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Segurança ajuda amigos a roubar

Lordelo

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Segurança do Lidl de Odivelas, M.J. assistia no dia-a-dia aos colegas de outra empresa privada a carregarem para as carrinhas de valores milhares de euros do supermercado. Telefonava aos quatro amigos à hora certa e, sempre encapuzados, os cúmplices eram pontuais. Só ali, entraram três vezes de pistola em punho. Roubaram 106 mil euros, entre 5 de Fevereiro e 15 de Dezembro de 2007, com ameaças de morte. Mas M.J. queria distância da acção. Pela sua parte dos lucros, limitou-se nos três assaltos seguintes a emprestar o carro, já entre 4 de Janeiro e 25 de Fevereiro deste ano, nos Lidl de Sacavém e da Falagueira.

Logo no primeiro ataque em Sacavém, a 4 de Janeiro, o Honda Civic de farolins traseiros tunning ficou bloqueado numa rua estreita e os operacionais do gang tiveram de abandonar o carro. M.J. foi informado e correu para a esquadra da PSP mais próxima a participar o furto do seu automóvel.

É por isso que, depois de estarem todos presos pela Direcção Central de Combate ao Banditismo (DCCB) da PJ, M.J. não só está acusado pelo Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa pelos crimes de roubo qualificado, mas ainda por simular o furto do seu automóvel.

No despacho do Ministério Público pode ler-se que a DCCB parou o perigoso gang responsável por roubos violentos de 154 mil euros.

A operação ‘Palanca Tresmalhada’ da PJ avançou a 26 de Fevereiro (ver caixa), mas, tal como o CM noticiou na altura, um dos assaltantes escapou. Pouco depois foi preso pela DCCB. Dos cinco, um está em liberdade, outro em prisão domiciliária e três em preventiva.

"DOU-TE UM TIRO NA BOCA"

Além de M.J. trabalhar na empresa que prestava segurança privada no Lidl de Odivelas, o gang valia-se dos conhecimentos de outro elemento: M.P. trabalhara na mesma empresa e também estivera colocado naquela cadeia de supermercados. Por isso M.P. também se procurava resguardar – era o motorista de serviço nas fugas.

Os três operacionais, no terreno, eram H.P., D.M. e B.S. Encapuzados e armados com pistolas 7,65 milímetros, calibre apenas permitido a forças de segurança, chegaram a fazer disparos de intimidação, sempre que os seguranças resistiam a entregar os sacos carregados de dinheiro. Por uma vez, a 4 de Janeiro, um vigilante do Lidl de Sacavém foi ameaçado de morte por D.M. com "um tiro na boca".

A DCCB concluiu que, ao constatar que o gang atacava sempre no Lidl, a chave dos crimes estava em alguém por dentro do sistema de segurança. A empresa colaborou com a PJ e acabaram todos presos.

«CM»
 
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