- Entrou
- Fev 4, 2008
- Mensagens
- 3,493
- Gostos Recebidos
- 0
O vereador da Protecção Civil e Bombeiros da Câmara de Coimbra, Álvaro Seco, entregou o pelouro ao presidente Carlos Encarnação, em protesto por este lhe ter retirado a palavra, informa a Lusa.
«Não me deixou falar numa altura em que havia uma discussão política. Não estou disposto a manter com o senhor presidente um relacionamento mais estreito», explicou.
«A minha decisão não tem nenhum dramatismo e a cidade não fica em risco», declarou, elogiando a forma como estão organizados os serviços de Protecção Civil e os Bombeiros Sapadores de Coimbra.
O vereador admitiu que já pensava, há alguns meses, devolver o pelouro ao presidente da Câmara, por discordar da forma como reage às críticas e sugestões da oposição nas sessões.
«O executivo municipal mais parece uma câmara escura, onde se evita o diálogo. Quando há intolerância, as coisas começam a não correr bem», comentou o líder da bancada socialista, Vítor Baptista, reagindo ao incidente.
Álvaro Seco foi interrompido por Encarnação, quando fazia uma comparação entre a questão da co-incineração na cimenteira de Souselas, à qual a maioria da Câmara Municipal se opõe, e a instalação de uma central térmica de ciclo combinado em Taveiro, aprovada esta segunda-feira com três votos contra e uma abstenção do PS.
Carlos Encarnação aceitou a iniciativa de Álvaro Seco mas considerou que ela «não faz sentido».
IOL :right:
«Não me deixou falar numa altura em que havia uma discussão política. Não estou disposto a manter com o senhor presidente um relacionamento mais estreito», explicou.
«A minha decisão não tem nenhum dramatismo e a cidade não fica em risco», declarou, elogiando a forma como estão organizados os serviços de Protecção Civil e os Bombeiros Sapadores de Coimbra.
O vereador admitiu que já pensava, há alguns meses, devolver o pelouro ao presidente da Câmara, por discordar da forma como reage às críticas e sugestões da oposição nas sessões.
«O executivo municipal mais parece uma câmara escura, onde se evita o diálogo. Quando há intolerância, as coisas começam a não correr bem», comentou o líder da bancada socialista, Vítor Baptista, reagindo ao incidente.
Álvaro Seco foi interrompido por Encarnação, quando fazia uma comparação entre a questão da co-incineração na cimenteira de Souselas, à qual a maioria da Câmara Municipal se opõe, e a instalação de uma central térmica de ciclo combinado em Taveiro, aprovada esta segunda-feira com três votos contra e uma abstenção do PS.
Carlos Encarnação aceitou a iniciativa de Álvaro Seco mas considerou que ela «não faz sentido».
IOL :right: