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Ria de Aveiro vai ter plano global de gestão de caça

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Ria de Aveiro vai ter plano global de gestão de caça


Proibido caçar aves aquáticas com cartuchos de chumbo. Época só abre a 7 de Setembro


JESUS ZING

A ria de Aveiro está a tornar-se numa área modelo e única na Europa, em termos de caça. Vai ter, em breve, um plano global de gestão para a caça do Pato-Real, Frisada, Galeirão e Galinha-d'água. A caça abre em Setembro.

"Há poucos anos a Ria de Aveiro era conhecida como o "Vietname" da caça aos patos, dada a quantidade de caçadores furtivos existentes e ilegalidades praticadas mas nos últimos dois anos a situação inverteu-se e, passou a ser uma área modelo e única na Europa", afirma David Rodrigues.

Aquele técnico florestal lembra que "com a cobertura total da área com zonas de caça, iniciou-se na época de caça de 2008/7 a gestão conjunta do esforço de caça ao Pato-Real", considera a maior espécie cinegética na ria de Aveiro, que no Inverno chega a atingir os cinco mil.

O Plano Global de Gestão de Caça vai definir o número de espécies por dia que se podem caçar, distribuir as dez zonas de caça existentes, por um número de caçadores possíveis, definir um período venatório e as suas regras, para além de proibir a caças a aves aquáticas com o uso de cartuchos de chumbo, prática que entra em vigor já este ano, apesar de ainda não ter sido tomada a decisão oficial obrigatória em todo o território nacional.

Na presente época todas as zonas de caça acordaram também em adiar a abertura da caça aos patos para 7 de Setembro, contrariando a decisão oficial e política, considerada menos acertada, de 15 de Agosto. "Embora o período de caça resulte menor, os caçadores irão ter mais e melhor caça, contribuindo também para aumentar a sustentabilidade da exploração cinegética", defende David Rodrigues.

Sendo certo que o limite legal é de 10 patos, no máximo, por dia e por caçador - na época que se inicia a 7 de Setembro, só serão permitidos cinco aves, por dia de caça e por caçador, exactamente o mesmo número da época anterior, considerados anos de boa reprodução.

Engenheiro florestal, David Rodrigues, tem-se dedicado nos últimos 15 anos ao estudo e trabalho com patos, incluindo a Ria de Aveiro. Considera estarem reunidas as condições para a continuação e o aperfeiçoamento dos estudos, pelo menos até 2010, no âmbito do Projecto de Investigação Aplicada, Demonstração e Experimentação, do Fundo Florestal Permanente "Ordenamento e Gestão Sustentáveis de Aves Aquáticas Cinegéticas em Portugal", liderado pela Escola Superior Agrária de Coimbra.



JN
 
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