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Afilhados fora do testamento impedem funeral

Lordelo

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O velório de um idoso foi interrompido pela GNR, em Medelo, Fafe, cumprindo ordens decorrentes de uma queixa dos afilhados que duvidam das causas da morte. O testamento entrega os bens do falecido à Igreja e deserda esses afilhados.

Um caso insólito aconteceu ontem durante o velório de um idoso na freguesia de Medelo, Fafe. A GNR local, por ordem do tribunal de Fafe, foi à Igreja paroquial levantar o corpo de um homem de 78 anos que havia falecido no dia anterior e transportou-o para a morgue da Unidade de Guimarães do Centro Hospitalar do Alto Ave. Na base desta acção da GNR está uma queixa apresentada pelos afilhados do idoso que duvidam das causas da morte e alegam que o óbito terá sido causado por excesso de medicamentos.

No entanto, o JN apurou que serão factores económicos que estão por detrás de todo este imbróglio. O idoso, Avelino de Oliveira Soares da Costa, lavrou, há cerca de dois anos, um testamento onde doa todos os seus bens à paróquia de Medelo, anulando dessa forma um anterior documento que havia assinado em 1998 e em que doava esses mesmos bens aos dois afilhados, uma vez que não tem descendência directa.

O JN abordou um dos afilhados do idoso que se recusou falar neste momento. Contudo, numa entrevista dada ao jornal local "Correio de Fafe", em Janeiro, os afilhados do idoso acusaram o padre da freguesia de aproveitamento. "Há um aproveitamento por parte do padre. Um aproveitamento total. Só está a olhar por ele porque quer realmente os bens dele", afirmaram.

Na mesma entrevista, os afilhados garantem que o padre levantou 40 mil euros da conta do idoso poucos dias após este ter dado entrada no centro de dia que é gerido pela paróquia de Medelo.

Avelino Costa faleceu anteontem na Casa Paroquial, local que habitava há algum tempo, e segundo testemunhos recolhidos pelo JN, faleceu devido a vários problemas cardíacos que o apoquentavam há já alguns anos. Na altura da morte estaria acompanhado por enfermeiros e assistentes que prestam serviço no Centro de Dia que funciona em instalações contíguas.

Os afilhados suspeitam das causas da morte e intentaram uma acção junto do Ministério Público para que se averigúem as verdadeiras causas.

O JN não conseguiu localizar o padre Manuel Fonte mas, nas declarações proferidas à mesma reportagem do "Correio de Fafe", em Janeiro, o pároco desmente todas as acusações de que é alvo. "Durante mais de um ano o sr. Avelino procurou-me para falar comigo com essa intenção de dar os bens à igreja. Ele insistiu tanto, tanto que eu depois de falar com o conselho pastoral e com a comissão fabriqueira aceitei um testamento a doar todos os bens à igreja", explicou.

O padre foi inclusive com o idoso ao psiquiatra e garante que "esteve sempre dentro das suas faculdades". No que diz respeito aos 40 mil euros o pároco confirmou que levantou de facto o dinheiro "para ajudar nas obras da igreja".


«JN»
 

Luis Portug@l

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Se os afilhados gostavam assim tanto do padrinho não deixavam os cuidados á conta de terceiros.
 
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