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Deuses Gregos - A Árvore da Família

aguda

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MYTHOLOGIA GREGA
Deuses Gregos - A Árvore da Família

Deuses gregos
Nome Grego Nome Romano Ocupação
Zeus Júpiter Rei dos deuses
Poseidon Netuno Deus do Mar
Hades Plutão Deus do Submundo
Hera Juno Deusa do Casamento/Rainha dos Deuses
Hestia Vesta Deusa da Lareira e do Lar
Ares Marte Deus da Guerra
Athena Minerva Deusa da Sabedoria
Apollo Apolo/Sol/Pheobus Deus do Sol
Artemis Diana Deusa da Caça e da Lua
Aphrodite Vênus Deusa do Amor e da Beleza
Hermes Mercúrio Deus do Comércio e da Rapidez
Hephaestus Vulcano Deus da Forja e do Fogo
Eros Cupido Deus do Amor
Persephone Proserpina relutante noiva de Plutão
Deusa da Primavera
Dionysos Baco Deus do Vinho e da Folia
Demeter Ceres Deusa da Terra e da Colheita
Pan Inuus/Faunus Filho de Hermes 1/2 bode; trapaceiro
Kastor & Polydeukes Castor e Pollux Os Gêmeos celestiais
Aeolus (Eólo) --- Rei dos Ventos
Boreas --- Vento Norte
Zephir (Zéfiro) --- Vento Oeste
Notus --- Vento Sul
Eurus --- Vento Leste
Iris --- Deusa do Arco-Íris
Aether (Éter) --- Deus grego da Luz
Hygeia (Higéia) --- Deus da Saúde
Hebe --- Deusa da Juventude
Hecate (Hécate) Trivia Deusa da Escuridão e da Mágica
Eris (Éris) Discordia Deusa da Discórdia
Nike Vitória Deusa da Vitória
Erinyes Fúrias as Justiceiras
Eos Aurora Deusa da Aurora
Hespera --- Deusa do Crepúsculo
Hypnos --- Deus do Sono
Nemesis --- Deusa da Vingança
Mors --- Deus da Morte
Morpheus (Morfeu) --- Deus dos Sonhos
Hercules --- Deus da Força


As Sereias
Aglaophonos ou Aglaophone = da voz brilhante
Thelxepeia = das palavras que encantam
Peisinoë = a persuasiva
Molpe = canção


As Musas
Clio História
Urania Astronomia
Melpomene Tragédia
Thalia Comédia
Terspichore Dança
Calliope Poesia Épica
Erato Poesia Erótica
Polyhymnia Canções dos Deuses
Euterpe Poesia Lírica
Fama --- Deusa da Fama e do Rumor
Asclepius Esculápio Deus da Cura e da Medicina


outros deuses pertencentes ao Olímpo


As Graças
Cratos (Poder)
Dione
Ganimede (Copeiro dos Deuses)
Hélios (Sol)
As Horas (Guardiãs dos Portões do Céu)
Ilítia (Deusa do Nascimento)
Leto (Titã mãe de Apolo e Ártemis)
As Musas
Paeeon (Curador Universal)
Selene (Lua)
Têmis (Justiça)





 
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ZEUS JÚPITER

Júpiter (em latim, Iuppiter) era o deus romano do dia, comumente identificado com o deus grego Zeus. Também era chamado de Jove (Jovis).

Filho de Saturno e Cíbele, foi dado por sua mãe às ninfas da floresta em que o havia parido.

Os fados tinham comunicado ao seu pai, Saturno, que ele havia de ser afastado do trono por um filho que nascesse dele. Para evitar a concretização da ameaça do destino, Saturno devorava os filhos mal acabavam de nascer. Quando Júpiter nasceu, a mãe, cansada de ver assim desaparecer todos os filhos, entregou a Saturno uma pedra, que o deus engoliu sem se dar conta do logro.

Criado longe, na ilha de Creta, para não ter o mesmo destino cruel dos irmãos, ali cresceu alimentado pela cabra Amalteia. Quando esta cabra morreu, Júpiter usou a sua pela para fazer uma armadura que ficou conhecida por Égide.

Quando chegou à idade adulta enfrentou o pai e, com a ajuda de uma droga, obrigou-o a vomitar todos os filhos que tinha devorado. Após libertar os irmãos do ventre paterno, empreendeu uma revolta (titanomaquia). Saturno procurou seus irmãos para fazer frente ao jovem deus rebelde que, com seus irmãos, reuniram-se no Olimpo. Casou-se com Juno, sua irmã e filha preferida de Cibele.

Júpiter teve muitos filhos, tanto de deusas como de mulheres. Marte, Minerva e Vénus são seus filhos divinos, entre outros. Quando se apaixonava por mortais, Júpiter assumia diversas formas para se poder aproximar delas.

Baco era seu filho e da mortal Sémele. A jovem durante a gravidez insistiu que queria ver o pai do seu filho, em toda a glória. Júpiter tentou dissuadi-la, mas sem êxito. Quando o rei dos deuses se apresentou abertamente à sua amante, esta caiu fulminada. Júpiter tomou então o feto e colocou-o na sua barriga da perna, onde terminou a gestação.

Para conquistar a Princesa Europa, transformou-se em touro branco. A jovem aproximou-se e Júpiter mostrou-se meigo. Quando Europa montou sobre o seu dorso, ele elevou-se nos ares e levou a princesa para a ilha de Creta, onde se uniu a ela. Dessa união nasceram Minos, Radamante e Sarpédon.

Noutra altura apaixonou-se por Alcmena, esposa de Anfitrião. Para a conquistar, assumiu a forma do próprio marido e contou com a ajuda de Mercúrio, que tomou a forma do criado Sósia. Dessa união nasceu o semi-deus Hércules.
 
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POSEÍDON NETUNO
Na mitologia grega, Posídon (em grego antigo Ποσειδῶν, transl. Poseidōn), também conhecido como Poseidon ou Possêidon, assumiu o estatuto de deus supremo do mar, conhecido pelos romanos como Neptuno (português europeu) ou Netuno (português brasileiro) e pelos etruscos por Nethuns. Também era conhecido como o deus dos terremotos e dos cavalos. Os símbolos associados a Posídon com mais freqüência eram o tridente e o golfinho.


[editar] Mito
Como primeiro filho de Cronos e Réia era um dos principais deuses do Olimpo e, de acordo com certas tradições, é irmão mais velho de Zeus. Primordialmente Zeus terá obrigado seu pai Cronos a regurgitar e restabelecer a vida aos filhos que este sistematicamente engolia, e entre os salvos está Posídon, explicando assim Zeus como o irmão mais novo.

Posídon fora criado entre os Telquines, os demónios de Rodes. Quando atinge a maturidade, ter-se-á apaixonado por Hália, uma das irmãs dos Telquines, e desse romance nascem seis filhos e uma filha, de nome Rodo, daí o nome da ilha de Rodes.

Em uma famosa disputa entre Posídon e Atena para decidir qual dos dois seria o padroeiro de Atenas, ele atirou uma lança ao chão para criar a fonte da Acrópole. Entretanto, Atena conseguiu superá-lo criando a oliveira.

Na Ilíada, Posídon aparece-nos como o deus supremo dos mares, comandando não apenas as ondas, correntes e marés, mas também as tempestades marinhas e costeiras, provocando nascentes e desmoronamentos costeiros com o seu tridente. Embora seu poder pareça ter se estendido às nascentes e lagos, os rios, por sua vez, têm as suas próprias deidades, não obstante o facto de que Posídon fosse dono da magnífica ilha de Atlântida.

Geralmente, Posídon usava a água e os terremotos para exercer vingança, mas também podia apresentar um caráter cooperativo. Ele auxiliou bastante os gregos na Guerra de Tróia, mas levou anos se vingando de Odisseu, que havia ferido a cria de um de seus ciclopes.


Posídon, 550–525 a.C. – peça depositada no LouvreOs navegantes oravam a ele por ventos favoráveis e viagens seguras, mas seu humor era imprevisível. Apesar dos sacrifícios, que incluíam o afogamento de cavalos, ele podia provocar tempestades, maus ventos e terremotos por capricho. Como Zeus, projetava seu poder e a sua masculinidade sobre as mulheres, tendo muitos filhos homens pois não podia ter filhas mulheres.

Considerando que as inúmeras aventuras amorosas de Posídon foram todas frutíferas em descendentes, é de notar que, ao contrário dos descendentes de seu irmão Zeus, os filhos do deus dos mares, tal como os de seu irmão Hades, são todos maléficos e de temperamentos violentos. Alguns exemplos: de Teosa nasce o ciclope Polifemo; de Medusa nasce o gigante Crisaor e o cavalo alado, Pégaso; de Amimone nasce Náuplio; com Ifimedia, nascem os irmãos gigantes Oto e Efialtes (os Aloídas), que chegaram mesmo a declarar guerra aos deuses. Por sua vez, os filhos que teve com Halia cometeram tantas atrocidades que o pai teve de os enterrar para evitar-lhes maior castigo.

Casou ainda com Anfitrite, de quem nasceu o seu filho Tritão, o deus dos abismos oceânicos, que ajudou Jasão e os seus argonautas a recuperar o Velo de ouro.
 
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HADES — PLUTÃO

Hades (nome grego) — Plutão (nome romano)

HADES — DEUS DOS ÍNFEROS

Descida ao próprio subterrâneo e ao inconsciente coletivo; memória cármica; acompanhar almas - terapeutas que lidam com doenças terminais - médiuns; o subterrâneo e as profundezas; onde eu tenho dificuldade de ser entendido; difícil de ser compreendido pela lógica humana; compulsões; vida celibatária ou prostituição; quando bem utilizado: poderosa vivência iniciática da vida e da morte; aprender a abrir mão; tem características escorpianas.

