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Idanha-a-Nova: Bombeiros negam relação entre afogamento e Boom Festival
Idanha-a-Nova, Castelo Branco, 13 Ago (Lusa) - O comandante dos Bombeiros de Idanha-a-Nova negou haver relação entre o afogamento de dia 11 junto à Barragem Marechal Carmona e o Boom Festival que decorre numa das margens da albufeira, informou a organização do festival.
Numa declaração prestada à assessoria de imprensa do Boom Festival, o comandante dos Bombeiros Voluntários de Idanaha-a-Nova, José Neves, sublinhou que "não existe qualquer conotação entre o Boom Festival" e aquela ocorrência.
O esclarecimento feito pela assessoria de imprensa do Boom Festival prende-se com o facto de ter sido "veiculada através da imprensa a ligação" entre o festival e o afogamento, indicando, nomeadamente, que o sinistro teria ocorrido na "Barragem Boom".
O acidente ocorreu, presume-se, na madrugada ou manhã de dia 11 e, às 09:14 foi dado o alerta aos bombeiros, que recolheram o corpo da albufeira da Barragem Marechal Carmona, no concelho de Idanha-a-Nova, distrito de Castelo Branco.
Segundo o comandante José Neves, citado pela organização do festival, foram efectuadas "manobras de reanimação que acabaram por não surtir efeito" e o sinistrado faleceu.
Ainda segundo a mesma fonte, o comandante dos bombeiros explicou que "esta situação deve-se ao facto de existirem muitas pessoas na barragem e, infelizmente, ao pouco cuidado que as mesmas têm".
"A relação que se está a estabelecer na imprensa entre a morte de um cidadão na Barragem Marechal Carmona e o nome do Boom Festival é totalmente desajustada", declara a organização, que afirma que "é com total perplexidade que o Boom Festival se vê associado a um acontecimento trágico sucedido num local público".
"A barragem", explica a organização, "é um perímetro amplo, usufruído por populações locais e não locais como área de turismo e lazer" e o festival "ocupa apenas uma das margens da barragem e o corpo da vítima não foi detectado nas proximidades do Boom". Além disso, "o corpo foi detectado cerca das 09:00 da manhã, e as portas do Boom Festival abriram ao público às 08:30".
A nota da assessoria de imprensa indica que "o Boom Festival tem um dispositivo de segurança com elementos do Instituto de Socorros a Náufragos e da corporação dos Bombeiros Voluntários de Idanha-a-Nova, a quem compete a segurança da área da Barragem que é ocupada pelo Boom Festival" e, "até ao momento, nenhuma destas forças detectou qualquer situação anómala".
A organização recorda que, "neste momento, estão cerca de 10.000 pessoas de 60 nacionalidades no Boom Festival" e conclui: "Este evento de cultura independente e expressão artística atrai pessoas de todo o mundo a Portugal e é extremamente deplorável que ao longo dos anos se criem artigos na imprensa para denegrir a imagem do Boom Festival. O seu alcance mundial é singular e baseia-se num conceito forte, algo que não vende jornais nem é chamariz para a imprensa `mainstream`, mas atrai milhares de pessoas a Portugal. E isto fala por si."
© 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
Idanha-a-Nova, Castelo Branco, 13 Ago (Lusa) - O comandante dos Bombeiros de Idanha-a-Nova negou haver relação entre o afogamento de dia 11 junto à Barragem Marechal Carmona e o Boom Festival que decorre numa das margens da albufeira, informou a organização do festival.
Numa declaração prestada à assessoria de imprensa do Boom Festival, o comandante dos Bombeiros Voluntários de Idanaha-a-Nova, José Neves, sublinhou que "não existe qualquer conotação entre o Boom Festival" e aquela ocorrência.
O esclarecimento feito pela assessoria de imprensa do Boom Festival prende-se com o facto de ter sido "veiculada através da imprensa a ligação" entre o festival e o afogamento, indicando, nomeadamente, que o sinistro teria ocorrido na "Barragem Boom".
O acidente ocorreu, presume-se, na madrugada ou manhã de dia 11 e, às 09:14 foi dado o alerta aos bombeiros, que recolheram o corpo da albufeira da Barragem Marechal Carmona, no concelho de Idanha-a-Nova, distrito de Castelo Branco.
Segundo o comandante José Neves, citado pela organização do festival, foram efectuadas "manobras de reanimação que acabaram por não surtir efeito" e o sinistrado faleceu.
Ainda segundo a mesma fonte, o comandante dos bombeiros explicou que "esta situação deve-se ao facto de existirem muitas pessoas na barragem e, infelizmente, ao pouco cuidado que as mesmas têm".
"A relação que se está a estabelecer na imprensa entre a morte de um cidadão na Barragem Marechal Carmona e o nome do Boom Festival é totalmente desajustada", declara a organização, que afirma que "é com total perplexidade que o Boom Festival se vê associado a um acontecimento trágico sucedido num local público".
"A barragem", explica a organização, "é um perímetro amplo, usufruído por populações locais e não locais como área de turismo e lazer" e o festival "ocupa apenas uma das margens da barragem e o corpo da vítima não foi detectado nas proximidades do Boom". Além disso, "o corpo foi detectado cerca das 09:00 da manhã, e as portas do Boom Festival abriram ao público às 08:30".
A nota da assessoria de imprensa indica que "o Boom Festival tem um dispositivo de segurança com elementos do Instituto de Socorros a Náufragos e da corporação dos Bombeiros Voluntários de Idanha-a-Nova, a quem compete a segurança da área da Barragem que é ocupada pelo Boom Festival" e, "até ao momento, nenhuma destas forças detectou qualquer situação anómala".
A organização recorda que, "neste momento, estão cerca de 10.000 pessoas de 60 nacionalidades no Boom Festival" e conclui: "Este evento de cultura independente e expressão artística atrai pessoas de todo o mundo a Portugal e é extremamente deplorável que ao longo dos anos se criem artigos na imprensa para denegrir a imagem do Boom Festival. O seu alcance mundial é singular e baseia-se num conceito forte, algo que não vende jornais nem é chamariz para a imprensa `mainstream`, mas atrai milhares de pessoas a Portugal. E isto fala por si."
© 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.