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Avião despista-se em Madrid

Hdi

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Segundo o "El Mundo" há 50 mortos

Um avião da Spanair despistou-se ao tentar levantar voo do aeroporto de Barajas. Segundo o "El Mundo", o acidente causou pelo menos 50 mortos e vinte feridos (notícia em actualização).

O acidente ocorreu quando o avião da Spanair tentava descolar do aeroporto de Barajas (Madrid) com destino a Gran Canaria. O site do "El Mundo" está a avançar com a informação de que há pelo menos 50 mortos e vinte feridos. O aparelho estará a arder, causando uma enorme nuvem de fumo.

O avião, do voo JKK 5022, levava 160 passageiros a bordo. O acidente poderá ter sido causado por uma falha de um dos motores do lado esquerdo do aparelho, o que o terá impedido de descolar, acabando por sair da pista e incendiar-se.

Onze veículos dos bombeiros de Madrid estão envolvidos na operação de salvamento. Ainda segundo o "El Mundo", pelo menos 20 pessoas conseguiram sair do avião que se partiu em dois.

Expresso
 

Mr.T @

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E eu que ainda há dias aterrei no aeroporto de Barajas...

É bom que se vá actualizando esta noticia
 

Satpa

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Madrid: Pelo menos oito mortos e 49 feridos (oficial)

Madrid: Pelo menos oito mortos e 49 feridos (oficial)


Pelo menos oito pessoas morreram e 49 ficaram feridas na sequência do acidente que envolveu hoje um avião da companhia espanhola Spanair, em Madrid, informaram à Lusa fontes do governo regional.


As fontes, que referiram que o balanço «ainda é provisório», explicaram que equipas de emergência estão no local do acidente do avião, que se despenhou momentos depois de ter levantado.

Informações preliminares indicam que o avião terá saído da pista, no momento da descolagem, devido a um incêndio num dos motores.

O avião envolvido é o do voo 5022 da Spanair com destino às Canárias e tinha 164 passageiros a bordo -- dois deles bebés -- e uma tripulação de nove pessoas.

O MD-90 com capacidade para 170 passageiros dirigia-se à cidade de Las Palmas de Grã Canaria.

Há pelo menos duas colunas de fumo visíveis do exterior do perímetro do aeroporto, que foi entretanto encerrado.

Equipas de apoio psicológico da Cruz Vermelha foram enviadas para o local para apoio às vítimas e familiares.

No aeroporto está já o presidente da câmara de Madrid Alberto Ruiz Gallardon.


Diário Digital / Lusa
 

Mr.T @

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Acidente aéreo em Madrid

Um avião da companhia aéra Spanair incendiou-se depois de sair de pista no aeroporto de Barajas, em Madrid. De acordo com o jornal El Mundo, o número de mortos poderá superar uma centena. Refere que até agora só foram retiradas com vida 23 pessoas e todas se encontram em estado crítico.

Outros meios de comunicação apontam números mais baixos. O El País elevou para 45 o número de vítimas mortais, enquanto a Cadena Ser refere que estão confirmadas 35 fatalidades.

Até ao momento ainda não foi possível apurar se existem portugueses entre as vítimas ou entre os passageiros. Fonte da secretária de Estado das Comunidades Portuguesas disse ao PortugalDiário que está a tentar apurar estes dados juntos das autoridades locais.

O acidente registou-se no Terminal 4 e trata-se do voo JKK5022. A edição electrónica do diário El Mundo aponta que a aeronave ainda está em chamas e que há uma espessa coluna de fumo visível desde vários pontos da capital espanhola. Segundo o mesmo jornal, a aeronave ter-se-á partido em dois.

O avião da Spanair teria a bordo cerca de 160 passageiros segundo maioria dos media espanhóis - a rádio Cadena Ser aponta contudo que serão 175, nove delas tripulantes. Tinha como destino Las Palmas, capital das ilhas Canárias.

O jornal El País noticia que o acidente aconteceu às 14h45 locais (13h45 em Lisboa) e que já havia tentado levantar voo, mas que teve problemas e terá tido de realizar uma segunda tentativa, aquela em que se registou o acidente. A mesma publicação aponta que este é um voo partilhado o voo Lufthansa LH 255.

O jornal El Mundo refere ainda que uma das explicações avançadas para o acidente foi o incêndio de um dos motores da aeronave, o que a terá impedido de descolar. Testemunhas consultadas pela Telemadrid disseram ter visto um dos motores esquerdo a arder.

No local há várias equipas de emergência da Comunidade de Madrid e onze carros de bombeiros.

Todos os voos com destino a Madrid foram cancelados por precaução, refere o jornal ADN.

O El País recorda que nos últimos dez anos morreram em acidentes aéreos em Espanha 42 duas pessoas. Mas o mais grave aconteceu a 19 de Fevereiro de 1985, quando 148 pessoas perderam a vida em Bilbao.


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Satpa

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Madrid: Mortos podem chegar a 148

Madrid: Mortos podem chegar a 148 (act.)

O número de vítimas mortais do acidente com um avião da Spanair esta quarta-feira em Madrid poderá ascender a 148, segundo fontes médicas.
O avião JKK 5022, com 178 pessoas a bordo, incendiou-se na altura da descolagem.

Segundo as mesmas fontes, até ao momento apenas foram resgatadas com vida 27 pessoas, tendo uma delas morrido a caminho do hospital.

DD
 

Satpa

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«O avião estava cheio de cadáveres carbonizados»

Acidente aéreo em Madrid

«O avião estava cheio de cadáveres carbonizados»

O cenário com que se depararam as equipas de emergência médica quando entraram no avião era dantesco. «Todo o avião estava cheio de cadáveres carbonizados», afirmou um dos médicos ao El Mundo


De acordo com um testemunho, 23 dos passageiros do avião puderam sair com vida e encontram-se em estado crítico. «Os restantes, todos mortos», relata.


Os trabalhos de resgate estão a ser muito complicados e os bombeiros tardaram muito em entrar no avião devido às altas temperaturas que havia dentro do aparelho.


Os bombeiros pediram ajuda a um helicóptero da Comunidade de Madrid para apoiar a apagar o fogo, que se expandia rapidamente.

O incêndio dividiu-se em dois focos e uma grande nuvem de fumo podia ver-se desde o Norte de Madrid sobre o aeroporto.


«É milagroso que tenha havido sobreviventes» , relatou um dos bombeiros. A tragédia mobilizou 170 polícias municipais, 70 bombeiros e 230 clínicos de emergência médica.
SOL
 

xicca

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Avião partiu com atraso devido a problemas na temperatura


O avião, que ardeu na pista de aeroporto de Barajas, em Madrid, terá partido com atraso devido a problemas na indicação da temperatura, mas esse problema não se relaciona com a subsequente falha no motor, assegurou um comandante aéreo da companhia Air Europa.

O piloto explicou que este desfasamento não possui nenhuma relação com o motor do aparelho, cuja disfunção durante a descolagem poderia ter causado a catástrofe. O comandante acrescentou que, até agora o modelo MD 82 foi "um avião muito fiável".

O especialista revelou que a descolagem é o momento mais perigoso do voo e explicou que para levantar voo, um avião atinge, nesse momento, velocidades entre os 220 e 230 quilómetros por hora.



JN
 

xicca

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147 mortos e 26 feridos no aeroporto de Madrid


Um avião da Spanair com 173 pessoas a bordo começou a arder na pista do aeroporto de Barajas, em Madrid, quando levantava voo. Só 28 pessoas foram resgatadas com vida mas em estado crítico.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros português disponibilizou um número para informações: 707 202 200.

Um dos primeiros socorristas a chegar ao local relatou ao 'El Mundo' um cenário dantesco: “Estava tudo cheio de corpos carbonizados”.

Um funcionário da empresa de navegação aérea dos aeroportos espanhóis testemunhou o acidente e reiterou, ao jornal ?El País?, a dimensão da tragédia: “O avião estava todo partido, tudo estava cheio de corpos”.

Ramón García Gallardo, um passageiro que acabara de chegar ao aeroporto de Barajas, em Madrid, às 14.28 horas, vindo de Lima, no Peru, descreveu assim o impacto do acidente: “No terminal 4, quando o nosso avião estava a aterrar, a minha mulher viu uma bola de chamas no final da pista.”

Outra testemunha, Manuel Muela Mata, condutor que viaja diariamente pela R2, também descreveu o que viu: “Fazia o caminho de regresso a casa quando, na saída da Fonte de Saz- Paracuellos del Jarama, vi um avião que vinha directo a mim, pensei que me atropelava. Mas depois o que me chamou a atenção foi ter-se levantado uma enorme nuvem de areia quando ele passou. Vi logo que tinha saído da pista, com a ala esquerda. Reduzi a velocidade e parei quando o avião mudou bruscamente de direcção e bateu com a ala direita no solo. Vi-o a partir-se e vi a explosão.”

O acidente aéreo de hoje no aeroporto de Madrid provocou a morte de 147 pessoas e 26 feridos, confirmou a ministra dos Fomento, Magdalena Alvarez.

Em conferência de imprensa, a governante espanhola confirmou que viajavam no avião da Spanair 173 pessoas, das quais 166 passageiros e sete tripulantes.

Vinte e seis pessoas feridas foram transportadas para vários hospitais em Madrid.

As autoridades instalaram já uma morgue num dos pavilhões do complexo de feiras de Madrid, o IFEMA, para onde se começaram já a deslocar familiares das vítimas.

O governo espanhol declarou três dias de luto oficial e quer os seus membros quer os responsáveis dos partidos da oposição cancelaram as férias enviando mensagens de solidariedade aos sobreviventes e familiares das vítimas.

Enquanto decorrem as investigações preliminares ao acidente - tendo já sido recuperadas as caixas negras do avião - começaram a ser conhecidos os primeiros relatos do acidente.

Trabalhadores do aeroporto descreveram o estado em que ficou o avião, referindo que o aparelho ficou totalmente partido em pedaços e que o embate foi tão forte que um dos motores estava na cabine dos pilotos.

Fonte da Spanair confirmou que o avião sinistrado, um MD-82, foi sujeito à ultima revisão em Janeiro último e, desde aí, não registou qualquer avaria técnica.

Os familiares têm uma linha telefónica disponível para obterem informações (+34 800400200).
 

Mr.T @

GF Ouro
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Acidente aéreo em Madrid: 153 mortos

Um avião da companhia aérea Spanair incendiou-se com 164 passageiros a bordo, entre os quais dois bebés, e nove tripulantes, ao tentar levantar voo da pista no aeroporto de Barajas, em Madrid. De acordo com fontes oficiais, o número de mortos ascende a 153. Foram retiradas com vida 28 pessoas, sete em estado crítico - uma criança de dois anos morreu a caminho do hospital.

Em declarações à edição electrónica do El Mundo, um dos elementos das equipas de emergência contou o que viu ao entrar no aparelho: «Estava tudo cheio de cadáveres carbonizados».

Segundo uma nota colocada no site da Spanair, confirma-se a existência de 173 pessoas - 164 passageiros e nove membros da tripulação. Neste comunicado, a companhia aérea informa que a lista com os nomes dos passageiros apenas será divulgada após informação dada às famílias das vítimas. A Spanair refere ainda que enviou uma equipa de apoio para o aeroporto de Las Palmas, nas ilhas Canárias, o local para onde se dirigia aparelho incendiado, e que trará de avião para Madrid os familiares das vítimas.

Até ao momento ainda não foi possível apurar se existem portugueses entre as vítimas ou sobrevimentes. A secretária de Estado das Comunidades Portuguesas faz um apelo via PortugalDiário.

O acidente registou-se no Terminal 4 e trata-se do voo JKK5022. A edição electrónica do diário El Mundo aponta que o incêndio na aeronave provocou uma espessa coluna de fumo visível desde vários pontos da capital espanhola. Segundo o mesmo jornal, a aeronave ter-se-á partido em dois. As caixas negras já foram recuperadas.

A Spanair informa que o acidente aconteceu às 14h45 locais (13h45 em Lisboa) e que já havia tentado levantar voo, mas que teve problemas e terá tido de realizar uma segunda tentativa, aquela em que se registou o acidente. Este era um voo partilhado o voo Lufthansa LH 255. A TAP não vendeu bilhetes para este voo.

O jornal El Mundo refere ainda que uma das explicações avançadas para o acidente foi o incêndio de um dos motores da aeronave, o que a terá impedido de descolar. Testemunhas consultadas pela Telemadrid disseram ter visto o motor esquerdo a arder. À Cadena Ser, uma testemunha no local relata também a explosão do motor esquerdo do aparelho.

Atraso de 3 minutos salva casal

No local estão várias equipas de emergência da Comunidade de Madrid e mais de 200 bombeiros, que levam os feridos para os hospitais da comunidade de Madrid. Os mortos, à semelhança do que aconteceu com a tragédia de 11-M, estão a ser levados para a estação de Ifema.

O El País recorda que nos últimos dez anos morreram em acidentes aéreos em Espanha 42 duas pessoas. Mas o mais grave aconteceu a 19 de Fevereiro de 1985, quando 148 pessoas perderam a vida em Bilbao.

O governo de Jose Luis Zapatero decretou três dias de luto.


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edu_fmc

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Explosão de avião espalha rasto de morte em Madrid

Acidente em Barajas causa 147 vítimas

Explosão de avião espalha rasto de morte em Madrid

Com 173 pessoas a bordo, o MD-82 da Spanair caiu ao descolar, matando 147 pessoas. A Espanha declarou três dias de luto





O mais grave acidente da aviação comercial em Espanha desde 1985 ocorreu ao início da tarde de ontem no aeroporto de Madrid. Eram 14h45 locais (13h45 em Lisboa) quando o voo JK5022 da companhia Spanair se fez à pista de Barajas, subindo alguns metros antes de cair. O aparelho, um McDonnel Douglas MD-82, levava a bordo 164 passageiros – dois bebés – e uma tripulação de nove pessoas e estava em plena manobra de descolagem, quando um incêndio ocorreu num dos motores da asa esquerda. Segundo o El País, testemunhos apontam para a possibilidade do avião ter partido com uma hora de atraso, por problemas técnicos, situação que, até à hora de fecho desta edição, não tinha sido confirmada por qualquer autoridade. Fonte da Spanair confirmou que o avião sinistrado foi sujeito à ultima revisão em Janeiro último e, desde aí, não registou qualquer avaria técnica.
Ao fim da tarde surgiu a confirmação da morte de 147 pessoas e a existência de 26 feridos, pela voz da ministra do Fomento, Magdalena Alvarez. O governo espanhol declarou três dias de luto e quer os seus membros quer os responsáveis da oposição cancelaram as férias em sinal de luto. Até à hora de fecho da edição, não havia registo de portugueses a bordo do MD-82.

Voo JK5022 da companhia Spanair caiu depois de descolar e com o motor da asa esquerda em chamas






Fonte: O primeiro de janeiro
 

edu_fmc

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'Nunca vi nada tão parecido com o inferno'

Testemunhas descrevem cenário dantesco

'Nunca vi nada tão parecido com o inferno',





Numa reacção rápida, as autoridades colocaram no local do acidente quatro hospitais de campanha, 230 funcionários de urgência médica, 170 polícias, 70 bombeiros e mais de 50 ambulâncias. Uma morgue foi instalada num dos pavilhões do complexo de feiras de Madrid, o IFEMA, local para onde os familiares das vítimas eram dirigidos. A pouco e pouco, Espanha começava a lidar com o cenário dantesco e com a tragédia provocada pela queda do MD-82. Sob anonimato, e em declarações ao El País, um funcionário dos Aeroportos Espanhóis e Navegação Aérea, testemunha do acidente, não escondeu o horror perante a dimensão da tragédia. 'O avião estava todo partido e havia corpos por todo o lado', descreveu. O chefe do posto de espera das ambulâncias junto do sinistrado, Luís Ferreras, e um dos guardas-civis presentes na zona do acidente, Guillermo Altares, não esconderam a dificuldade em trabalhar no local. A mesma dificuldade de um agente sem nome: 'nunca vi nada tão parecido com o inferno',

Estado das vítimas impressionou equipas de socorro





Fonte: O primeiro de janeiro
 

Satpa

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Corpos levarão dois dias para serem identificados

Espanha: Corpos levarão dois dias para serem identificados


A ministra do Desenvolvimento espanhola, Magdalena Alvarez, afirmou esta quinta-feira que serão necessários dois dias para identificar os corpos dos 153 mortos no acidente do avião MD-82 da companhia Spanair, que se incendiou na quarta-feira durante a descolagem no aeroporto de Madrid.