PLUTÃO

Em grego Ades ou Hades. Deus dos Infernos. Filho de Saturno e de Réia, irmão de Júpiter e de Netuno. Plutão significa "o que se enriquece com os despojos humanos"; tem, também, o nome de Orco.

Temido pelos seus súditos, odiado pelos mortais, poucos foram os templos ou altares que os antigos lhe dedicaram. Plutão sai dos infernos para ajudar seu irmão, Júpiter, contra os gigantes e para raptar Prosérpina, filha de Ceres.

XIII HADES XIII

Hades tem como símbolos o capacete da invisibilidade e o cipreste. É descrito como um deus de meia idade e com fisionomia severa. Na mitologia romana corresponde a Plutão.

Ela é irmão de Zeus e Possêidon. Na partilha do Universo, ficou com o império dos infernos. Agradecido a Zeus, por tê-lo retirado das entranhas do pai, que o tinha devorado, Hades colaborou com o irmão, rei do Olimpo a derrotar os Titãs.

Já que nenhuma deusa quis casar-se com ele, talvez por possuir uma aparência rude e hábitos cruéis, Hades deu um jeito, raptou Perséfone e tornou-a a rainha dos infernos e sua esposa.

Ele usava um capacete que o deixava invisível, assim quando queria transitar pelo mundo terreno, ninguém podia notar sua presença.

A carta do deus do inferno indica para o consulente uma transformação radical, renascimento, desprendimento em relação ao supérfluo, novas perspectivas, lucidez mental, libertação dolorosa e insegurança financeira.

Hades na posição invertida revela imobilidade, abandono forçado, avareza, tristeza, ruína e fracasso. Também há indicação de que as transformações ou não se realizam ou demoram muito tempo para ocorrer, além de incapacidade de ação em momentos desfavoráveis.

Nem todas as características reveladas por Hades são negativas, já que na maioria das vezes essas mudanças anunciam libertação, eliminação de uma condição opressiva ou que deprime de uma maneira considerável o consulente.

Grandes transformações podem ser sinal ainda de mudança de casa, cidade, estado e até país.

Assuntos como política e religião podem abalar a personalidade e bestializar as pessoas muito influenciadas por Hades, pois estes podem transformar amigos íntimos e familiares em inimigos de uma hora para outra, apenas por terem opiniões consideradas opostas ou muito divergentes.

Numa analogia com o Tarôt de Marselha, Hades corresponderia à Morte, símbolo de mudanças e transformações.

ASTROLOGIA

Plutão habita os confins do Sistema Solar, o seu lado mais escuro. Ele preside todos os processos subterrâneos, tudo que se desenvolve no interior das coisas, acumulando uma imensa energia potencial, um poder avassalador, que pode tanto destruir como construir.

Plutão rege o poder, a reprodução, e portanto tem a capacidade de produzir vida. Por outro lado também rege a morte e a destruição das formas.

Sua descoberta em 1930 se deu numa época em que a máfia se formava em Chicago, grupos organizados agiam no submundo, extorquiam, controlavam e assumiam um poder subterrâneo, similar ao simbolismo do planeta.

Mas também foi nessa época e nessa mesma Chicago que se descobriu a energia nuclear, com a primeira reação atômica em cadeia que marcou o advento da Era Nuclear.

Com a chegada de Plutão o homem descobriu a energia atômica, que pode levá-lo à salvação ou à total destruição. Na sua aparição Plutão trouxe uma possibilidade até então inimaginável: a da autodestruição da vida na Terra.
GIRAFAMANIA
Última atualização: 07/03/2007.

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HERA — JUNO

Hera (nome grego) — Juno (nome romano, é uma lua de Júpiter)

HERA — A GRANDE DEUSA DO OLIMPO

Protetora do casamento, das mulheres casadas, das crianças e dos lares, era esposa e irmã de Zeus, uma das que tinham sido vomitadas por Cronos.

Algumas histórias diziam que Zeus a namorou durante 300 anos, até que ela consentisse em casar-se com ele. Hera aparece nas histórias sempre como uma esposa traída.

JUNO

Juno é um asteróide relacionado com as relações conjugais. Ele traz uma energia para definirmos nosso ponto de vista com relação ao casamento.

Ele nos diz o que esperamos das pessoas que escolhemos para nos casarmos e o que esperamos obter da nossa relação conjugal.

Por exemplo, Juno em Escorpião: Você espera que as suas relações conjugais se dêem em um clima de sensualidade e paixão. E que um traga para o outro intensidade emocional e vontade de transformação.

Significa: protetora; reconciliação; deusa belíssima; quer comprometimento; amores legítimos; deusa do casamento; ricos presentes; lua de mel; fecundidade; onde temos fidelidade e ou fidelidade radical aos compromissos; monogamia; depois do comprometimento pode vir a reinar, ter poderes; parceria e igualdade; não deixa o dever do casamento; capacidade diplomática para manipular; pode ser ciumenta, possessiva e implacável; os fins justificam os meios; perseguição implacável; tem características librianas.

II HERA II

Hera é a deusa do casamento e da maternidade, além da personificação feminina do céu. Seu emblema é o pavão e tem por atributos a romã (símbolo do amor conjugal e da fecundidade) e um cetro encimado por um cuco.

Hera é a esposa de Zeus e rainha do Olimpo. Apesar do casamento ser muito comemorado e muito prestigiado no Olimpo, isto não significa que Zeus parou de ter relações extraconjugais.

Como Hera é muito ciumenta, realizou diversas vinganças contra as suas rivais, uma vez tentou acorrentar o marido que, por sua vez, ficou muito irritado e a suspendeu nos ares.

O ciúmes de Hera, suas vinganças cruéis contra as numerosas rivais e os constantes esforços para atrapalhar os outros relacionamentos do marido, são bem conhecidos através da literatura clássica.

Mesmo sendo cruel, Hera continuou sendo venerada e sua reputação de protetora do lar e do casamento permaneceu.
Corresponde a Juno na mitologia romana.

Em torno dela existem várias versões lendárias em que o tema principal é o conflito com o esposo, pois é muito ciumenta.

A carta da deusa Hera significa dignidade, fidelidade, paciência, resistência e compreensão. Amor intenso, necessidade de competir com o parceiro e capacidade, muita segurança pessoal para enfrentar ocasiões e pessoas bastante difíceis. Também é sinal de força e respeito para quem realmente merece.

Quando a sua carta aparece invertida, pode ser que haja infidelidade do cônjuge, ciúmes exagerado e destrutivo tanto para si mesmo como para os outros.

Sentimentos de vingança e rancor totalmente desnecessários. Existem quase sempre pouca responsabilidade com compromissos quando o objetivo já foi conseguido e falta consideração com pessoas que não sirvam para uso imediato.

Ao aparecer para os homens, pode representar muito ciúmes e que são consideravelmente possessivos. Para as mulheres o significado é que se pode ser uma ótima mãe e esposa, mas também indicação de instabilidade feminina contra qualquer tipo de machismo.

Numa analogia com o Tarôt de Marselha, Hera corresponde à Papisa, símbolo do bom senso e da sabedoria.
GIRAFAMANIA
Última atualização: 07/03/2007.

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Héstia Vesta

Héstia (ou Vesta, na mitologia romana) é a deusa grega dos laços familiares, simbolizada pelo fogo da lareira.

Filha de Saturno e Cibele (na mitologia romana), filha de Cronos e Reia para os gregos, era uma das doze divindades olímpicas.
Héstia.
Héstia.

Cortejada por Posídon e Apolo, jurou virgindade perante Zeus, e dele recebeu a honra de ser venerada em todos os lares, ser incluída em todos os sacrifícios e permanecer em paz, em seu palácio cercada do respeito de deuses e mortais.

Embora não apareça com frequência nas histórias mitológicas, era admirada por todos os deuses. Era a personificação da moradia estável, onde as pessoas se reuniam para orar e oferecer sacrifícios aos deuses. Era adorada como protetora das cidades, das famílias e das colônias.

Sua chama sagrada brilhava continuamente nos lares e templos. Todas as cidades possuíam o fogo de Héstia, colocado no palácio onde se reuniam as tribos. Esse fogo deveria ser conseguido direto do sol.

Quando os gregos fundavam cidades fora da Grécia, levavam parte do fogo da lareira como símbolo da ligação com a terra materna e com ele, acendiam a lareira onde seria o núcleo político da nova cidade.

Sempre fixa e imutável, Héstia simbolizava a perenidade da civilização.

Em Delfos, era conservada a chama perpétua com a qual se acendia a héstiade outros altares.

Cada peregrino que chegava a uma cidade, primeiro fazia um sacrifício à Héstia.

Seu culto era muito simples: na família, era presidido pelo pai ou pela mãe; nas cidades, pelas maiores autoridades políticas.

Em Roma era cultuada como Vesta e o fogo sagrado era o símbolo da perenidade do Império. Suas sacerdotisas eram chamadas Vestais, faziam voto de castidade e deveriam servir à deusa durante trinta anos. Lá a deusa era cultuada por um sacerdote principal, além das vestais.

Era representada como uma mulher jovem, com uma larga túnica e um véu sobre a cabeça e sobre os ombros. Havia imagens suas nas principais cidades, mas sua figura severa e simples não ofereceu muito material para os artistas.



