• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Assalto a carrinha de valores com explosivos na A2 - GNR

Satpa

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
9,473
Gostos Recebidos
1
Beja: Assalto a carrinha de valores com explosivos na A2 - GNR



Lisboa, 20 Ago (Lusa) - Uma carrinha de transporte de valores foi hoje de madrugada assaltada na Auto-Estrada do Sul (A2), próximo de Aljustrel, por cinco pessoas armadas que utilizaram explosivos para arrombar as portas, disseram à Lusa fontes da GNR.

A viatura de transporte de valores foi obrigada a parar após acção de três viaturas de alta cilindrada quando circulava na A2, no sentido Norte-Sul, entre os nós de Beja e Aljustrel, cerca das 02:30, precisou a fonte da GNR.

Os assaltantes, munidos de armas de fogo e que conseguiram fugir, utilizaram explosivos para arrombar a porta da carrinha e roubar o dinheiro, adiantou a GNR, sem quantificar o valor furtado.

O passageiro da carrinha de valores ficou ferido sem gravidade, devido a estilhaços de um vidro, referiu também a mesma fonte.

O assalto obrigou ao corte da via mais à esquerda da A2, que às 07:45 ainda se mantinha, para que a Polícia Judiciária possa investigar o caso.



SB

Lusa/fim
 

xicca

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Abr 10, 2008
Mensagens
3,080
Gostos Recebidos
1
Assalto/A2: Assaltantes só levaram notas e fugiram por saída de emergência

Assalto/A2: Assaltantes só levaram notas e fugiram por saída de emergência - GNR

Os homens que assaltaram hoje uma carrinha de transporte de valores na Auto-estrada do Sul (A2) levaram só "dinheiro em notas" e escaparam por uma "saída de emergência" da via, revelou a Brigada de Trânsito da GNR.

O comandante do destacamento de Beja da Brigada de Trânsito (BT), capitão Pedro Rosa, explicou à agência Lusa que os assaltantes, que praticaram o roubo no sentido Norte-Sul, fugiram por uma "saída de emergência", a "cerca de dois quilómetros" de distância do local.

Esta solução permitiu-lhes inverter o sentido de marcha, seguindo depois no sentido Sul-Norte.

"Contávamos que viriam para Sul e montámos o dispositivo policial nessa área, junto das saídas da A2, mas, depois, detectámos que rebentaram com o portão da saída de emergência ao quilómetro 140, atravessaram um viaduto e voltaram a aceder à A2, já no sentido contrário, rebentando com o portão do outro lado", explicou.

Nessa operação, o grupo - que os funcionários da carrinha da Prosegur assaltada referiram ser constituído por "cinco homens" - ainda teve o cuidado de colocar "pregos no chão, junto aos portões", para evitar a perseguição policial.

"Não conseguimos ir no seu encalço e a câmara de vigilância mais próxima na A2 fica a uns três ou quatro quilómetros, pelo que, ainda por cima de noite, não terá captado a situação", disse o mesmo capitão.

A BT da GNR acrescenta que informou a Brisa sobre a inversão de marcha dos assaltantes, desconhecendo o capitão Pedro Rosa se "mais alguma câmara" os terá ou não captado.

"De qualquer forma, as matrículas dos automóveis devem ser falsas", disse, considerando ser também possível que o grupo, à distância, tivesse "outras viaturas preparadas" e estivessem "mais elementos envolvidos".

Durante o assalto - que terá sido preparado para "ser realizado até ao quilómetro 140" de modo a que o grupo pudesse "fugir pela saída de emergência e inverter a marcha" - foram disparados "bastantes tiros para imobilizar" a carrinha de transporte de valores, em que seguiam dois funcionários da Prosegur.

"Os assaltantes dispararam para o motor, para os pneus e para todo o lado para imobilizarem a viatura", adiantou, referindo-se nomeadamente a "dois tiros para o vidro frontal".

Os três veículos automóveis de alta cilindrada usados no assalto "foram no encalço da carrinha, interceptaram-na e imobilizaram-na".

"Quando os funcionários da Prosegur saíram, colocaram engenhos explosivos na parte traseira e rebentaram com a porta", levando "uma quantia não determinada de dinheiro, só em notas, deixando ficar as moedas, que eram muito pesadas", explicou.