«Até agora, os corpos estão a ser identificados pelas impressões digitais. Mas, alguns deles, terão de ser investigados pelo DNA», disse.

O Ministério do Interior espanhol informou que dez especialistas em análises de DNA estão a trabalhar na identificação dos corpos, muitos dos quais ficaram carbonizados.

O acidente ocorreu pouco antes das 15:00 locais, quando o avião, um McDonnell Douglas MD82 da companhia Spanair com destino a Las Palmas, com 164 passageiros e nove tripulantes a bordo, caiu perto de uma das pistas do aeroporto madrileno de Barajas e pegou fogo.


DD
 

Satpa

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Equipas de bombeiros retomam operações na zona do sinistro

Equipas de bombeiros retomam operações na zona do sinistro

Equipas de bombeiros retomaram hoje ao início da manhã as operações de rastreio na zona do aeroporto de Madrid em que caiu quarta-feira o avião da Spanair, no intuito de procurar restos de pessoas ainda não identificadas


Os trabalhos no local do acidente, o final da pista 36 do aeroporto de Barajas, tinham sido suspensos ao início da madrugada, tendo permanecido no local alguns elementos dos serviços de emergência.

Mais de 500 pessoas trabalharam no apoio imediato às vítimas e no transporte dos sobreviventes para os hospitais, onde hoje se encontram 19 dos passageiros, vários em estado grave ou crítico.

O aeroporto em si retomou praticamente a normalidade total com ligeiros atrasos hoje de manhã, que se consideram "normais". Os voos da Spanair previstos também sairão às horas marcadas.

Passageiros que têm que voar hoje de manhã admitiram algum nervosismo, mas o processo de "check in" decorria sem incidentes.

As atenções concentram-se também no pavilhão seis da Feira Internacional de Madrid (IFEMA) onde foi instalada a morgue para a realização de autópsias e identificação dos 153 mortos.

Desespero e dor são os sentimentos dominantes entre os familiares e amigos das vítimas que têm que realizar o doloroso processo de identificação dos corpos que em alguns casos, e devido ao seu estado, poderá ser demorado.

Mais de 150 pessoas viajaram propositadamente das Canárias para identificar as vítimas e acompanhar os sobreviventes.

Equipas de psicólogos, médicos forenses e elementos dos corpos médico e de emergência estão no local para prestar toda a assistência necessária.

O rei Juan Carlos deverá hoje deslocar-se à IFEMA e visitar os feridos hospitalizados.


Lusa/SOL
 

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Spanair: proíbem imagens do local do acidente

O juiz responsável pela investigação do acidente aéreo ocorrido no aeroporto de Madrid proibiu a difusão pelos meios de comunicação social de imagens dos destroços captadas por elementos das Emergências de Madrid, referem fontes jurídicas citadas pelo jornal «ABC».

Vários elementos dos serviços de emergência que acorreram ao sinistro filmaram e fotografaram o local, como acontece sempre em acidentes, sendo que posteriormente cedem esse mesmo material aos media.

Bombeiros retomam buscas no local do acidente
«Vimos uma bola de fogo no final da pista»


Os repórteres de imagem profissionais viram-se impossibilitados de aceder ao local do acidente, devido a um cordão de segurança, pelo que apenas captaram imagens de uma coluna de fumo à distância, bem como do movimento constante de ambulâncias e outros veículos de auxílio ao acidente


IOL
 

Satpa

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Gelados no silêncio

Gelados no silêncio

José Miguel Gaspar, em Madrid

Madrid parou durante um minuto e reuniu-se na Praça Cibeles. Chorou-se e houve indignação.

“Que Deus tenha glória deles”, disseram as duas mãos de Maria Gimenez, 76 anos, os nós dos dedos brancos de tanto apertar. “Que posso eu fazer? Estou aqui porque não posso fazer mais nada”. Maria e muitos muitos mais pararam ao meio-dia (11:00 em Lisboa) num minuto de silêncio nacional, o primeiro de três dias de luto, para que todos se lembrassem daquilo que ninguém esqueceu: foram 153. 153 mortos, queimados, ossos e alma esfumados no ar.

Horrorizados, os madrilenhos pararam ao meio-dia, centenas deles simbolicamente parados na Praça Cibeles, a comunidade municipal toda alinhada nas escadas do Palácio das Comunicações, também Mariano Rajoy, do PP, fatos escuros debaixo da amarela e rubra bandeira a meia haste. Foi ali que se uniram todos, no coração da capital espanhola, ali onde se celebra e se chora cada vez que alguma coisa é só deles e de mais ninguém.

31 graus, mas gelados no silêncio, anónimos. “São pessoas. Homens e mulheres, meninos, bebés, meu Deus, quer estar ao lado deles”. É Guillermina Garcia, 68 anos, cozinheira jubilada. “Venho aqui porque me dói, porque não sei o que fazer senão unir-me a outros que se sentem como eu”. Guillermina tem uma filha a viver nas Canárias. “Não dormi, toda a noite sentada na minha escuridão”.

Davam as mãos, Manuel e Ursulla, 67 anos cada um, caras brancas, cabisbaixas. “Não, não tínhamos lá família, mas todos somos a Humanidade, não somos?”. Somos a pergunta sem resposta. Ursulla: “Como pode isto acontecer, como? O que podemos nós fazer? Tenho tanta pena, tanta pena. Só quero estar aqui ao lado dos que já estão no céu”.

Ninguém tem culpa, senhor, dizia Ursulla a querer calar Carlos Torres, 42, técnico informático. “Não me conformo. Não é hora de silêncio; estava à espera que alguém gritasse ‘assassinos!’. Sim, quem dirige aquela companhia (Spanair) e permite que um avião naquelas condições possa voar cheio de passageiros é um assassino”. Reafirma Carlos: está aqui pela impotência da morte. Pergunta. “Que podemos nós fazer por quem já morreu?”. Responde a indignação. “Podemos gritar por eles. Gritar aos culpados. Eu não vejo aqui diferença entre terrorismo e negligência – porque quem é negligente também é terrorista”.

Solidário mas sem silêncio estava Martin Sagrera, 72 anos, “sociólogo e cidadão”. Segurava brancas folhas A4 de letras negras: “Funeral de Estado. Civil para todos”. Reclamava uma coisa simples: “Que se cumpram os direitos humanos, que se respeitem os mortos – não podemos fazê-los passar por uma coisa que não são. São todos católicos? Não sabemos”. Martin quer “um funeral de honras de Estado. Mas laico. E constitucional”.

Ao fundo, dispersado, já dobrara o dia, Paseo del Prado acima, Luís segurava baixo um trompete. Acabar de soprar “Caminemos”, um bolero lento de que gosta particularmente Luís, 56 anos, madrilenho ali parado com Espanha, ‘bluesman’ do fundo do coração de Miles. “Não consigo dizer nada. Só consigo tocar. Só tocar”. Ficaria ali até à tardinha, curvado no sopro dourado, estojo vermelho aberto às moedas, até que fosse a hora dos mágicos cansaços e dos abraços de Espanca, até à hora em que o dia muda o manto para a a fundura da noite.


JN
 

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Mulher que morreu salvou filha ao entregá-la aos bombeiros

Espanha/Acidente: Mulher que morreu salvou filha ao entregá-la aos bombeiros

21 de Agosto de 2008, 20:35

Madrid, 21 Ago (Lusa) - Uma das mulheres que morreu no acidente aéreo ocorrido quarta-feira, em Madrid, salvou a sua filha de 11 anos, quando a entregou a um bombeiro por entre os destroços do avião.

O bombeiro, Francisco Martínez, relatou hoje como resgatou a menina, depois da mãe a entregar pelas suas próprias mãos, numa tentativa de a salvar.