 

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ARES — MARTE

Ares (nome grego) — Marte (nome romano)

ARES

Deus da guerra, simbolizado apropriadamente pelo abutre, era detestado pelos pais, Zeus e Hera, mas era estimado por Hades, porque as guerras que Ares provocava aumentavam a população do inferno. Ares embaraçou os outros deuses quando ele e Afrodite foram surpreendidos num encontro amoroso pelo marido de Afrodite, Hefesto, que os apanhou com uma rede quase invisível. Mas Ares, embora fosse um guerreiro persistente, nem sempre tinha êxito. Foi capturado pelos gigantes e ferido três vezes por Héracles e uma vez por Diomedes. Como símbolo da guerra e de seus males, sofrimentos e tristezas, infundia respeito e terror aos gregos, mas nunca foi objeto de adoração.

MARTE

Deus da guerra. Conforme Hesíodo, era filho de Júpiter e de Juno. De acordo com os poetas latinos, Juno, invejosa de ter Júpiter tirado Minerva de seu cérebro, quis imitar a façanha, e produzir um filho sem o concurso de seu esposo ou de qualquer outro homem.

Resolveu dirigir-se para o Oriente, a fim de aí encontrar os meios propícios a tal realização. Fatigada do caminho, sentou-se ao pé do templo da deusa Flora, que lhe perguntou a causa da sua viagem.

A deusa, ouvindo seu desejo, mostrou-lhe uma flor maravilhosa, a qual, pelo simples contato, fecundava qualquer mulher, sem o auxílio de qualquer homem.

Assim deu a luz a Marte, que foi confiado aos Dáctilos. O jovem tornou-se árbitro dos combates. Marte teve inúmeras amantes, mas amava sobretudo Vênus, esposa de Vulcano, que os apanhou em pleno adultério. Teve inúmeros filhos.

É o deus da guerra feroz, sangrenta, brutal, ao passo que Minerva é a deusa da guerra estratégica, hábil e inteligente. Dizem que sua voz era mais estridente que a de dez mil homens.

Os gregos não o veneravam e dizem ser odiado pelas próprias divindades. Os Romanos, porém, prestaram-lhe culto excepcional, chegando a ser o deus nacional.

Era o pai de Rômulo e Remo, ligados a fundação de Roma. Figuram-no armado de escudo, com capacete e lança.

VII ARES VII

No Olimpo ele era o deus da guerra, Ares é descrito como um guerreiro valentão, forte e másculo, mas insensível. Seus símbolos são todas as armas de guerra e destruição.

Como Ares era bastante impulsivo, Atenas era naturalmente sua inimiga, pois ela possuía inteligência, sensatez, autocontrole e ao mesmo tempo suas habilidades como guerreira eram extraordinárias.

Logicamente Ares não gostava da concorrência, até porque teria poucas chances em um conflito com Atenas.

Filho de Hera e Zeus, Ares corresponde a Marte na mitologia romana. As qualidades bélicas de Ares ficaram muito conhecidas nos idiomas modernos.

A carta do deus Ares significa um caráter industrioso, coragem, vigor, força muscular, eficácia em seus empreendimentos e uma paixão (ou várias) incontrolável.

Este deus significa para os homens que podem ser vistos facilmente como machistas e chauvinistas, quanto aos traços negativos. Em relação as influências positivas, pode-se observar que muitos podem ser grandes soldados, líderes militares ou sindicais e são quase todos muito trabalhadores.

A carta de Ares significa positivamente para as mulheres, que elas podem se dar bem em serviços militares, polícia ou indústria e que não são submissas a homem nenhum.

Negativamente, significa que podem ser explosivas e podem até ser alguma líder de “gang” de rua. As pessoas de ambos os sexos muito influenciadas por esta carta, têm ótimas oportunidades de serem excelentes vendedores.

Quando Ares sai na posição invertida, revela insensibilidade, atrevimento, agressividade, brutalidade, sentimento de pena de si mesmo, falta de educação e bons modos, conflitos e uma personalidade briguenta.

 

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Athena Minerva

Atena (em grego, Αθηνά, transl. Athiná, em grego moderno, ou Athēná, em grego antigo) é a deusa grega da sabedoria, do ofício, da inteligência e da guerra justa. Há também quem grafe o seu nome como Palas Atená. Freqüentemente é associada a um escudo de guerra, à coruja da sabedoria ou à oliveira.
Atena Giustiniani, Museus Vaticanos
Atena Giustiniani, Museus Vaticanos

Zeus apaixonou-se por Métis, tendo sido ela sua primeira esposa. Contudo, foi advertido por sua avó Gaia de que Métis lhe daria um filho e que este o destronaria, assim como ele destronou Cronos e, este, Urano. Amedrontado, Zeus resolveu engolir Métis. Para tanto, utilizou-se de um fabuloso ardil. Convenceu sua esposa a participar de uma brincadeira divina, na qual cada um deveria se transformar em um animal diferente. Métis, desta vez, não foi prudente, e se transformou numa mosca. Zeus aproveitou a oportunidade e a engoliu. Todavia, Métis já estava grávida de Atena, e continuou a gestação na cabeça de Zeus, aproveitando o tempo ocioso para tecer as roupas da sua vindoura filha.

Um dia, durante uma guerra, Zeus sentiu uma forte dor de cabeça, e Hefesto, o feio deus ferreiro e do fogo, lhe deu uma machadada na cabeça, de onde Atena saiu já adulta com elmo, armadura e escudo - este coberte com a pele de Amaltéia. Atena se tornou a deusa mais poderosa, ensinou aos homens praticamente todas atividades, como caça, pesca, uso de arco-e-flecha, costurar (algo que ela fazia como ninguém),dançar, e, como havia saído da mente de Zeus, sua marca é a inteligência.

Atena deveria ter se tornado a nova rainha do Olímpo, mas como era mulher, Zeus permaneceu no poder. Há lendas que dizem que Zeus evitava o nascimento normal de um filho com as habilidades de Atena, para não ser destronado.

Atena também é muitas vezes vista segurando em uma das mãos uma pequena imagem de Niké, a deusa da vitória.

Quando Atena e Posídon disputavam o padroado de uma cidade importante, estabeleceram um concurso: quem desse o melhor presente ao povo da cidade venceria. Posídon criou um rio salgado e, portanto, inútil. Em outra versão, o presente do deus teria sido o cavalo. Atena deu uma oliveira que produzia alimentos, óleo e madeira. Atena sagrou-se vencedora e a cidade recebeu o nome de Atenas. Atena desempenhou um papel importante no poema épico de Homero, a Ilíada e a Odisséia. Teve participação no julgamento de Páris, sendo uma das deusas rejeitadas, apoiou os gregos na Guerra de Tróia e atuou como padroeira de Odisseu durante toda a sua longa jornada.
Atena Velletri, Louvre
Atena Velletri, Louvre

Atena (ao que tudo indica), permaneceu virgem durante toda sua história, pois pediu aos Deuses Olímpicos para não se apaixonar, porque se ela tivese filhos, teria de abandonar as guerras pela justiça e viver uma vida doméstica.

Há quem diz que Atena se envolveu com os heróis que acompanhava, e até mesmo com Ares, seu grande rival (o qual ela sempre derrotava). Sendo tais boatos falsos ou verdadeiros, sabe-se que ela jamais teve romances com mulheres e jamais teve filhos com deuses, e seus romances com homens guerreiros são um mistério.

Outro julgamento importante em que teve participação especial foi no Areópago, quando julgou Orestes juntamente com o povo de Atenas e o absolveu dando o voto de desempate – o voto de Minerva, do seu nome romano.

 

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APOLO (Apollo ou Febo, em latim)

Filho de Zeus e de Leto (Latona Romana) e irmão gêmeo de Ártemis, nasceram às fraldas do monte Cinto, na ilha de Delos. Também chamado de Délio, por Ter nascido em Delos, e Pítio, por Ter matado a serpente Píton. Outro nome que era-lhe atribuído muitas vezes era Lício, no qual tem várias explicações:apoloimg.jpg (27572 bytes) para alguns, significa Deus-Logo, e, para outros, Deus da Luz, ou deus da Lícia. Na versão da Ilíada, Apolo era chamado de Esminteu, o Deus Rato. Outras vezes era chamado de Deus-sol. Febo significa '"brilhante" ou "cintilante". Na verdade, o Deus-sol era Hélios. Era um deus radiante, deus da luz benéfica. Além disso, ele ainda reservava os títulos de deus da saúde, da salvação, do canto, da poesia, da dança e da verdade. Já fora até chamado de "O mais grego dos deuses". Mais tarde, ele foi considerado o Deus-sol. Era representado pelos gregos nos Céus, movido pelo seu carro incandescente. É uma bela figura de poesia grega, o músico mestre que, com sua lira de ouro, deleitava os deuses do Olimpo. Era o '"Deus Arqueiro", cujas suas flechas de prata se perdem na distância (Com seu arco e flechas de prata, Apolo era o responsável por tirar a vida dos homens e Ártemis, das mulheres); O Curandeiro, primeiro a ensinar a arte da cura. A lenda mostra-nos Apolo, ainda garoto, combatendo contra os gigante Títio e matando-o, e contra a serpente Píton, monstro saído da terra, que assolava os campos, matando-a também. Apolo é, porém, também concebido como divindade maléfica, executora de vinganças. Tanto ele quanto Ártemis foram considerados, a princípio, como deuses da morte. Em contraposição, como dá a morte, também dá a vida: é médico, deus da saúde (como você vê mais acima) e amigo da juventude bela e forte. É o inventor da adivinhação, da música e da poesia, condutor das Musas, afasta as desventuras e protege os rebanhos. O loureiro era sua árvore, por Dáfnis, que fugindo do Amor de Apolo, pediu que Géia a recolhesse. Esta transformou-a em um loureiro. Sua cidade é Delfos, acima do Monte Parnaso, onde encontra-se seu Oráculo.

