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Semana Mundial da Água 2008, em Estocolmo

Satpa

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Semana Mundial da Água 2008, em Estocolmo

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A Semana Mundial da Água, em Estocolmo, é líder, a nível mundial e local, no debate dedicado à Água, este ano sob o tema “Progressos e perspectivas sobre a Água: Para um limpo e saudável Mundo”, dando especial destaque ao saneamento.

O reforço de capacidades e a criação de parcerias e de acompanhamento sobre a aplicação de processos internacionais e programas dedicados à água e ao seu desenvolvimento, estarão em destaque, ao longo de toda a Semana Mundial da Água 2008, em Estocolmo (2008 World Water Week in Stockholm).

A Semana arranca já no próximo dia 17 e termina no dia 23 de Agosto, em Estocolmo, com toda a informação disponível acerca do encontro em:



Publicado em 14.08.2008
Confagri
 

xicca

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Saneamento básico e higiene dominam a Conferência sobre a Água em Estocolmo


Dois mil e quinhentos especialistas vão se reunir na próxima segunda-feira para discutir questões sobre saneamento básico e higiene, por ocasião da Semana internacional da água em Estocolmo, preocupados com o fato de um terço da humanidade não ter acesso a instalações sanitárias.

Esta situação pode ter conseqüências dramáticas para a saúde pública e representa um verdadeiro desafio para a comunidade internacional, pois a água é um recurso vital cada vez mais escasso.

O aumento da população mundial e o desenvolvimento acelerado da Ásia e da África estão esgotando as reservas de água do planeta.

Hoje, 20% da população mundial sofrem com a falta de água e este percentual deve chegar a 30% em 2025, segundo as Nações Unidas.


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Refugiados tiram água de um poço no campo de deslocados de Olilim, Uganda


Com o título "Progresso e perspectivas sobre a água: para um mundo mais limpo e mais saudável", a 18ª edição da Semana internacional da água, que está sendo realizada na capital sueca, terá ateliês e conferências animadas por cientistas, representantes de empresas e governo, assim como membros de ONGs e das Nações Unidas.

Este ano, os participantes darão ênfase em particular os perigos ligados à falta de higiene e de saneamento básico, aos quais 2,6 bilhões de pessoas não têm acesso.

"Não é muito comum falar de banheiros, excrementos e menstruações, mas são questões chaves estreitamente ligadas ao desenvolvimento", explicou à AFP Stephanie Blenckner, porta-voz do Instituto internacional de água (SIWI), organizadora do evento.

"Cinco mil crianças morrem a cada dia de diarréia por falta de higiene e de banheiros decentes", acrescentou, destacando que a educação em torno destas questões tem um papel primordial.

Outro tema do encontro será o do impacto das atividades humanas sobre o meio ambiente.

"Temos que entender que o que comemos, o que compramos, tem conseqüências imediatas sobre os recursos em água", explicou Blenckner.

A exploração dos recursos naturais deve necessariamente se intensificar para responder à demanda crescente de bens, alimentos, serviços e para combater a pobreza no mundo.

Terça-feira, o dia será dedicado à Ásia, que representa 60% da população mundial e cujo desenvolvimento econômico exponencial contribuiu amplamente para reduzir os recursos em água disponíveis.

Hoje, a água disponível por pessoa representa de 15% a 30% do que ela era nos anos 50.

Blenckner lembrou também que os países europeus não estão livres dos problemas de água, ressaltando que "20 milhões de europeus não têm acesso a instalações sanitárias decentes".

Os especialistas discutirão também as soluções concretas que pode ser adotadas para se adaptar às mudanças climáticas.

"A questão não é mais saber se há uma mudança climática ou não. Sabemos que há um aquecimento climático e precisamos reagir", disse Stephanie Blenckner.

A Semana Internacional da água, que se tornou com o passar dos anos um dos grandes encontros mundiais sobre as questões envolvendo a água, será oficialmente aberta segunda-feira com um pronunciamento do professor britânico Anthony John Allan, que recebeu o Prêmio da Água de Estocolmo 2008.



AFP
16.08.08
 

Grunge

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Escassez de água debatida em Estocolomo

Escassez de água debatida em Estocolomo

Uma cimeira sobre a escassez da água começou, hoje, em Estocolmo (capital da Suécia), para discutir um dos problemas globais mais prementes, a par do da energia e dos alimentos. Problemas sanitários, dificuldades de fornecimento e alterações climáticas são os temas-chave da cimeira com especialistas de todo o mundo.

Além da escassez da água e da dificuldade em a levar aos que mais necessitam, os problemas sanitários ao nível do tratamento de esgotos e águas residuais é um dos mais difíceis de resolver.

Esta questão é responsável pela morte de 1,4 milhões de crianças, em todo o mundo, por causa das doenças contraídas por esta via (cólera, diarreia, etc).

Os mais de 2500 cientistas presentes na cimeira consideram essencial avançar na investigação ao nível desta matéria.

Recordando que a falta de alimentos e de energia é uma das questões globais mais discutidas no momento, os cientistas alertam para o facto dos problemas com a água colocarem sérias dificuldade de sustentabilidade a longo-prazo.

Estima-se que dentro de dez anos, quase dois milhões de pessoas habitem em regiões com escassez absoluta de água. Contudo, acordos políticos para proteger e partilhar recursos nesta área estão muito longe de ser obtidos.

As alterações climáticas colocam várias questões ao nível da água: o aquecimento global produz zonas desérticas nalgumas regiões do mundo, mas também cheias que destroem áreas agrícolas noutras.

O degelo dos glaciares contribui para a subida do nível médio das águas do mar, mas reduz algumas reservas de água doce pelo caminho, como lagos e rios.





lusa
 
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