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Párocos burlados por vendedor de livros

Lordelo

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Um vendedor de livros terá burlado alguns párocos do concelho de Fafe. Os sacerdotes iludiram-se com tantas ofertas e acabaram por ficar "de mãos a abanar". A empresa responsável já prometeu ressarcir os padres.

Alguns párocos do concelho de Fafe dizem-se alvo de uma burla perpetrada por um suposto vendedor de livros de uma empresa da Maia e que terá levado de Fafe alguns milhares de euros.

O burlão, de nome Miguel, apresentou-se aos párocos na posse do livro da editora Branco e Jorge intitulado "A Vida de Jesus", de Raúl Correia e propôs um negócio que agradou aos sacerdotes. "Na compra de, por exemplo, 10 exemplares, eles ofereciam outros 10 à paróquia", explicou ao JN Manuel Ferreira, arcipreste de Fafe. No entanto, os livros nunca chegaram e este sacerdote apenas ficou com um exemplar que lhe foi oferecido pelo vendedor. Só em Fafe conseguiu vender, em meados de Julho, mais de 50 livros ao preço unitário de 125 euros.

"As facturas que passou são falsas e a mim até me levantou logo o cheque que eu pedi para me levantar só em Setembro", afirmou outro dos párocos lesados.

O cheque deste sacerdote foi levantado numa dependência bancária de Vila do Conde e com recurso a um bilhete de identidade falso.

"Logo de seguida liguei para o número de telefone que me deixou ficar mas atendeu-me um senhor que disse que era gerente comercial e que nada tinha a ver com o assunto", avançou o padre.

O vendedor fez-se sempre acompanhar por uma carta de recomendação da obra, assinada pelo vigário-geral da diocese de Braga e por Costa Santos, reputado professor de teologia. "Foi até mais por isso que nos levou a comprar o livro", justificou Manuel Ferreira.

O vendedor apresentava-se como representante da empresa Companhia dos Livros, Paula Lucas, unipessoal, Lda. com sede em Gueifães, Maia mas, na verdade, a localização da empresa não é esta. Segundo apuraram os sacerdotes a empresa está registada em Mafamude, Vila Nova de Gaia.

A empresa já foi contactada por elementos ligados à Igreja e a responsável terá já assumido a entrega dos livros encomendados ou a restituição do dinheiro abusivamente levantado pelo vendedor que entretanto também já não se encontra ligado à empresa.

«JN»
 
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