APOLO era o mais belo e o mais amado dos habitantes do Olimpo. Ao lado da irmã Selene, a Lua, figura como Hélio, o Sol, e era também conhecido por Hiperíon. Era filho de Zeus e de Leto (Latona), que foi levada para Delos por causa do ciúme de Hera. em virtude da contínua perseguição que esta impunha a sua mãe, Apolo foi criado por Témis e tão bem se desenvolveu neste cenário que, ao primeiro gole de néctar e ambrósia, rebentou os cueiros e surgiu como um jovem adulto que pedia a lira e o arco de prata com que é habitualmente representado.

Filho de Zeus e de Latona é o irmão gémeo de Ártemis, pertencendo à segunda geração dos Olímpicos. O seu nascimento deu-se numa situação bastante dramática, devido à irascibilidade e ciúme de Hera, que mandou o dragão Píton perseguir Latona por toda a terra e que não houve local no mundo onde esta pudesse dar à luz. Ao ver a agonia de Latona, Posídon compadece-se da jovem e cria uma ilha flutuante; foi neste lugar que naseceram os dois gémeos Apolo e Ártemis.
Apesar da prelilecção que Zeus demonstrava para com Apolo, este chegou a ser expulso do Olimpo e exilado na Terra. No fim deste castigo, Zeus finalmente perdoa-o, encarregando-lhe a tarefa de espalhar a luz sobre a Terra. Assim, Apolo não era o prório Sol, mas quem conduzia o seu carro, daí o epíteto de Febo. Ligado a este atributo, Apolo tinha o dom de vivificar tudo, mas também de mortificar.
Como era dotado de grande beleza, Apolo foi amado e amou um grande número de pessoas, tanto homens como mulheres, no entanto nunca se casou.
Era este deus que presidia às musas, sendo invocado por diversos nomes. Os animais que lhe eram consagrados eram múltiplos como, por exemplo, o galo que anuncia o sol ou o corvo, cujo voo anuncia presságios.
É representado de acordo com as funções que lhe atribuiam, mas o belo e a juventude estão sempre presentes juntamente com a harmonia e a força. De todas as formas de arte feitas sobre Apolo a mais conhecida é o colosso de Rodes (cerca de 47 m), conde+iderada uma das sete maravilhas do mundo.

Dias e noites, meses e meses, uma única procura. De porta em porta, Latona andou buscando abrigo para pôr no mundo os filhos que levava dentro de si. Filhos de Júpiter. Mas a própria paternidade de suas crianças barrava-lhe as entradas. Pois Juno, a mais ciumenta das deusas, esposa de Júpiter costumava perseguir as rivais até os confins da terra, e punia duramente quem ousasse recolhê-las. Apenas um imortal de iguais poderes seria capaz de enfrentar sua cólera.

Netuno, decidiu ajudar a pobre Latona. Para refugiá-la, escolheu Delos, a ilha flutuante, áspera paisagem desprovida de plantas e de fontes. Ninguém a habitava: nem deuses, nem homens, nem animais. Talvez por isso a ira de Juno não chegasse até lá. Assim, Netuno fixou Delos ao fundo do mar, e confiou-lhe a missão de hospedar-se os frutos de Júpiter. E Latona deu à luz a Diana e Apolo. Nesse instante, o solo estéril de Delos floresceu. Porque Apolo trazia consigo o sol, a vida e a beleza.

Apolo é o deus da música, da poesia, da medicina, dos augúrios e das Artes. Ele não inventou a lira, recebeu-a de Mercúrio, mas ele tocava como nenhum outro mortal ou deus, encantava pelos seus harmoniosos acordes, os festins e reuniões dos deuses. Goza de uma eterna mocidade, possui o dom dos oráculos e inspira as suas sacerdotisas em Delos.

Apolo conduzia o carro do sol (por isso o nome Febo, da palavra foibos, que significa luz e vida), muitas vezes designado como o próprio sol; e sua irmã a lua.

Teve muitas mulheres e filhos, entre eles está Esculápio, fruto de seus amores com a ninfa Corônis, que também recebe a denominação de deus da medicina, como o pai.





 

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Ártemis Diana


Na Grécia, Ártemis (em gr. Άρτεμις) era uma deusa ligada inicialmente à vida selvagem e à caça. Durante os períodos Arcaico e Clássico, era considerada filha de Zeus e de Leto, irmã gêmea de Apolo; mais tarde, associou-se também à luz da lua e à magia. Em Roma, Diana tomava o lugar de Ártemis, frequentemente confundida com Selene ou Hécate, também deusas lunares.

Mito

O seu mito começa logo à nascença. Ao ficar grávida, a sua mãe incorreu na ira de Hera que a perseguiu a ponto de nenhum lugar, com receio da deusa rainha, a querer receber quando estava preste a dar à luz. Quando finalmente na ilha de Delos a receberam, Ilítia, filha de Hera e deusa dos partos, estava retida com a mãe no Olimpo. Letó esperava gêmeos, e Ártemis, tendo sido a primeira a nascer, revelou os seus dotes de deusa dos nascimentos auxiliando no parto do seu irmão gêmeo, Apolo. Também é conhecida como Cíntia, devido ao seu local de nascimento, o monte Cinto.

Deusa da caça e da serena luz, Ártemis é a mais pura e casta das deusas e, como tal, foi ao longo dos tempos uma fonte inesgotável da inspiração dos artistas. Zeus, seu pai, presenteou-a com arco e flechas de prata, além de uma lira do mesmo material (seu irmão Apolo ganhou os mesmos presentes, só que de ouro). Todos eram obra de Hefesto, o Deus do fogo e das forjas, que era um dos muitos filhos de Zeus, portanto também irmão de Ártemis. Zeus também lhe deu uma corte de Ninfas, e fê-la rainha dos bosques. Como a luz prateada da lua, percorre todos os recantos dos prados, montes e vales, sendo representada como uma infatigável caçadora.

Tinha por costume banhar-se nas águas das fontes cristalinas; numa das vezes, tendo sido surpreendida pelo caçador Acteon que, ocasionalmente, para ali se dirigiu para saciar a sede, transformou-o em veado e fê-lo vítima da voracidade da própria matilha.

Outra lenda nos conta que, apesar do seu voto de castidade, tendo ela se apaixonado perdidamente pelo jovem Orion, e se dispondo a consorciá-lo, o seu enciumado irmão Apolo impediu o enlace mediante uma grande perfídia: achando-se em uma praia, em sua companhia, desafiou-a a atingir, com a sua flecha, um ponto negro que indicava a tona da água, e que mal se distinguia, devido à grande distância. Ártemis, toda vaidosa, prontamente retesou o arco e atingiu o alvo, que logo desapareceu no abismo no mar, fazendo-se substituir por espumas ensangüentadas. Era Orion que ali nadava, fugindo de um imenso escorpião criado por Apolo para persegui-lo. Ao saber do desastre, Ártemis, cheia de desespero, conseguiu, do pai, que a vítima e o escorpião fossem transformados em constelação. Quando a de Órion se põe, a de escorpião nasce, sempre o perseguindo, mas sem nunca alcançar. Segundo outra versão teve um caso com Endimião que ela gerou as 50 Pausânias e Étolo.

É representada, como caçadora que é, vestida de túnica, calçada de coturno, trazendo aljava sobre a espádua, um arco na mão e um cão ao seu lado. Outras vezes vêmo-la acompanhada das suas ninfas, tendo a fronte ornada de um crescente. Representam-na ainda: ora no banho, ora em atitude de repouso, recostada a um veado, acompanhada de dois cães; ora em um carro tirado por corças, trazendo sempre o seu arco e aljava cheia de flechas.

O absinto (Ártemisia absinthium L.) era uma das plantas dedicadas à deusa.

O templo de Ártemis em Éfeso foi uma das sete maravilhas do mundo antigo.
Commons.
 

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Afrodite Vénus

Afrodite (em grego, Αφροδίτη) era a deusa grega da beleza e do amor. Originário de Chipre, o seu culto estendeu-se a Esparta, Corinto e Atenas. Foi identificada como Vênus pelos romanos.



Teogonia

De acordo com o mito teogônico mais aceito, nasceu quando Urano (pai dos titãs) foi castrado por seu filho Cronos, que atirou os bagos cortados de Urano ao mar, que começou a ferver e a espumar, esse efeito foi a fecundação que ocorreu em Tálassa, deusa primordial do mar. De aphros ("espuma do mar"), ergueu-se Afrodite e o mar a carregou para Chipre. Por isso um dos seus epítetos é Kypris. Assim, Afrodite é de uma geração mais antiga que a maioria dos outros deuses olímpicos. Em outra versão (como diz Homero), Dione é mãe de Afrodite com Zeus, sendo Dione, filha de Urano e Tálassa.

Casamento

Após destronar Cronos, Zeus ficou ressentido pois tão grande era o poder sedutor de Afrodite que ele e os demais deuses estavam brigando o tempo todo pelos encantos dela, enquanto esta os desprezava a todos, como se nada fosse. Como vingança e punição, Zeus fê-la casar-se com Hefesto, (segundo Homero, Afrodite e Hefesto se amavam, mas pela falta de atenção, Afrodite começou a trair o marido para melhor valorizá-la) que usou toda sua perícia para cobri-la com as melhores jóias do mundo, inclusive um cinto mágico do mais fino ouro, entrelaçado com filigranas mágicas. Isso não foi muito sábio de sua parte, uma vez que quando Afrodite usava esse cinto mágico, ninguém conseguia resistir a seus encantos.

