Bolsa de Lisboa: 13 de Agosto de 2008

Bolsa nacional desvaloriza penalizada pelas descidas dos "pesos-pesados"

A bolsa nacional seguia em queda, penalizada pela desvalorização da maioria dos títulos, mas com especial destaque para os “pesos-pesados”: a PT, a EDP, o BCP e a Galp. O PSI-20 recuava 0,7% e acompanhava a tendência dos congéneres europeus.

O principal índice da bolsa nacional seguia a recuar para os 8.579,38 pontos, com 12 acções em queda, duas a subir e seis a cair. Ontem, a bolsa portuguesa conseguiu contrariar a tendência de queda das congéneres europeias e fechou o dia a subir, mas esta manhã acompanhava a evolução negativa dos índices.

A Portugal Telecom (PT) perdia 2,13% para os 7,34 euros, depois de dois dias de ganhos acentuados, a Energias de Portugal (EDP) recuava 0,9% para os 3,295 euros e a Galp Energia desvalorizava 0,87% para os 12,57 euros.

O Banco Comercial Português (BCP) perdia 0,85% para os 1,16 euros, uma tendência partilhada pelo restante sector bancário. O Banco Espírito Santo (BES) perdia 0,64% para os 9,30 euros e o BPI cedia 1,84% para os 2,40 euros.

Jornal de Negócios

Fortes ganhos da Cimpor e da Jerónimo Martins levam bolsa a atenuar perdas

PT e banca pressionam.

A bolsa nacional seguia a atenuar as perdas da sessão, com os ganhos na casa dos 2% da Cimpor e da Jerónimo Martins a impedirem o índice de acumular perdas mais acentuadas. O PSI-20 recuava 0,82%, depois de já ter estado a cair mais de 1%, e acompanhava o sentimento negativo que marca a negociação nas praças europeias.

O índice de referência nacional, que regressou às quedas após quatro dias positivos, cotava nos 8.568,94 pontos, com 15 títulos em queda, quatro a subir e um inalterado.

A pressionar a praça lisboeta seguiam as fortes quedas da Portugal Telecom (PT), que caía 2,47% para os 7,315 euros, a corrigir de várias sessões de ganhos expressivos. Ainda no sector das telecomunicações, a Zon deslizava 1,65% para os 5,97 euros, enquanto a Sonaecom perdia 0,25% para os 1,965 euros.

O sector da banca seguia também a penalizar a negociação do índice, com o BES a liderar as perdas do sector financeiro, ao perder 2,46% para os 9,13 euros, seguido pelo BPI, que caía 2,04% para os 2,395 euros, enquanto o BCP cedia 1,28% para os 1,155 euros.

O sector bancário nacional seguia a mesma tendência dos congéneres europeus, num dia marcado por novos receios de perdas na banca devido a novas amortizações de activos devido à crise de crédito instalada nos mercados desde o Verão do ano passado.

A travar maiores perdas seguia sobretudo a Jerónimo Martins, que é também o único título com desempenho positivo no PSI-20 em 2008. A retalhista ganhava 1,99% para 5,63 euros, com a empresa liderada por Luís Palha Martins da Silva a ser animada pela apresentação dos fortes resultados referentes ao primeiros semestre.

A animar seguia ainda a Cimpor, que subia 2,44% para os 4,40 euros, apesar das notícias hoje divulgadas que dão conta que a CMVM reabriu a investigação sobre uma possível concertação accionista na cimenteira.

Glintt perde mais de 19 milhões em quatro dias

As acções da Glintt, ex-ParaRede, mantêm a tendência de perdas verificada desde que as acções voltaram a negociar, após o processo de renominalização dos títulos.

A Glintt perdia 1,54% para os 1,28 euros, ou seja, menos 14,64% do que o valor a que as acções começaram a negociar (1,50 euros) na última sexta-feira.

Considerando o número de acções da empresa, que surgiu após a fusão da ParaRede com a Consiste, o valor de mercado da Glintt já diminuiu em mais de 19 milhões de euros neste quatro dias.

Jornal de Negócios

PT e Banca levam bolsa a perder mais de 1,5%

PT e Banca levam bolsa a perder mais de 1,5%.

A bolsa nacional encerrou a sessão a perder mais de 1,5% pressionada pela Portugal Telecom (PT) e pelo sector da banca, num dia em que a Galp Energia regressou aos ganhos e evitou uma maior queda do índice português. O PSI-20 desvalorizou 1,54% acompanhando a tendência das principais bolsas europeias.

O principal índice nacional encerrou a sessão a cotar nos 8.506,49 pontos com 16 títulos em queda, três a valorizar e um inalterado. Na Europa, os principais mercado accionistas registavam quedas superiores a 1% pressionadas pelo sector financeiro, com os investidores a temerem que os bancos aumentem os seus prejuízos.

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