• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Crimes violentos estão a aumentar em Portugal

edu_fmc

GForum VIP
Entrou
Fev 29, 2008
Mensagens
21,260
Gostos Recebidos
14
O "carjacking" e os assaltos armados a bancos, postos de combustível e farmácias aumentaram no primeiro semestre. O impacto nas estatísticas dos homicídios da Grande Lisboa ainda está em análise.

As tendências relativas a algumas das principais categorias da designada criminalidade violenta e grave foram confirmadas, ontem, ao JN, por Leonel Carvalho, secretário-geral do Gabinete Coordenador de Segurança. Sem adiantar, para já, números concretos dos primeiros seis meses do ano - os dados das várias forças de segurança ainda estão a ser trabalhados e os resultados só deverão ser conhecidos na próxima semana - o responsável sublinhou a existência de subidas significativas em determinados tipos de crimes, como o roubo de viaturas ("carjacking") e os assaltos à mão armada a bancos, postos de combustível e farmácias.

No que concerne ao "carjacking", o crescimento deverá situar-se nos 55% (307 casos participados no primeiro semestre), segundo informações que vieram a público na altura da apresentação das equipas especiais criadas pela PSP e GNR para combater aquele fenómeno. Relativamente aos assaltos a bancos, e no rescaldo do sequestro no BES de Campolide (Lisboa), o Gabinete Coordenador de Segurança já revelou haver registo de 87 situações. Os furtos de caixas multibanco, outra "moda" criminosa que tem ganho expressão nos últimos anos, também estão em destaque no lado negro das estatísticas.

Por apurar está a evolução respeitante aos homicídios, um tipo de crime que desde o início do ano tem conhecido vários casos mediáticos, sobretudo na zona da Grande Lisboa, com mortes na sequência de assaltos ou de "guerras" entre gangues. O último episódio teve como cenário, anteontem, o bairro da Quinta do Mocho, no concelho de Loures (ler noticiário nas páginas seguintes).

Segundo Leonel Carvalho, a sucessão de incidentes como o de Loures poderá não significar, necessariamente, que o crime de homicídio tenha crescido nas estatísticas (no ano passado foram registados 133 casos contra os 194 de 2006). "São casos pontuais, com grande cobertura na comunicação social, que não representam o panorama geral", sustenta o responsável, lembrando que no primeiro trimestre até se verificou um decréscimo naquele ítem criminal.

Apesar da evolução pouco animadora, principalmente dos números dos assaltos à mão armada, Leonel Carvalho ressalva que tal poderá não implicar que a criminalidade violenta, a nível geral, tenha disparado. Até porque, em contrapartida, os designados "roubos na via pública", que têm tido um peso decisivo (cerca de metade) nas contas finais, diminuiram.




Fonte: JN
 
Topo