Relacionamentos e filhos

Alguns de seus filhos são Hermafrodito (com Hermes), Eros (deus do amor e da paixão) dependendo da versão, é filho de Hefesto, Ares ou até Zeus (com Zeus, apenas quando Afrodite é filha de Tálassa), Anteros (com Ares, a versão mais aceita ou com Adônis, versão menos conhecida), Fobos, Deimos e Harmonia (com Ares), Himeneu, (com Apolo), Príapo (com Dionísio) e Enéias (com Anquises). Os diversos filhos de Afrodite mostram seu domínio sobre as mais diversas faces do amor e da paixão humana. Afrodite sempre amou a alegria e o glamour, e nunca se satisfez em ser a esposa caseira do trabalhador Hefesto. Afrodite amou e foi amada por muitos deuses e mortais. Dentre seus amantes mortais, os mais famosos foram Anquises e Adônis, que também era apaixonado por Perséfone, que aliás, era sua rival, tanto pela disputa pelo amor de Adônis, tanto no que se diz respeito de beleza. Vale destacar que a deusa do amor não admitia que nenhuma outra mulher tivesse uma beleza comparável com a sua, punindo (somente) mortais que se atrevessem comparar a beleza com a sua, ou, em certos casos, quem possuisse tal beleza. Exemplos disso é Psiquê e Andrômeda.

Cárites

Ver artigo principal: Cárites

Na mitologia grega, Afrodite era acompanhada pelas Cárites, ou Graças como eram também conhecidas. Seus nomes eram Aglae ("A Brilhante", "O Esplendor"), Tália ("A Verdejante") e Eufrosina ("Alegria da Alma")
Museu Arqueológico Nacional de Atenas
Museu Arqueológico Nacional de Atenas

Culto

Suas festas eram chamadas de afrodisíacas e eram celebradas por toda a Grécia, especialmente em Atenas e Corinto. Suas sacerdotisas eram prostitutas sagradas, que representavam a Deusa, e o sexo com elas era considerado um meio de adoração e contato com a Deusa. Seus símbolos incluem a murta, o golfinho, o pombo, o cisne, a romã e a limeira. Entre seus protegidos contam-se os marinheiros e artesãos.

Com o passar do tempo, e com a substituição da religiosidade matrifocal pela patriarcal, Afrodite passou a ser vista como uma Deusa frívola e promíscua, como resultado de sua sexualidade liberal. Parte dessa condenação a seu comportamento veio do medo humano frente à natureza incontrolável dos aspectos regidos pela Deusa do Amor.

Deusas relacionadas

Afrodite tem atributos comuns com as deusas Vénus (romana), Freya (nórdica), Turan (etrusca), Ishtar (mesopotâmica), Inanna (suméria) e com Astarte (mitologia babilônica).
 

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HERMES — MERCÚRIO
Hermes (nome grego) — Mercúrio (nome romano)

HERMES

Filho de Zeus e mensageiHERMES — MERCÚRIO
Hermes (nome grego) — Mercúrio (nome romano)

HERMES

Filho de Zeus e mensageiro aos mortais, protetor dos rebanhos e do gado, dos ladrões e dos malandros, guardião dos viajantes, festejou o dia em que nasceu com o roubo do gado de Apolo.

Enganou os que o perseguiam com uma pista engenhosamente falsa. Apanhado, alegou que era muito moço para roubar. Talvez com alguma ironia, esse trapaceiro foi feito deus não apenas do comércio: também dos oradores e escritores.

MERCÚRIO

Filho de Júpiter e da Atlântida Maia. Era o mensageiro dos deuses. Nasceu sobre o monte Cilene, na Arcádia. Foi criado e educado pelas Estações. Não há, na Mitologia, divindade que tenha tantas atribuições como Mercúrio.

Intérprete e ministro fiel dos demais deuses, sobretudo de Júpiter, servia com zelo em todas as oportunidades, mesmo as menos honestas. Era o encarregado de todos os negócios do Olimpo.

Conduzia aos Infernos as almas dos mortos (psicopompo) e também as trazia quando necessário. O corpo somente morria quando Mercúrio cortava definitivamente os laços que unem a alma ao corpo.

Consideravam-no o deus da eloqüência, dos comerciantes e dos ladrões. Contam que logo depois de nascido ele saltou do berço, fugiu da gruta e, encontrando uma tartaruga, matou-a.

Jogou fora a carne e da carcaça fez a lira, estendendo nela sete cordas de tripa de ovelha.

Em, Piéria, na Macedônia, roubou cinqüenta novilhos de Apolo. Para não ser descoberto, envolveu os pés em pano, e voltou de costas, caminhando sobre as pegadas.

Retornou para sua gruta, fez fogo matou dois novilhos, ofereceu uma parte em sacrifício e foi, novamente para o berço. A mãe, que percebeu tudo, ameaçou-o com a ira de Apolo.

Mercúrio afirmou que não temia o poderoso deus. As aves agoureiras contaram a Apolo quem era o ladrão das suas reses. Mercúrio nega o furto e é levado à presença de Júpiter.

Constrangido termina mostrando onde escondera as restantes. Para serenar Mercúrio dedilha algumas melodias na sua lira. Apolo, embevecido, propõe uma troca: dá-lhe o caduceu e Mercúrio a lira.

Representam-no jovem com um caduceu numa mão e uma bolsa na outra. Sobre a cabeça tem um chapéu alado e nos pés asas pequenas.

I HERMES I

O arauto dos deuses, Hermes é a divindade grega conhecida como patrona dos viajantes. Eqüivale a Mercúrio na mitologia romana, em que é tido como deus da indústria e do comércio, e o deus mensageiro do Olimpo.

Segundo a lenda, já no primeiro dia de vida Hermes inventou a lira e roubou os bois que pertenciam a Apolo. Ao perceber a falta de seu gado e saber quem era o ladrão, Apolo levou o pequenino garoto até seu pai Zeus.

Durante a acusação, Hermes tocou lira e divertiu os velhos deuses, além de distraí-los. No final, Hermes ofereceu sua lira a Apolo, este deu em troca uma vara mágica com víboras enroladas junto com algumas ovelhas.

Participava de todos os negócios divinos como ministro ou servidor, deus da eloquência, rege as encruzilhadas (é o deus Mercúrio que entra no inferno para encaminhar as almas junto com o Arcanjo Miguel).

Hermes é considerado como o guia dos heróis aventureiros e dos viajantes perdidos. A pedido de Zeus, Hermes raptou a mortal Io do gigante de 100 olhos Argos.

Depois desse feito Hermes passou a ser padroeiro dos ladrões, jogadores e oradores.

O mensageiro celestial é visto quase sempre na figura de um jovem esbelto e atlético.

Os símbolos de Hermes são uma vara com duas cobras enroladas (emblema da medicina), o capacete alado e as sandálias aladas.

A carta Hermes quer dizer ao consulente: velocidade, astúcia, equilíbrio, adaptabilidade, diplomacia e comunicabilidade, habilidade literária, para comércio e negociações.

Na vida profissional, ótimas perspectivas para trabalhos investigativos e em profissões relacionadas com medicina. Hermes sempre traz sinal de viagens, comércio, aprendizado e todo tipo de atividade mental.

Na posição invertida, a carta significa charlatanismo, artimanhas, trapaças, falsidades, espionagem, desequilíbrio ou preguiça mental e problemas de comunicação.

Numa analogia com o Tarôt de Marselha, Hermes corresponderia ao Mago, símbolo da criatividade com astúcia.

Última atualização: 07/03/2007.

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ro aos mortais, protetor dos rebanhos e do gado, dos ladrões e dos malandros, guardião dos viajantes, festejou o dia em que nasceu com o roubo do gado de Apolo.

Enganou os que o perseguiam com uma pista engenhosamente falsa. Apanhado, alegou que era muito moço para roubar. Talvez com alguma ironia, esse trapaceiro foi feito deus não apenas do comércio: também dos oradores e escritores.

MERCÚRIO

Filho de Júpiter e da Atlântida Maia. Era o mensageiro dos deuses. Nasceu sobre o monte Cilene, na Arcádia. Foi criado e educado pelas Estações. Não há, na Mitologia, divindade que tenha tantas atribuições como Mercúrio.

Intérprete e ministro fiel dos demais deuses, sobretudo de Júpiter, servia com zelo em todas as oportunidades, mesmo as menos honestas. Era o encarregado de todos os negócios do Olimpo.

Conduzia aos Infernos as almas dos mortos (psicopompo) e também as trazia quando necessário. O corpo somente morria quando Mercúrio cortava definitivamente os laços que unem a alma ao corpo.

Consideravam-no o deus da eloqüência, dos comerciantes e dos ladrões. Contam que logo depois de nascido ele saltou do berço, fugiu da gruta e, encontrando uma tartaruga, matou-a.

Jogou fora a carne e da carcaça fez a lira, estendendo nela sete cordas de tripa de ovelha.

Em, Piéria, na Macedônia, roubou cinqüenta novilhos de Apolo. Para não ser descoberto, envolveu os pés em pano, e voltou de costas, caminhando sobre as pegadas.

Retornou para sua gruta, fez fogo matou dois novilhos, ofereceu uma parte em sacrifício e foi, novamente para o berço. A mãe, que percebeu tudo, ameaçou-o com a ira de Apolo.

Mercúrio afirmou que não temia o poderoso deus. As aves agoureiras contaram a Apolo quem era o ladrão das suas reses. Mercúrio nega o furto e é levado à presença de Júpiter.

Constrangido termina mostrando onde escondera as restantes. Para serenar Mercúrio dedilha algumas melodias na sua lira. Apolo, embevecido, propõe uma troca: dá-lhe o caduceu e Mercúrio a lira.

Representam-no jovem com um caduceu numa mão e uma bolsa na outra. Sobre a cabeça tem um chapéu alado e nos pés asas pequenas.

I HERMES I

O arauto dos deuses, Hermes é a divindade grega conhecida como patrona dos viajantes. Eqüivale a Mercúrio na mitologia romana, em que é tido como deus da indústria e do comércio, e o deus mensageiro do Olimpo.

Segundo a lenda, já no primeiro dia de vida Hermes inventou a lira e roubou os bois que pertenciam a Apolo. Ao perceber a falta de seu gado e saber quem era o ladrão, Apolo levou o pequenino garoto até seu pai Zeus.

Durante a acusação, Hermes tocou lira e divertiu os velhos deuses, além de distraí-los. No final, Hermes ofereceu sua lira a Apolo, este deu em troca uma vara mágica com víboras enroladas junto com algumas ovelhas.

Participava de todos os negócios divinos como ministro ou servidor, deus da eloquência, rege as encruzilhadas (é o deus Mercúrio que entra no inferno para encaminhar as almas junto com o Arcanjo Miguel).

Hermes é considerado como o guia dos heróis aventureiros e dos viajantes perdidos. A pedido de Zeus, Hermes raptou a mortal Io do gigante de 100 olhos Argos.

Depois desse feito Hermes passou a ser padroeiro dos ladrões, jogadores e oradores.

O mensageiro celestial é visto quase sempre na figura de um jovem esbelto e atlético.

Os símbolos de Hermes são uma vara com duas cobras enroladas (emblema da medicina), o capacete alado e as sandálias aladas.

A carta Hermes quer dizer ao consulente: velocidade, astúcia, equilíbrio, adaptabilidade, diplomacia e comunicabilidade, habilidade literária, para comércio e negociações.

Na vida profissional, ótimas perspectivas para trabalhos investigativos e em profissões relacionadas com medicina. Hermes sempre traz sinal de viagens, comércio, aprendizado e todo tipo de atividade mental.

Na posição invertida, a carta significa charlatanismo, artimanhas, trapaças, falsidades, espionagem, desequilíbrio ou preguiça mental e problemas de comunicação.

Numa analogia com o Tarôt de Marselha, Hermes corresponderia ao Mago, símbolo da criatividade com astúcia.
 

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Hephaestus Vulcano


Hefesto ou Hefaísto, filho de Hera e Zeus, conhecido como Vulcano na mitologia romana, era o deus grego do fogo, dos metais e da metalurgia. Era conhecido como o ferreiro divino. Hefesto foi responsável, entre outras obras, pela égide, escudo usado por Zeus em sua batalha contra os titãs. Construiu para si um magnífico e brilhante palácio de bronze, equipado com muitos servos mecânicos. De suas forjas saiu Pandora, primeira mulher mortal.

Casou-se com Afrodite (Vênus em Roma), porém ela lhe foi infiel, tendo vários amantes dentre eles deuses e mortais. O seu principal rival era Ares (chamado de Marte em Roma), deus da guerra. Outra versão do mito conta que Afrodite o amava realmente, e suas traições refletiam as outras faces do amor (i.e. ela lhe queria causar ciúmes, ou tinha desejos passageiros), e uma terceira ainda fala que ele divorciou-se de Afrodite e casou-se com as Cárites (ou a Cárite). Atenas, cidade que dava valor ao artesanato, estimava-o.

Expulsão do Olimpo

Hefesto foi expulso por sua mãe Hera, desgostosa de que ele fosse coxo. Davam-se várias explicações míticas para esse defeito físico. Uma delas é que Hera discutia com Zeus a respeito de Hércules e Hefesto, o mesmo tomou partido a favor da mãe. Zangado, Zeus agarrou Hefesto pelo pé e o atirou Olimpo abaixo, condenando-o assim a viver sobre a Terra, onde instalou suas oficinas na ilha de Lemnos.



 

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Eros Cupido


Eros (Cupido, no panteão romano) era o deus grego do amor.

Hesíodo, na sua Teogonia, considera-o filho de Caos, portanto um deus primordial. Além de o descrever como sendo muito belo e irresistível, levando a ignorar o bom senso, atribui-lhe também um papel unificador e coordenador dos elementos, contribuindo para a passagem do caos ao cosmos.

Posteriormente foi considerado como um deus olímpico, filho de Afrodite e de Zeus, Hermes ou Ares, conforme as versões.

Tendo, certa vez, Afrodite desabafado com Métis, queixando-se que seu filho continuava sempre criança, a deusa da prudência lhe explicou que era porque Eros era muito solitário. Haveria de crescer se tivesse um irmão. Antero nasceu pouco depois e, Eros começou a crescer e tornar-se robusto.

Já Platão, no Banquete, descreve assim o nascimento de Eros, elucidando alguns detalhes até mesmo do aspecto erótico:

"Quando nasceu Afrodite, os deuses banquetearam, e entre eles estava Poros (o Expediente), filho de Métis. Depois de terem comido, chegou Pínia (a Pobreza) para mendigar, porque tinha sido um grande banquete, e ela estava perto da porta. Aconteceu que Poros, embriagado de néctar, dado que ainda não havia vinho, entrou nos jardins de Zeus e, pesado como estava, adormeceu. Pínia, então, pela carência em que se encontrava de tudo o que tem Poros, e cogitando ter um filho de Poros, dormiu com ele e concebeu Eros. Por isso, Eros tornou-se seguidor e ministro de Afrodite, porque foi gerado durante as suas festas natalícias; e também era por natureza amante da beleza, porque Afrodite também era bela.

* Pois que Eros é filho de Pínia e Poros, eis qual é a sua condição. É sempre pobre não é de maneira alguma delicado e belo como geralmente se crê; mas sujo, hirsuto, descalço, sem teto. Deita-se sempre por terra e não possui nada para cobrir-se, descansa dormindo ao ar livre sob as estrelas, nos caminhos e junto às portas. Enfim, mostra claramente a natureza da sua mãe, andando sempre acompanhado da pobreza. Ao invés, da parte do pai, Eros está sempre à espreita dos belos de corpo e de alma, com sagazes ardis. É corajoso, audaz e constante. Eros é um caçador temível, astucioso, sempre armando intrigas. Gosta de invenções e é cheio de expediente para consegui-las. É filósofo o tempo todo, encantador poderoso, fazedor de filtros, sofista. Sua natureza não é nem mortal nem imortal; no mesmo dia, em um momento, quando tudo lhe sucede bem, floresce bem vivo e, no momento seguinte, morre; mas depois retorna à vida, graças à natureza paterna. Mas tudo o que consegue pouco a pouco sempre lhe foge das mãos. Em suma, Eros nunca é totalmente pobre nem totalmente rico.

Eros casou-se com Psiquê, com a condição de que ela nunca pudesse ver o seu rosto, pois isso significaria perdê-lo. Mas Psiquê, induzida por suas invejosas irmãs, observa o rosto de Eros à noite sob a luz de uma vela. Encantada com tamanha beleza do deus, se distrai e deixa cair uma gota de cera sobre o peito de seu marido, que acorda. Irritado com a traição de Psiquê, Eros a abandona. Esta, ficando pertubada, passa a vagar pelo mundo até se entregar à morte. Eros, que também sofria pela separação, implora para que Zeus tenha compaixão deles. Zeus o atende e Eros resgata sua esposa e passam a viver no Olimpo. Com Psiquê teve trigêmeos: Eros II, Volúptas e Volúptia.
 

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Persephone Proserpina

Na mitologia grega, Perséfone ou Coré corresponde à deusa romana Proserpina ou Cora. Era filha de Zeus e da deusa Deméter, da agricultura, tendo nascido antes do casamento de seu pai com Hera.

Quando os sinais de sua grande beleza e feminilidade começaram a brilhar, em sua adolescência, chamou a atenção do deus Hades que a pediu em casamento. Zeus, sem sequer consultar Deméter, aquiesceu ao pedido de seu irmão. Hades, impaciente, emergiu da terra e raptou-a levando-a para seus domínios (o mundo subterrâneo), desposando-a e fazendo dela sua rainha.

Sua mãe, ficando inconsolável, acabou por se descuidar de suas tarefas: as terras tornaram-se estéreis e houve escassez de alimentos, e Perséfone recusou-se a ingerir qualquer alimento e começou a definhar. Deméter, junto com Hermes, foram buscá-la ao mundo dos mortos (ou segundo outras fontes, Zeus ordenou que Hades devolvesse a sua filha). Como entretanto Perséfone tinha comido algo (uma semente de romã) concluiu-se que não tinha rejeitado inteiramente Hades. Assim, estabeleceu-se um acordo, ela passaria metade do ano junto a seus pais, quando seria Coré, a eterna adolescente, e o restante com Hades, quando se tornaria a sombria Perséfone. Este mito justifica o ciclo anual das colheitas.

Perséfone é normalmente descrita como uma mulher de cabelos claros, possuidora de uma beleza estonteante, pela qual muitos homens se apaixonaram, entre eles, Pírito e Adônis. Foi por causa deste último que Perséfone se tornou rival de Afrodite, pois ambas disputavam o amor do jovem, mas também outro motivo era porque Perséfone tinha inveja da beleza de Afrodite. Embora Adônis fosse seu amante, o amor que Perséfone sentia por Hades era bem maior. Os dois tinham uma relação calma e amorosa. As brigas eram raras, com exceção de quando Hades se sentiu atraído por uma ninfa chamada Menthe, e Perséfone, tomada de ciúmes, transformou a ninfa numa planta, destinada a vegetar nas entradas das cavernas, ou, em outra versão, na porta de entrada do reino dos mortos.

