Amorim destrona Belmiro em ano de queda das fortunas de Portugal.
Ricos valem 32 mil milhões.
As grande fortunas nacionais estão a diminuir. Os ricos de Portugal estão... menos ricos, mas não todos. Américo Amorim é uma das excepções. O aumento de 11% na fortuna pessoal catapultou-o para o primeiro lugar no “ranking” da “Exame”, destronando o “patrão” da Sonae. Belmiro de Azevedo cai para segundo, à custa das perdas na bolsa.
A fortuna do empresário, que foi durante anos o único a figurar na lista da “Forbes” e ocupou o topo do “ranking” da “Exame” desde a criação da lista, em 2004, foi a que mais caiu. Num ano, Belmiro de Azevedo viu a sua riqueza diminuir em 42,4%, de quase 3.000 milhões para 1.722 milhões de euros.
“É a consequência da descida da cotação das empresas Sonae”, justifica a “Exame” na antecipação do tema de capa da edição que estará amanhã nas bancas. A perda de valor das empresas cotadas está a ser generalizada este ano, afectando o saldo dos mais ricos. O “selfmade man” é o rosto da queda das fortunas nacionais. Este ano, pela primeira vez, os 100 mais ricos “ficaram menos ricos”.
“As 100 maiores fortunas de Portugal valem agora 32 mil milhões de euros, uma queda de 6% face ao ano passado. O ano de 2008 contraria assim os anteriores. Por exemplo, de 2006 para 2007, as grandes fortunas tinham crescido 36%”. Ainda assim, juntas, equivalem a 19,68% da riqueza gerada, num ano, em Portugal.
Em valor absoluto as fortunas diminuíram, em dois mil milhões, mas, como sempre, há excepções. Américo Amorim foi dos poucos da lista que viu a riqueza crescer. O empresário, que tem como grandes activos as participações na Galp Energia e no Banco Popular, tornou-se no homem mais rico de Portugal, ao ver a sua fortuna crescer 11,6% para 3.106 milhões de euros.
“Não surpreende por isso que a família mais rica de Portugal seja a Amorim, constituída pelos irmãos Américo, António e Joaquim, com uma fortuna de 3.421 milhões de euros, seguida pela família Champalimaud com 1.645 milhões de euros”, sublinha a revista “Exame”.
Atrás de Américo Amorim e de Belmiro de Azevedo ficou José de Mello, o presidente da Brisa, que conta com participações em empresas como a EDP e detém o Grupo CUF e a Mello Saúde. No “top 5” está ainda o investidor José Berardo, seguido de João Pereira Coutinho, detentor do grupo SAG e da SGC.
Muitas das fortunas desta lista foram criadas ao longo de anos. Não é de admirar, por isso, que a grande maioria dos mais ricos de Portugal tenha mais de 70 anos (41,7%). A média de idades dos multimilionários é de 63,4 anos. O milionário mais novo tem 43 anos. João Nuno Macedo Silva, que lidera o Grupo RAR, está avaliado em 433 milhões.
Predominam os homens, neste “ranking”, mas as mulheres também marcam presença. A mais rica está na sétima posição da lista. Maria do Carmo Moniz Galvão Espírito Santo Silva, que tem como principais activos o Grupo Espírito Santo e o Grupo Santogal, apresenta uma fortuna de 745 milhões de euros.
Os 20 mais ricos de Portugal
Posição Fortuna
1 - Américo Amorim: € 3.106M
2 - Belmiro de Azevedo: € 1.722M
3 - José de Mello: € 1.196M
4 - Joe Berardo: € 882M
5 - João Pereira Coutinho: € 815M
6 - Luís da Silva e Maria da Silva: € 757M
7 - Maria do Carmo Espírito Santo Silva: € 754M
8 - Família Mello: € 753M
9 - Alexandre Soares dos Santos: € 739M
10 - Horácio Roque: € 726M
11 - Salvador Caetano: € 681M
12 - Álvaro Pinho da Costa Leite: € 487M
13 - Família Matos Gil: € 433M
14 - João Nuno Macedo Silva: € 433M
15 - Dionísio Pestana: € 407M
16 - Manuel Rui Azinhais Nabeiro: € 379M
17 - Ilídio Pinho: € 343M
18 - Humberto Pedrosa: € 343M
19 - Manuel Fino: € 334M
20 - Manuel Champalimaud: € 332M
Revista Exame
Ricos valem 32 mil milhões.
As grande fortunas nacionais estão a diminuir. Os ricos de Portugal estão... menos ricos, mas não todos. Américo Amorim é uma das excepções. O aumento de 11% na fortuna pessoal catapultou-o para o primeiro lugar no “ranking” da “Exame”, destronando o “patrão” da Sonae. Belmiro de Azevedo cai para segundo, à custa das perdas na bolsa.
A fortuna do empresário, que foi durante anos o único a figurar na lista da “Forbes” e ocupou o topo do “ranking” da “Exame” desde a criação da lista, em 2004, foi a que mais caiu. Num ano, Belmiro de Azevedo viu a sua riqueza diminuir em 42,4%, de quase 3.000 milhões para 1.722 milhões de euros.
“É a consequência da descida da cotação das empresas Sonae”, justifica a “Exame” na antecipação do tema de capa da edição que estará amanhã nas bancas. A perda de valor das empresas cotadas está a ser generalizada este ano, afectando o saldo dos mais ricos. O “selfmade man” é o rosto da queda das fortunas nacionais. Este ano, pela primeira vez, os 100 mais ricos “ficaram menos ricos”.
“As 100 maiores fortunas de Portugal valem agora 32 mil milhões de euros, uma queda de 6% face ao ano passado. O ano de 2008 contraria assim os anteriores. Por exemplo, de 2006 para 2007, as grandes fortunas tinham crescido 36%”. Ainda assim, juntas, equivalem a 19,68% da riqueza gerada, num ano, em Portugal.
Em valor absoluto as fortunas diminuíram, em dois mil milhões, mas, como sempre, há excepções. Américo Amorim foi dos poucos da lista que viu a riqueza crescer. O empresário, que tem como grandes activos as participações na Galp Energia e no Banco Popular, tornou-se no homem mais rico de Portugal, ao ver a sua fortuna crescer 11,6% para 3.106 milhões de euros.
“Não surpreende por isso que a família mais rica de Portugal seja a Amorim, constituída pelos irmãos Américo, António e Joaquim, com uma fortuna de 3.421 milhões de euros, seguida pela família Champalimaud com 1.645 milhões de euros”, sublinha a revista “Exame”.
Atrás de Américo Amorim e de Belmiro de Azevedo ficou José de Mello, o presidente da Brisa, que conta com participações em empresas como a EDP e detém o Grupo CUF e a Mello Saúde. No “top 5” está ainda o investidor José Berardo, seguido de João Pereira Coutinho, detentor do grupo SAG e da SGC.
Muitas das fortunas desta lista foram criadas ao longo de anos. Não é de admirar, por isso, que a grande maioria dos mais ricos de Portugal tenha mais de 70 anos (41,7%). A média de idades dos multimilionários é de 63,4 anos. O milionário mais novo tem 43 anos. João Nuno Macedo Silva, que lidera o Grupo RAR, está avaliado em 433 milhões.
Predominam os homens, neste “ranking”, mas as mulheres também marcam presença. A mais rica está na sétima posição da lista. Maria do Carmo Moniz Galvão Espírito Santo Silva, que tem como principais activos o Grupo Espírito Santo e o Grupo Santogal, apresenta uma fortuna de 745 milhões de euros.
Os 20 mais ricos de Portugal
Posição Fortuna
1 - Américo Amorim: € 3.106M
2 - Belmiro de Azevedo: € 1.722M
3 - José de Mello: € 1.196M
4 - Joe Berardo: € 882M
5 - João Pereira Coutinho: € 815M
6 - Luís da Silva e Maria da Silva: € 757M
7 - Maria do Carmo Espírito Santo Silva: € 754M
8 - Família Mello: € 753M
9 - Alexandre Soares dos Santos: € 739M
10 - Horácio Roque: € 726M
11 - Salvador Caetano: € 681M
12 - Álvaro Pinho da Costa Leite: € 487M
13 - Família Matos Gil: € 433M
14 - João Nuno Macedo Silva: € 433M
15 - Dionísio Pestana: € 407M
16 - Manuel Rui Azinhais Nabeiro: € 379M
17 - Ilídio Pinho: € 343M
18 - Humberto Pedrosa: € 343M
19 - Manuel Fino: € 334M
20 - Manuel Champalimaud: € 332M
Revista Exame
