado com o facto de nenhum dos 30 técnicos da EDP conseguirem detectar a avaria no cabo subaquático e lançou um apelo às autoridades para que seja possível a ilha ganhar um gerador para no futuro não ficarem tantas horas sem electricidade.
«Não sei que técnicos são estes que não dão com o problema. Há quatro anos isto já aconteceu, mas como foi no Inverno, os prejuízos causados não foram tantos, mas em plena época balnear é uma desgraça», reiterou. Oito mil residentes e turistas da Ilha do Farol estão sem luz desde as 04h00 da madrugada de domingo e só deverão ter energia eléctrica ao final da tarde de hoje, segundo informações da EDP - empresa portuguesa de distribuição de electricidade.
«Um batelão vai seguir para a ilha do Farol às 15:00 com um gerador de cerca de cinco toneladas e uma grua e só ao final da tarde é que a população deverá ter acesso a energia eléctrica», informou fonte do gabinete de relações públicas da EDP. A Ilha da Culatra também esteve sem luz desde as 04:00 da madrugada de domingo, mas a chegada de um gerador num barco da empresa Somague, que está a efectuar as obras de abastecimento de água pública naquela ilha, permitiu o regresso da electricidade àquela ilha algarvia às 11:00.
Os prejuízos na Ilha da Culatra também foram vários, levando mesmo ao encerramento de oito dos nove café-restaurantes da ilha durante todo o dia de domingo aos 1.500 residentes e turistas. Na Ilha da Culatra, além da luz, a água também faltou.
A água para banhos e cozinha chega à casa dos habitantes da Culatra através de bombas eléctricas, enquanto a ilha não ficar ligada à rede pública e por esse facto, também houve escassez de água, lamentou a presidente da Associação de Moradores da Culatra, Sílvia Padinha.
A falha de luz é uma consequência de uma avaria num cabo de alimentação de média tensão, estando a EDP a tentar resolver a situação com 30 técnicos, adiantou fonte da EDP. Com o objectivo de minimizar os prejuízos causados às populações, a EDP assumiu a colocação de um conjunto de geradores de grande capacidade, com o apoio da Câmara de Faro e empresas privadas.
No núcleo da Culatra, aproveitando a obra de água e esgotos em curso, a empresa responsável assegurou o transporte dos geradores e o guindaste colocado na ilha permitiu a sua deslocação para junto do posto de transformação da EDP.
A solução no Farol passa pela deslocação de um batelão equipado com guindaste, que só foi possível reactivar esta manhã, indica um comunicado de imprensa enviado pela Câmara de Faro.
A Câmara manifesta «a sua compreensão pelas dificuldades criadas às populações da Culatra e do Farol» e reafirma «o seu total empenhamento na urgente normalização do fornecimento de energia eléctrica» àquelas ilhas-barreira.
Lusa/SOL