Entre muitos rituais atribuídos à entidade, cita-se que ninguém poderia morrer sem que a rainha do mundo dos mortos lhe cortasse o fio de cabelo que o ligava à vida. O culto de Perséfone foi muito desenvolvido na Sicília, ela presidia aos funerais. Os amigos ou parentes do morto cortavam os cabelos e os jogavam numa fogueira em honra à deusa infernal. A ela, eram imolados cães, e os gregos acreditavam que Perséfone fazia reencontrar objetos perdidos.

Conta-se, ainda, que Zeus, o pai da Perséfone, teve amor com a própria filha, sob a forma de uma serpente.

Apesar de Perséfone ter vários irmãos por parte de seu pai Zeus, tais como Ares, Hermes, Dionísio, Atena, Hebe, Apolo, entre outros, por parte de sua mãe Deméter, tinha apenas um irmão, Pluto, um deus secundário que presidia às riquezas. É um deus pouco conhecido, e muito confundido como Plutão, o deus romano que corresponde a Hades. Preciosas informações retiradas de antigos textos gregos, citam que Perséfone teve um filho com Zeus: Sabásio, era de uma habilidade notável, e foi quem coseu Baco na coxa de seu pai.

A rainha é representada ao lado de seu esposo, num trono de ébano, segurando um facho com fumos negros. A papoula foi-lhe dedicada por ter servido de lenitivo à sua mãe na ocasião de seu rapto. O narciso também lhe é dedicado, pois estava colhendo esta flor quando foi surpreendida e raptada por Hades. Perséfone, com Hades, é mãe de Macária, deusa de boa morte.
 

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Dionysos Baco

Dioniso, Diónisos ou Dionísio (do grego Διώνυσος ou Διόνυσος) era o deus grego equivalente ao deus romano Baco, das festas, do vinho, do lazer e do prazer. Filho de Zeus e da princesa Semele, foi o único deus filho de uma mortal.

Ocorreu que Hera, que sentiu ciúme de mais uma traição de Zeus, instigou Semele a pedir ao seu amante (caso ele fosse o verdadeiro Zeus) que viesse ter com ela vestido em todo seu esplendor, em outras versões lhe pediu que a mostrasse sua verdeira forma. Semele então pediu que Zeus atendesse a um pedido seu, sem saber qual seria, em algumas versões, ela o fez fazer uma promessa pelo Estige, o voto mais sagrado, que nem mesmo os deuses podem quebrar. Ele concordou e quando soube do que se tratava imediatamente se arrependeu. Uma vez concedido o pedido teria que cumpri-lo. Ele então voltou ao Olimpo e colocou suas vestes maravilhosas (ou demonstrou sua verdadeira forma), já sabendo de o que ocorreria. De fato, o corpo mortal de Semele não foi capaz de suportar todo aquele esplendor, e ela virou cinzas.

Assim, Dionisio passou parte de sua gestação na coxa de seu pai. Quando completou o tempo da gestação, Zeus o entregou em segredo a Ino (sua tia) que passou a cuidar da criança com ajuda das Dríades, das horas e das ninfas.

Depois de adulto, ainda a raiva de Hera tornou Dionisio louco e ele ficou vagando por várias partes da Terra. Quando passou pela Frígia, a deusa Cíbele o curou e o instrui em seus ritos religiosos.

Sileno ensina a ele a cultura da vinha, a poda dos galhos e o fabrico do vinho.

Curado, ele atravessa a Ásia ensinando a cultura da uva. Ele foi o primeiro a plantar e cultivar as parreiras, assim o povo passou a cultuá-lo como deus do vinho.

Dionisio puniu quem quis se opor a ele (como Penteu) e triunfou sobre seus inimigos além de se salvar dos perigos que Hera estava sempre pondo em seu caminho.

Nas lendas romanas, Dioniso tornou-se Baco, que se transforma em leão para lutar e devorar os gigantes que escalavam o céu e depois foi considerado por Zeus como o mais poderoso dos deuses.

É geralmente representado sob a forma de um jovem imberbe, risonho e festivo, de longa cabeleira loira e flutuante, tendo, em uma das mãos, um cacho de uvas ou uma taça, e, na outra, um tirso (um dardo) enfeitado de folhagens e fitas. Tem o corpo coberto com um manto de pele de leão ou de leopardo, traz na cabeça uma coroa de pâmpanos, e dirige um carro tirado por leões.

Também pode ser representado sentado sobre um tonel, com uma taça na mão, a transbordar de vinho generoso, onde ele absorve a embriaguez que o torna cambaleante. Eram-lhe consagrados: a pega, o bode e a lebre.

Às mulheres que o seguiam como loucas, bêbadas e desvairadas se dava o nome de bacantes.

É considerado também o deus protector do teatro. Em sua honra faziam-se ditirambos na Grécia Antiga e festas dionisíacas.

Segundo o mito, Dionísio ordenou a seus súditos que lhe trouxesse uma bebida que o alegrasse e envolvesse todos os sentidos. Trouxeram-lhe néctares diversos, mas Dionísio não se sentiu satisfeito até que ofereceram o vinho.

O deus encheu-se de encanto ao ver a bebida, suas cores, nuances e forma como brilhava ao Sol, ao mesmo tempo em que sentia o aroma frutado que exalava dos jarros à sua frente. Quando a bebida tocou seus lábios, sentiu a maciez do corpo do vinho e percebeu seu sabor único, suave e embriagador.

De tão alegre, Dionísio fez com que todos os presentes brindassem com suas taças, e ao som do brinde pôde ser ouvido por todos os campos daquela região. A parti daí, Dionísio passou a abençoar e a proteger todo aquele que produzisse bebida tão divinal, sendo adorado como deus do vinho e da alegria.


 

aguda

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DEMÉTER — CERES

Deméter (nome grego) — Ceres (nome romano)

CERES ou DEMÉTER

Deusa mãe da Terra; função de proteger, abençoar e garantir a fertilidade; arte de semear, colher e fabricar o pão; potencial de nutrição; não pertencer a ninguém; arquétipo materno; descobrir razão para viver; posse e obstinação; necessidade de acompanhar os ciclos da vida; tem características taurinas.

DEMÉTER

Deusa das colheitas, dispensadora dos cereais e dos frutos, negou seus dons quando Zeus permitiu que Hades lhe levasse a filha, Perséfone, para o inferno. Houve fome até que se chegou a um acordo.

Perséfone só passaria no inferno um terço do ano. Deméter se abrandou e as colheitas tornaram a florescer.

CERES

Em grego Deméter. Filha de Saturno e Ops e irmã de Júpiter. Ceres é a deusa da terra cultivada, e, por conseguinte, da agricultura. Desposou um filho de Júpiter e gerou Pluto, o deus da riqueza.

Viajou longamente em companhia de Baco, ensinando aos homens a arte de cultivar os cereais. Com Júpiter teve duas filhas, Ferefate e em seguida Prosérpina que foi raptada por Plutão enquanto colhia flores.

Inconsolável com a perda da filha, Ceres acendeu uma tocha no vulcão Etna e saiu a sua procura.

Fatigada de tanto caminhar, deteve-se na corte de Céleo, que a acolheu com bondade. Ceres retribuiu ensinando ao rei e seu filho a agricultura.

De lá Ceres foi à Lícia, onde transformou os camponeses em rãs pois tinham sujado as águas que ela queria beber. Ficou sabendo da Ninfa Aretusa, que Prosérpina tornara-se esposa de Plutão.

Imediatamente subiu aos Céus em seu carro e suplicou à Júpiter que lhe restituísse a filha. Júpiter encarrega Mercúrio, para quem os caminhos para o inferno não tem mistério, de trazer Prosérpina.

Infelizmente a jovem por ter comido um bago de romã ficou ligada para sempre aos infernos...

Como consolo à Ceres, ficou estabelecido que Prosérpina desceria anualmente ao reino do seu esposo, durante a estação hibernal, quando a terra repousa; o resto do ano em companhia de sua mãe.

Ceres contente voltou a trabalhar pela alimentação dos mortais. Conta-se que na antiguidade ninguém poderia morrer sem que Prosérpina lhe cortasse o fio de cabelo que o ligava à vida.

O culto de Prosérpina foi bastante desenvolvido na Sicília. Ela presidia os funerais. Os amigos do morto cortavam os cabelos e os jogavam numa fogueira, em honra à deusa infernal.

Entre os arcadios, afirmava-se que Prosérpina fazia reencontrar os objetos perdidos.

III DEMÉTER III

Deusa da fertilidade e patrona dos mistérios na mitologia grega, Deméter é sempre desenhada na figura de uma mulher bonita, madura e séria. Seus símbolos são espigas de milho e uma tocha.

Entre os romanos a deusa das colheitas chamava-se Ceres. Deméter amava ardentemente Perséfone, sua filha. Perséfone foi raptada por Hades aparentemente com o consentimento de Zeus.

A mãe procurou desesperadamante por sua filha em todos os lugares, quando soube do ocorrido, retirou seus poderes de fazer crescer os frutos e os grãos da Terra.

Assim, Zeus foi obrigado a interferir na questão e ordenou que Hades devolvesse a filha de Deméter, desde que Perséfone não houvesse comido nada enquanto estivera no inferno (reino de Hades).

Tinha comido sim, grãos de romã, símbolo do casamento. Zeus decidiu então, depois de um acordo com Deméter, que Perséfone deveria permanecer um terço do ano no inferno com o marido e dois terços do ano no Olimpo com a mãe.

Esta história simboliza o porquê as frutas crescem em determinadas fases do ano e em outras não. A palavra cereal deriva-se do nome Deméter na mitologia romana (Ceres). Na Grécia, o templo de Elêusis era dedicado ao culto de Deméter.