Segundo o capitão Pedro Rosa, tratou-se de um trabalho "cirúrgico", que teve de ser executado por "especialistas".

"Para alguém fazer um trabalho daqueles, tem que ser especialista" de modo a "conseguir explodir só com a porta, sem destruir a viatura toda", afiançou.

Quanto aos funcionários da Prosegur, "um conseguiu fugir logo e ao outro ainda lhe apontaram a arma, mas depois deixaram-no ir embora", explicou.

O assalto à carrinha de valores aconteceu esta madrugada, cerca das 02:30, ao quilómetro 138, na zona da freguesia de Canhestros, concelho de Ferreira do Alentejo (Beja), aproximadamente a 12 quilómetros da estação de serviço de Aljustrel.

Um dos funcionários da Prosegur, um homem de 42 anos, residente em Olhão (Algarve), sofreu "escoriações e hematomas", tendo sido assistido no Hospital do Litoral Alentejano (HLA), em Santiago do Cacém, onde recebeu alta por volta das 07:30.

A Polícia Judiciária já esteve no local do assalto e recolheu vestígios que foram enviados para o Laboratório de Polícia Criminal.

A viatura assaltada foi rebocada para as instalações da empresa em Évora, onde chegou às 13:10, escoltada por outro veículo blindado da Prosegur e um veículo ligeiro de passageiros.




RRL/SB.

Lusa
 

edu_fmc

GForum VIP
Entrou
Fev 29, 2008
Mensagens
21,260
Gostos Recebidos
14
Uso de explosivos atípico

Assalto a carrinha de transporte de valores na A2 surpreende autoridades

Uso de explosivos atípico

A utilização de explosivos num assalto a uma carrinha de transporte de valores é considerada por Leonel Carvalho como 'pouco usual '





Uma carrinha de transporte de valores foi assaltada ontem na Auto-Estrada do Sul (A2), próximo de Aljustrel, por cinco pessoas armadas que utilizaram explosivos para arrombar as portas. A viatura de transporte de valores foi obrigada a parar após acção de três viaturas de alta cilindrada quando circulava na A2, no sentido Norte-Sul, entre os nós de Beja e Aljustrel, cerca das 2h30. A empresa Prosegur confirmou ao início da manhã o assalto, limitando-se a dizer que 'os seus colaboradores estão bem', apesar de um deles ter sofrido ferimentos ligeiros, segundo a GNR. 'Este assalto está sob investigação policial e por isso mais não podemos declarar, por razões de segurança. Qualquer pormenor poderia vir a prejudicar a actuação das forças policiais', referiu a empresa.
Por seu lado, o responsável pelo Gabinete Coordenador de Segurança, Leonel Carvalho, explicou que a utilização de explosivos no assalto efectuado contra a carrinha de transporte de valores 'não é comum', em Portugal, salientando, no entanto, que em países europeus 'como no Sul de França', já é um processo mais usual. 'Este assalto só revela e demonstra a sofisticação e preparação por parte dos criminosos. É um ataque claramente bem planeado e executado com profissionalismo e frieza', disse. Leonel Carvalho acrescentou que os explosivos utilizados neste tipo de assaltos não são explosivos convencionais, como os utilizados em pedreiras ou minas, mas antes explosivos dirigidos do género C4 (plástico) ou outros, que permitam uma acção 'dirigida e localizada', Confrontado pelos jornalistas com a proveniência dos explosivos, Leonel Carvalho admitiu que possam ter vindo do estrangeiro: 'Hoje em dia, pelas fronteiras, passam sem dificuldade explosivos, assim como entram armas, rebuçados ou caramelos', disse o responsável pelo Gabinete Coordenador de Segurança.
Do lado dos partidos políticos, o CDS/PP foi o primeiro a reagir e para pedir a presença do ministro Rui Pereira no Parlamento. O deputado Nuno Magalhães considerou o assalto 'um fenómeno extremamente perigoso e que pode causar outras consequências devido aos meios mais sofisticados que envolve', 'Este foi um verão violento que pôs a nu a política de segurança interna do governo, em Julho chamámos o MAI ao Parlamento e a maioria socialista rejeitou', continuou, acrescentando que os democratas-cristãos irão voltar a chamar o ministro da Administração Interna ao hemiciclo.

O assalto na A2 foi contra uma das carrinhas da empresa Prosegur

DR






Fonte: o primeiro de janeiro
 
Topo