A mãe, Amália Filloy, de Fregenada (Salamanca), morreu junto de outra filha, de 14 anos, enquanto o marido, José Alonso, e Maria, de 11 anos, estão internados num hospital de Madrid, sem que a sua vida corra perigo.

Francisco Martínez confessou, em declarações à imprensa, que continua a estar "muito impressionado" com a tragédia e que teve de receber assistência psicológica.

O bombeiro contou ainda que conseguiu resgatar com vida outras duas crianças dos destroços do avião da companhia Spanair e que gostaria de visitar Maria no hospital para lhe contar como foi salva pela mãe.

Francisco Martínez adiantou também que alguns dos passageiros que sobreviveram ao acidente, que provocou 153 mortos e 19 feridos, conseguiram sair do meio dos destroços "pelos seus próprios meios".

O bombeiro disse igualmente que viu "tudo a preto e branco" e que teve múltiplas lesões provocadas pelos destroços do avião.


VAM.

Lusa/fim
 

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Motor esquerdo do avião não se incendiou, diz imprensa

O motor esquerdo do avião da Spanair que se despenhou no aeroporto de Madrid não se incendiou, diz a imprensa espanhola. O El Pais diz que peritos já viram imagens do acidente e que confirmam esta questão.

O motor esquerdo do avião da Spanair que se despenhou no aeroporto de Madrid não se incendiou, noticiaram alguns jornais espanhóis esta sexta-feira, com base no visionamento de vídeo do acidente por parte de peritos.

«O avião elevou-se e depois despenhou-se no solo e incendiou-se», escreve o El Pais, que indica que as imagens gravadas pela empresa que controla os aeroportos espanhóis, não disponibilizadas ao público, mostram que esta explosão não aconteceu.

Ouvido pela El Pais, o director da Aviação Civil espanhola, Manuel Bautista, assegurou que se tratou «mais de uma disfunção» e que um «problema no motor não pode ter sido a causa do acidente».

O ABC, que cita fontes próximas da investigação, diz que o avião não tinha suficiente potência na descolagem, ao passo que o El Mundo, citando fontes da aviação civil, fala na existência de peças do motor esquerdo que se terão desprendido do motor.

Este acidente, que envolveu um MD-82 da Spanair e matou 153 pessoas, foi o pior desastre aéreo em Espanha nos últimos 25 anos.

TSF
 

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Spanair: «Aviões concertados com fita-cola e silicone»

Trabalhadores do aeroporto de Barajas, em Madrid, denunciam «desleixo» na manutenção e segurança dos aparelhos e pressões para os colocar em voo. Acidente com avião da Spanair matou 153 pessoas.

«Tudo se arranja com fita-cola e silicone», disse um funcionário do aeroporto de Barajas, ex-sindicalista da espanhola Ibéria, citado pelo El Mundo.

Inquiridos sobre as causas do acidente, ainda em investigação, vários trabalhadores do aeroporto de Barajas apontam o dedo a possíveis «falhas no serviço de manutenção» da companhia aérea, a segunda maior de Espanha, provocadas pela necessidade de poupar custos.

O antigo sindicalista diz que a manutenção dos aviões foi reduzida nos últimos anos de uma «forma preocupante». Há uns anos, sublinha, um técnico de manutenção dava uma volta de reconhecimento ao avião, antes da descolagem. Hoje em dia, um funcionário com duas horas de formação é destacado para trabalhos sensíveis.

Pressões financeiras

«O avião tem de sair, aconteça o que acontecer», já que «a única coisa que conta é a pontualidade e encher aviões», acrescentou o responsável. Os aparelhos chegam a partir com «avarias menores», como portas de emergência que não abrem, denuncia.

A Spanair, está a atravessar uma crise financeira profunda, num contexto de aumento dos preço dos combustíveis, que implicou despedimentos (1100 dos seus 3300 trabalhadores), congelamento de salários e abandono de rotas com pouca procura, ficando os voos concentrados em Madrid, Barcelona e Palma de Maiorca.

A companhia aérea diz que o aparelho que se despenhou na quarta-feira em Madrid passou todos os testes de segurança, uma tese que não convence os familiares das vítimas, que aguardam os resultados da investigação ao sinistro.

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