Sua carta expressa para o consulente felicidade, fecundidade, fertilidade, perseverança, multiplicação, amor materno (intenso pelos filhos), preocupação, perseverança, investigação e sacrifício.

Indica ainda, o oculto, misterioso ou paranormal. Deméter ou a grande mãe, é representada pela lua cheia, é a deusa mãe, o grande ventre da Terra, símbolo do amor incondicional, da energia e da afetuosidade.

Quando Deméter está no sentido invertido, expressa como todas as outras cartas, traços negativos, superstição, exacerbada, esterilidade, experiência sem sucesso, sentimento de posse pelos filhos em excesso ou abandono do dever e futilidade.

Se Deméter sai para os homens, significa que podem ser bons fazendeiros, jardineiros e filósofos. Para as mulheres significa que elas devem evitar homens muito emocionais ou possessivos, já que podem dificultar as habilidades delas intelectualmente e até como mães.

Uma grande vantagem das pessoas muito influenciadas por Deméter sobre as outras, é a capacidade em se adaptar às diversas situações ou ambientes.

Numa analogia com o Tarôt de Marselha, Deméter corresponde à Imperatriz, símbolo da fertilidade e intuição.

 

aguda

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Pan Inuus Faunus

Pã (mitologia)


Pã (Lupércio ou Lupercus em Roma) era o deus dos bosques, dos campos, dos rebanhos e dos pastores na mitologia grega. Residia em grutas e vagava pelos vales e pelas montanhas, caçando ou dançando com as ninfas. Era representado com orelhas, chifres e pernas de bode. Amante da música, trazia sempre consigo uma flauta. Era temido por todos aqueles que necessitavam atravessar as florestas à noite, pois as trevas e a solidão da travessia os predispunham a pavores súbitos, desprovidos de qualquer causa aparente e que eram atribuídos a Pã; daí o nome pânico.

Os latinos chamavam-no também de Fauno e Silvano.

Tornou-se símbolo do mundo pagão por ser associado à natureza e simbolizar o universo. Em Roma, chamado de Lupércio, era o deus dos pastores e de seu festival, celebrado no aniversário da fundação de seu templo, denominado de Lupercália, nos dias 15, 16 e 17 de fevereiro. Pã foi associado com a caverna onde Rômulo e Remo foram amamentados por uma loba. Os sacerdotes que o cultuavam vestiam-se de pele de bode.

Nos últimos dias de Roma, os lobos ferozes vagavam próximos às casas. Os romanos então convidavam Lupercus para manter os lobos afastados.
Pã e Syrinx, quadro de Nicolas Poussin (1637)
Pã e Syrinx, quadro de Nicolas Poussin (1637)

Pã apaixonou-se pela ninfa Arcadiana Syrinx, que rejeitou com desdém o seu amor, recusando-se a aceitá-lo como seu amante pelo facto de ele não ser nem homem, nem bode.

Pã então perseguiu-a, mas Syrinx, ao chegar à margem do rio Ladon e vendo que já não tinha possibilidade de fuga, pediu às ninfas dos rios, as náiades, que mudassem a sua forma. Estas, ouvindo as suas preces, atendem o seu pedido a transformando em bambu. Quando Pan a alcançou e a quis agarrar, não havia nada, excepto o bambu e o som que o ar produzia ao atravessá-lo.

Quando, ao ouvir este som, Pã ficou encantado, e resolveu então juntar bambus de diferentes tamanhos, inventando um instrumento musical ao qual chamou syrinx, em honra à ninfa. Este instrumento musical é conhecido mais pelo nome de Flauta de Pã, em honra ao próprio deus.

Pã teria sido um dos filhos de Zeus com sua ama de leite, a cabra Amaltéia. Seu grande amor no entanto foi Selene, a Lua. Em uma versão egípcia, Pã estava com outros deuses nas margens do Rio Nilo e surgiu Tífon, inimigo dos deuses. O medo transformou cada um dos deuses em animais e Pã, assustado, mergulhou num rio e disfarçou assim metade de seu corpo, sobrando apenas a cabeça e a parte superior do corpo, que se assemelhava a uma cabra; a parte submersa adotou uma aparência aquática. Zeus considerou este estratagema de Pã muito esperto e, como homenagem, transformou-o em uma constelação, a que seria Cápricórnio.
 

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Kastor & Polydeukes

Castor e Pólux

Na mitologia grega os Dióscuros (em grego, Διόσκουροι, Dioskouroi), Castor e Polideuco (Κάστωρ και Πολυδεύκης), na mitologia romana os Gemini ("gêmeos", em latim) ou Castores, Castor e Pólux eram os filhos gêmeos de Leda e os irmãos de Helena e Clitemnestra. Kastor é o grego para "castor", e poludeukeis significa "muito doce".

Por ser filho de um deus, Pólux foi agraciado com o dom da imortalidade. Por serem inseparáveis, quando Castor morreu, Pólux recusou a imortalidade enquanto permanecesse separado de seu irmão. Como Zeus, seu pai, não podia convencer Hades, o deus dos mortos a trazer Castor de volta à vida, ficou decidido que os dois irmãos passariam metade do ano nos infernos, e outra metade no Olimpo. Existe outra versão na qual Zeus transforma Castor e Pólux na constelação de Gêmeos.

Tudo começou com Leda, que havia recentemente desposado Tíndaro, herdeiro do reino de Esparta. Zeus, fascinado com a beleza da jovem, deseja unir-se a ela, mesmo sabendo que não seria aceito, sendo ela recém casada. Assim, Zeus assume a forma de um belo cisne e se aproxima de Leda quando ela se banhava num rio. A jovem põe o animal no colo e o acaricia. Meses depois, Leda cai contraída de dor e percebe que do seu ventre haviam saído dois ovos: do primeiro, nascem Castor e Helena, do segundo, Pólux e Clitemnestra. Em cada ovo um filho de Zeus, Helena e Pólux, imortais, enquanto seus irmãos, filhos de Tíndaro, mortais como qualquer ser humano.

Apesar de serem filhos de pais diferentes, Castor e Pólux ficaram conhecidos como os Dióscuros (filhos de Zeus) e cresceram juntos, nutrindo entre si a mais bela amizade. Levados por Hermes à cidade de Pelene, no Peloponeso, os irmãos logo mostraram-se fortes e corajosos. Castor especializou-se em domesticar cavalos e Pólux tournou-se um excelente lutador.

A região do Peloponeso onde moravam era assolada por piratas que incessantemente pilhavam as ilhas e amedrontavam o povo com sua violência desmedida. Castor e Pólux decidem então livrar o arquipélago da ameaça e derrotam o inimigo sozinhos e desarmados, feito que os tornou conhecidos em toda a Grécia como grandes heróis.

Mal haviam retornado da guerra contra os piratas, Castor e Pólux são chamados às terras do Calidão, onde seus pais se conheceram, para matar um enorme e terrível javali, enviado por Afrodite como vingança contra o povo da região, que não lhe havia prestado as devidas homenagens. Quando se revêem vitoriosos, os irmãos são novamente convocados para mais uma missão: conquistar o Velo de Ouro na viagem com Jasão e os Argonautas.

[editar] Rapto de Hilária e Febe

Mas a grande batalha que determinaria os seus destinos aconteceu contra dois outros irmãos gêmeos: Idas e Linceu, herdeiros do reino da Messênia e noivos de Hilária e Febe. Os Dióscuros se apaixonaram perdidamente pelas duas jovens e tentam raptá-las, enfrentando assim a fúria dos messênios. No combate entre as duas duplas, Idas desfere um golpe de lança fatal em Castor, que morre.

Atormentado pela perda do irmão, Pólux suplica a Zeus que devolva a Castor a sua vida. Comovido com tamanha fraternidade, o senhor dos Deuses propõe a única solução para salvar o jovem: Pólux deve dividir a sua imortalidade com o irmão, alternando com ele um dia de vida e outro de morte. Pólux concorda sem hesitações e a partir deste instante os irmãos passaram a viver e morrer alternadamente. Para celebrar tamanha prova de amor fraterno, Zeus catasterizou os Dióscuros na constelação de Gêmeos, onde não poderiam ser separados nem pela morte.
 

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Aeolus

Éolo era o deus dos ventos na mitologia grega, sendo o senhor dos outros deuses do vento (Bóreas, Nótus, Eurus e Zéfiro). Era Filho de Poseidon, e vivia na ilha flutuante de Eólia com seus seis filhos e suas seis filhas.

Éolo

Durante sua jornada de volta da Guerra de Tróia, Odisseu foi lançado em sua ilha por Poseidon, que estava irado com o herói que matara seu filho Polifemo. Éolo resolveu ajudar Odisseu, prendendo os ventos em um saco de couro de boi. Prendeu todos, exceto Zéfiro, o vento oeste, que o levaria para Ítaca. Odisseu não poderia abrir o saco até que chegasse em Ítaca. No final da viagem, no entanto, seus homens, curiosos, o abriram, libertando todos os ventos, o que os afastou de Ítaca. A tripulação acabou retornando a Eólia, mas Éolo, irritado, expulsou-os de lá.

Outro Éolo da mitologia grega foi o rei de Tessália. Era o filho de Heleno, antepassado dos helenos, os antigos habitantes da Grécia. Éolo e Enarete tiveram vários filhos: Creteu, Sísifo, Deioneu, Salmoneu, Atamante, Perieres, Cercafas e, talvez, Magnes, e filhas, Calice, Peisidice, Perimele e Alcione. Uma das filhas de Éolo é a mãe do deus Éolo.
 
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