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Retrospectiva sobre Le Corbusier no Museu Berardo recebeu 80 mil visitantes em três meses

A exposição "Le Corbusier, Arte da Arquitectura", que encerrou domingo após ter estado patente três meses no Museu Colecção Berardo, em Belém, recebeu um total de 80.000 visitantes, anunciou hoje a entidade.

Ainda segundo a mesma fonte, trata-se da exposição temporária mais visitada desde a inauguração do Museu Colecção Berardo, no ano passado, tendo, por exemplo, ultrapassado largamente os cerca de 35 mil visitantes da exposição "Caminhos Excêntricos", uma das mais procuradas.

"Le Corbusier, Arte da Arquitectura", grande retrospectiva sobre o criador suíço Charles-Edouard Jeanneret (1887-1965), considerado um dos maiores arquitectos do século XX, vai partir agora para Liverpool, Capital Europeia da Cultura, encerrando posteriormente em Londres.

Criada pelo Vitra Design Museum (Alemanha) em colaboração com o Royal Institute of British Architects (RIBA) e o Netherlands Architecture Institute (Holanda), a exposição foi inaugurada a 19 de Maio e encerrou a 17 de Agosto.

Dividida em três módulos, a exposição contém maquetas, pinturas, esculturas, desenhos e edições originais do arquitecto, urbanista, pintor, designer e coleccionador conhecido pelo pseudónimo Le Corbusier.

O objectivo da exposição é apresentar uma visão contemporânea da obra de Le Corbusier, oferecendo uma introdução acessível do autor às gerações mais novas.

A vasta obra de Le Corbusier abrange um período de 60 anos, desde os seus primeiros trabalhos na sua cidade natal suíça, La Chaux-de-Fonds, passando pelos edifícios cúbicos da década de 20, nomeadamente a icónica Villa Savoye (1928-31), e culminando com as suas últimas obras, das décadas de 50 e 60, das quais a Capela de Ronchamp (1950-55) e os edifícios da cidade indiana de Chandigarh (1952-1964) são exemplos.

O núcleo mais expressivo da mostra é composto por um grande número de artefactos cedidos pela Fundação Le Corbusier, e inclui vinte pinturas originais, oito esculturas, várias peças de mobiliário, cerca de 80 desenhos originais, meia centena de primeiras edições da Livraria Le Corbusier, e mais de 70 objectos da colecção particular do arquitecto.

Entre os objectos expostos, destacam-se a pintura mural proveniente do escritório de Le Corbusier na Rue de Sèvres, Paris (1948), e uma reprodução de grandes dimensões do Philips Pavilion (1958), ambas emblemáticas do trabalho criativo de Le Corbusier.

O diálogo criativo entre o arquitecto e outros artistas seus contemporâneos está representado através de peças de mobiliário de Charlotte Perriand e Jean Prouvé, bem como de pinturas de Fernand Léger e André Bouchant.






lusa
 
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