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18 trabalhadores encurralados na Foz do Douro

Lordelo

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Lisboa, 18 Ago (Lusa) - Dezasseis pessoas estão hoje isoladas, há cerca de duas horas, num molhe no Porto, devido à subida da maré, estando as autoridades a tentar resgatá-las, informa hoje o portal da Autoridade Nacional de Protecção Civil.

O incidente foi comunicado às 20:43, encontrando-se no local um helicóptero da Força Aérea.

A caminho vai também um helicóptero de socorro e assistência, adianta a Autoridade Nacional de Protecção Civil.

´LUSA»
 

Lordelo

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Pelo menos 18 trabalhadores ficaram encurralados no mar, numa estrutura que está a ser construída na Foz do Douro, no Porto.

Os trabalhadores já estão a ser resgatados neste momento, içados pelo ar por uma corda que sai de um helicóptero, de acordo com imagens que podemos ver em directo na RTP N

Dois helicópteros estão no local em seu socorro, um da Protecção Civil, outro da Força Aérea.

Ao que tudo indica, os trabalhadores terão sido «apanhados» por marés vivas e estavam a laborar no molhe que ali está a ser eregido entre o Porto e Vila Nova de Gaia.

A Capitania da Foz do Douro confirma a operação e remete mais informações para dentro de momentos.

A PSP está no local, assim como ambulâncias. Desconhece-se para onde estão a ser levados os trabalhadores socorridos.


´PD»
 

Satpa

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18 trabalhadores resgatados do molhe da Foz do Douro por helicóptero
Foram surpreendidos por grandes ondas. Não houve feridos. Só frio e um grande susto


TIAGO RODRIGUES ALVES

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Dezoito trabalhadores foram resgatados, na noite de segunda-feira, das obras do molhe da Foz do Douro, no Porto, por helicóptero, depois de terem sido supreendidos por grandes ondas.O 19º conseguiu atravessar o paredão a pé. Nenhum ficou ferido.

O alerta foi dado cerca das 19 horas: 19 trabalhadores da empresa Somague estavam retidos nas obras do novo farol, em construção na ponta do novo molhe Norte, devido à forte ondulação que lhes cortou a passagem. Para agravar a situação, ontem verificou-se uma das maiores marés do ano, com uma altura de 3,90 metros na preia-mar.

Meios da estação de náufragos da Foz do Douro tentaram fazer o resgate com barcos semi-rígidos, mas o estado do mar tornava a operação demasiado perigosa. Entretanto, um dos trabalhadores decidiu, por sua conta e risco, correr pelo paredão fora, enfrentando as ondas e saindo da zona de risco.

Foram então activados, cerca das 20.30 horas, dois helicópteros: um da Protecção civil, outro da Força Aérea. O primeiro conseguiu retirar quatro trabalhadores. A seguir entrou em cena o helicópetero "Merlin" da Força Aérea que resgatou os restantes 14. A operação foi dada por terminada pelas 23 horas.

Todos foram transportados parea o Aeroporto Francisco Sá Carneiro, onde tinha sido montado um dispositivo de assistência médica. Nenhum dos trabalhadores apresentava ferimentos, pelo que a assistência se concentrou em eliminar os efeitos de algumas horas passadas ao frio e de sinais de pânico.

"São imponderáveis que acontecem. Foi uma situação sem grande risco, apesar do aparato provocado pelos helicópteros. A ansiedade de quem está à esperados meios de socorro é natural. A primeira opção foi tentar a recolha através de meios náuticos. Mas não foi possível lá chegar com as embarcações semi-rígidas ao dispor da Capitania e do Instituto de Socorros a Náufragos", disse ontem Martins dos Santos, comandante da Capitania do Douro.

"Depois, avaliou-se a possibilidade de se fazer um compasso de espera, para voltar a tentar uma abordagem com as embarcações. Com o aproximar da noite, e uma vez que as condições do mar se mantinham instáveis, optámos por usar os helicópteros", explicou aquele responsável.


JN
 

Hdi

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Somague atribiu incidente no molhe a «súbito agravamento» no mar

A Somague, empresa encarregue da obra de construção dos molhes do Douro, onde segunda-feira 18 trabalhadores tiveram de ser resgatados por helicópteros, atribuiu hoje o incidente a um «súbito agravamento» do estado do mar.

Segundo explica a construtora em comunicado, as previsões das entidades competentes, nomeadamente do Instituto Hidrográfico, apontavam para um agravamento da agitação marítima junto à costa Norte do país a partir da noite e madrugada de segunda para terça.

Contudo, e «contrariando as previsões, o referido agravamento ocorreu a partir das 16h00 de segunda-feira, coincidindo com a preia-mar, originando esta coincidência condições de mar extremas».

Condições que, refere, motivaram que a equipa de 18 trabalhadores da empresa que laborava no corpo do molhe «ficasse isolada e retida na cabeça do molhe».

Dada a «impossibilidade de evacuação por via marítima», a Somague diz terem sido dadas aos trabalhadores «instruções» para se refugiarem no cimo do farol e ali aguardarem o resgate por via aérea.

Segundo salienta, nenhum dos trabalhadores chegou a correr «efectivo risco de vida» e «todos souberam, perante condições de tempo assustadoras, manter a serenidade e um sangue frio que cumpre salientar».

Destacando o «orgulho» pela atitude dos funcionários em causa, a construtora agradece também a «todas as autoridades envolvidas», desde a Capitania do Porto do Douro à Protecção Civil, Marinha, Força Aérea Portuguesa, Polícia de Segurança Pública e Instituto de Socorros a Náufragos.

Conforme refere a Somague no comunicado, todas estas entidades, «em estreita colaboração com os responsáveis da obra e com enorme profissionalismo, competência e coragem, muito contribuíram para a resolução da ocorrência».

Os 18 trabalhadores retidos acabaram por ser evacuados por dois helicópteros, um da Força Aérea e outro da Protecção Civil, após um isolamento de quatro horas na extremidade de um dos molhes em construção na Foz do rio Douro.

Segundo o comandante Martins dos Santos, da Autoridade Marítima do Norte, nenhum deles sofreu ferimentos, apenas a ansiedade normal de terem estado isolados durante várias horas.

Lusa/SOL
 

edu_fmc

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Súbito agravamento do estado do mar

A Somague, empresa encarregue da obra de construção dos molhes do Douro, onde 18 trabalhadores tiveram de ser resgatados por helicópteros, atribuiu ontem o incidente a um 'súbito agravamento', do estado do mar.
Segundo explica a construtora, em comunicado, as previsões das entidades competentes, nomeadamente do Instituto Hidrográfico, apontavam para um agravamento da agitação marítima junto à costa Norte do País a partir da noite e madrugada de segunda para terça.
Contudo, e 'contrariando as previsões, o referido agravamento ocorreu a partir das 16h00 de segunda-feira, coincidindo com a preia-mar, originando esta coincidência de condições de mar extremas', que motivaram que a equipa 'ficasse isolada e retida na cabeça do molhe',
Dada a 'impossibilidade de evacuação por via marítima', a Somague diz terem sido dadas aos trabalhadores 'instruções', para se refugiarem no cimo do farol e ali aguardarem o resgate por via aérea.
Segundo salienta, nenhum dos trabalhadores chegou a correr 'efectivo risco de vida', e 'todos souberam, perante condições de tempo assustadoras, manter a serenidade e um sangue frio que cumpre salientar',
Destacando o 'orgulho', pela atitude dos funcionários, a construtora agradece a 'todas as autoridades envolvidas', desde a Capitania do Porto do Douro à Protecção Civil, Marinha, Força Aérea Portuguesa, PSP e Instituto de Socorros a Náufragos.
Conforme refere a Somague no comunicado, todas estas entidades, 'em estreita colaboração com os responsáveis da obra e com enorme profissionalismo, competência e coragem, muito contribuíram para a resolução da ocorrência',

Molhe do Douro. Agravamento do estado do mar na origem do incidente






Fonte: O Primeiro de Janeiro
 
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