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Portal na Internet até ao fim do ano - ministro brasileiro

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Portal na Internet até ao fim do ano - ministro brasileiro

Um portal da Língua Portuguesa na Internet deverá ser criado até o final deste ano, disse hoje, à agência Lusa, o novo ministro brasileiro da Cultura, após uma reunião com seu homológo português, José António Pinto Ribeiro.

"Demos hoje um passo importante, na medida em que os dois ministros concordaram sobre a importância deste portal, cuja criação já foi decidida no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Vamos agora disponibilizar os meios e criar os mecanismos de realização", afirmou Juca Ferreira.

Na avaliação do ministro brasileiro, é importante incorporar no projecto todos os países da Comunidade - Angola, Brasil , Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste - para que o portal "capture toda a diversidade do mundo que fala Português".

O projecto, proposto pelo Brasil, tem um custo avaliado em um milhão de euros.

"Estamos totalmente de acordo e empenhados para levar a cabo este projecto de iniciativa brasileira", disse à Lusa, por seu turno, Pinto Ribeiro.

Juca Ferreira manifestou a sua satisfação com o apoio de Portugal e disse que nunca as relações bilaterais no âmbito da Cultura foram tão intensas como agora.

"Notamos que houve uma mudança de atitude de Portugal, de interesse numa parceria cultural com o Brasil numa intensidade até então não colocada nas relações bilaterais", salientou.

De acordo com Juca Ferreira, há hoje uma grande proximidade de pontos de vista entre os governos brasileiro e português, que prezam o respeito e o tratamento igualitário de todos os membros que fazem parte da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

"O ministro português, ao participar hoje numa reunião do Conselho Nacional de Cultura, ressaltou a importância de trabalharmos a Língua Portuguesa como um património comum da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e a possibilidade de transformarmos este desejo em políticas que se reflictam nas acções dos Estados nacionais", destacou.

Juca Ferreira disse que compreende as resistências que existem em Portugal e, em menor grau, no Brasil, quanto ao Acordo Ortográfico, mas frisou a sua importância.

"A Língua é um património vital e a dimensão mais importante da expressão humana e é natural que existam resistências quanto ao Acordo. Mas as diferenças entre o Português que se fala no Brasil e em Portugal não justificam mantermos a separação e o isolamento, ainda mais num mundo globalizado", referiu.

Na avaliação do novo ministro brasileiro da Cultura, "fortalecer a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e, portanto, a Língua Portuguesa, é essencial para a sobrevivência e, mais do que isso, para o desenvolvimento dos países-membros".

Juca Ferreira não acredita que, com o Acordo Ortográfico, o Brasil possa "engolir" o mercado editorial português.

"Acho difícil. Acredito mais na possibilidade de cooperação, não só entre Brasil e Portugal, mas de todos os países de Língua Portuguesa, para criarmos um espaço para a literatura dos nossos países neste mundo editorial", concluiu.




lusa
 
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