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Venezuela: General Motors pede a trabalhadores para se absterem de ir trabalhar por não poder garantir segurança
Caracas, 17 Ago (Lusa) -- A General Motors da Venezuela (GMV) pediu no sábado aos seus trabalhadores para não regressarem ao trabalho na segunda-feira, argumentando que após as acções violentas ocorridas não pode garantir-lhes a "protecção física e integridade".
Num comunicado dirigido "aos trabalhadores, fornecedores, concessionários, rede de stands Chevrolet, clientes e público em geral", a que a Agência Lusa teve acesso, a direcção da empresa começa por explicar que está na Venezuela há 60 anos e que "a 28 de Julho os membros da junta directiva do Sindicato de Vendedores Socialistas, acompanhados por um reduzido grupo de trabalhadores, paralisaram as actividades e desde então obstaculizam, pela força, o acesso às instalações".
"(...) Com uma conduta violenta e insegura, têm propiciado agressões e ameaças contra os trabalhadores, assim como danos a veículos, equipamentos, maquinárias e materiais de propriedade privada", precisa o comunicado.
A nota precisa que "por tal motivo, e considerando que as condições não estão dadas para que a GMV possa assegurar a protecção física e a integridade dos trabalhadores e relacionados, convidamos os membros da nossa força laboral a que se abstenham de comparecer nas instalações da fábrica de Valência e de (serviço) pós-venda esta segunda-feira 18 de Agosto, data em que estava programado se reintegrassem depois do período de férias colectivas".
A GMV explica ainda que as "operações de produção de veículos de passageiros encontravam-se paralisadas (desde 14 de Julho último) devido à falta de material" mas que pessoal administrativo e operários seleccionados mantinham em actividade alguns processos produtivos, de manutenção, administração, logística e comércio.
"Este pessoal viu-se afectado pelo direito ao trabalho livre e seguro, ao lhes impedirem ilegalmente a entrada nas nossas instalações", sublinha o comunicado.
Segundo a GMV "situações como esta afectam toda a indústria automóvel, reduzindo a produção e atrasando os projectos de investimento de empresas estabelecidas no país".
"Lamentavelmente, na sequência destes actos, o mercado de veículos de passageiros, comerciais e peças de reposição, assim como a nossa rede de stands Chevrolet, fornecedores e clientes, estão a ser afectados", conclui a nota.
Segundo fontes não oficiais pelo menos 12.700 pessoas prestam serviços profissionais à GMV.
FPG.
Lusa/fim
Caracas, 17 Ago (Lusa) -- A General Motors da Venezuela (GMV) pediu no sábado aos seus trabalhadores para não regressarem ao trabalho na segunda-feira, argumentando que após as acções violentas ocorridas não pode garantir-lhes a "protecção física e integridade".
Num comunicado dirigido "aos trabalhadores, fornecedores, concessionários, rede de stands Chevrolet, clientes e público em geral", a que a Agência Lusa teve acesso, a direcção da empresa começa por explicar que está na Venezuela há 60 anos e que "a 28 de Julho os membros da junta directiva do Sindicato de Vendedores Socialistas, acompanhados por um reduzido grupo de trabalhadores, paralisaram as actividades e desde então obstaculizam, pela força, o acesso às instalações".
"(...) Com uma conduta violenta e insegura, têm propiciado agressões e ameaças contra os trabalhadores, assim como danos a veículos, equipamentos, maquinárias e materiais de propriedade privada", precisa o comunicado.
A nota precisa que "por tal motivo, e considerando que as condições não estão dadas para que a GMV possa assegurar a protecção física e a integridade dos trabalhadores e relacionados, convidamos os membros da nossa força laboral a que se abstenham de comparecer nas instalações da fábrica de Valência e de (serviço) pós-venda esta segunda-feira 18 de Agosto, data em que estava programado se reintegrassem depois do período de férias colectivas".
A GMV explica ainda que as "operações de produção de veículos de passageiros encontravam-se paralisadas (desde 14 de Julho último) devido à falta de material" mas que pessoal administrativo e operários seleccionados mantinham em actividade alguns processos produtivos, de manutenção, administração, logística e comércio.
"Este pessoal viu-se afectado pelo direito ao trabalho livre e seguro, ao lhes impedirem ilegalmente a entrada nas nossas instalações", sublinha o comunicado.
Segundo a GMV "situações como esta afectam toda a indústria automóvel, reduzindo a produção e atrasando os projectos de investimento de empresas estabelecidas no país".
"Lamentavelmente, na sequência destes actos, o mercado de veículos de passageiros, comerciais e peças de reposição, assim como a nossa rede de stands Chevrolet, fornecedores e clientes, estão a ser afectados", conclui a nota.
Segundo fontes não oficiais pelo menos 12.700 pessoas prestam serviços profissionais à GMV.
FPG.
Lusa/fim